Monthly Archives: maio 2015

Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação de leite aos prematuros

Como parte das ações em comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, o Ministério da Saúdelançou, nesta quarta-feira (20), em Brasília, campanha nacional para incentivar o ato da doação. A campanha deste ano, que tem como tema “Seja doadora de leite materno e faça a diferença na vida de muitas crianças”, é direcionada aos bebês prematuros. Além da ministra interina da Saúde, Ana Paula Soter, o evento contou com a presença da atriz e apresentadora Maria Paula, que recebeu em 2012 o título de Embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, devido ao seu envolvimento e dedicação à causa.

Confira a apresentação

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Brasil defende agenda global contra obesidade infantil

O governo brasileiro está preocupado com a obesidade infantil. O assunto foi um dos temas abordados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante seu discurso na 68ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, que acontece nesta semana em Genebra (Suíça). O ministro defendeu mais esforços no enfrentamento da obesidade infantil e propôs à Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável pelo encontro, que a discussão seja tema da próxima assembleia. Para o ministro, o desafio é que países em desenvolvimento não migrem da desnutrição para o excesso de peso, como aconteceu em muitos países, como o Brasil.

Dados do governo federal apontam que o percentual de crianças entre 5 e 9 anos de idade com excesso de peso chega a 33,5% no país. Já na adolescência, o quantitativo é de 20,5%. Nos países ricos, a meta será de reduzir a nova geração que está acima do peso. A ideia é que seja discutida uma série de iniciativas para reverte essa tendência mundial. O excesso de peso e a obesidade são fatores de risco para doenças como diabetes, hipertensão e câncer.

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Cadernos de Saúde Pública debate vigilância em tuberculose

O perfil do volume 31, número 4, da revista Cadernos de Saúde Pública está muito interessante. A começar pela tuberculose, que tem no editorial O Brasil precisa de um sistema nacional de vigilância de óbito por tuberculose? a defesa da implementação de sua vigilância nos moldes dos programas bem-sucedidos de vigilância de óbitos infantis, mulheres em idade fértil e causas mal definidas. Já na seção Perspectivas, o editor associado, Mário Scheffer, discute as implicações da abertura para o capital estrangeiro proporcionada pela Emenda Constitucional recém-aprovada. As dificuldades na pesquisa qualitativa, e sua qualidade, são trabalhadas em artigo coautorado pela pesquisadora da Ensp Maria Cecília Minayo, editora-chefe do periódico Ciência & Saúde Coletiva. Confira os demais destaques da publicação.

Em Percepção de pesquisadores médicos sobre metodologias qualitativas, Stella Regina Taquette e Adriana de Oliveira Rodrigues, ambas da Uerj, junto com Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz), buscaram verificar a percepção de médicos sobre o método qualitativo de pesquisa. Por meio de entrevistas com questões sobre o perfil acadêmico do médico e perguntas abertas a respeito do método, foram entrevistados 42 profissionais, sendo 18 com experiência no método qualitativo e 24 com o quantitativo. Os resultados evidenciaram que o conhecimento sobre o qualitativo é quase nulo entre os pesquisadores ‘quantitativistas’, os quais não valorizam a pesquisa qualitativa, embora alguns percebam que seria importante ter uma postura mais compreensiva na prática clínica. Outros só a veem como subsidiária ao quantitativo. As principais dificuldades da maioria são: falta de formação, tempo longo despendido nos estudos empíricos e dificuldade de publicação. Todos os entrevistados criticaram o mau uso do método, e os ‘quantitativistas’ ressaltaram, como problema, sua não reprodutibilidade. As autoras concluem que ampliar o uso do método qualitativo por médicos exige investimento na formação desde o início da graduação e participação em projetos de pesquisa.

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Carboidrato obtido do soro de queijo aumenta imunidade a doenças

O leite materno humano tem carboidratos, chamados oligossacarídeos, que servem de alimento para bactérias benéficas, como a Bifidobacterium infantis.

Segundo Daniela Barile, professora do Instituto de Ciências e Tecnologia de Alimentos da University of California em Davis, Estados Unidos, ao se proliferar e colonizar o intestino, essas bactérias benéficas aumentam a imunidade e ajudam a proteger os bebês de infecções e doenças causadas por micróbios prejudiciais à saúde, como a Escherichia coli.

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Terapia celular melhora quadro de diabetes em camundongos

Após induzir o desenvolvimento de diabetes tipo 2 em camundongos com uma dieta rica em gordura, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trataram os animais com injeções de células-tronco mesenquimais.

A terapia, além de diminuir o processo de morte das células produtoras de insulina no pâncreas, aumentou a sensibilidade a esse hormônio no organismo dos roedores e reduziu de forma prolongada as taxas de glicemia no sangue.

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ONG alerta para aumento de casos de derrame precoce; saiba identificar os sintomas

Se você acredita que derrames afetam apenas idosos, pense de novo. Esse é o alerta feito por uma organização britânica, que divulgou um relatório revelando um crescimento “preocupante” de casos da doença entre homens e mulheres mais jovens, ou seja, de 40 a 54 anos.

Erradicação da malária é tema de Escola São Paulo de Ciência Avançada

O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) seleciona, até 31 de maio, alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorado brasileiros e estrangeiros para a Escola São Paulo de Ciência Avançada para a Erradicação da Malária, que será realizada em São Paulo (SP) de 22 de setembro a 2 de outubro.

O evento é organizado no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade de apoio da FAPESP.

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Toxina em ração de aves de abate tem de ser controlada

Entre janeiro e agosto de 2014, a exportação de frango do Brasil para a Rússia cresceu 36% em relação ao mesmo período de 2013. E o estado onde mais se abatem as aves é o Paraná, responsável por 29,18% da produção aviária do País. Porém, para especialistas, a avaliação da alimentação desses animais merece atenção especial. Isso porque a ração consumida por eles, em muitos casos pode estar contaminada por micotoxinas, substância produzida por fungos, e que ao serem ingeridas podem causar efeitos agudos.

E sobre esses efeitos no organismo das aves, uma revisão bibliográfica realizada por pesquisadores dos Departamentos de Nutrição Animal e de Engenharia de Alimentos, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, em Pirassununga, buscou descrever os principais efeitos da toxina sobre o desempenho zootécnico na produção de frangos de corte, as alterações nas matérias-primas de ração e os avanços científicos em metodologias desintoxicação biológica.

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Proteínas indicam condições sanitárias de ovos de codorna

No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, estudo do pesquisador Adriano Aquino identificou proteínas no albúmen (clara) e nas gemas de ovos de codorna japonesa que podem servir como biomarcadores das condições higiênico-sanitárias antes do consumo. As proteínas localizadas pelo laboratório do Grupo de Bioanalítica, Microfabricação e Separações (Bio MicS) do IQSC atuam contra o crescimento bacteriano e sofrem degradação quando os ovos são estocados a temperaturas elevadas, o que pode causar contaminação alimentar. A pesquisa foi orientada pelo professor Emanuel Carrilho.

Biomarcadores referem-se a moléculas que podem ser medidas experimentalmente e indicam a ocorrência de uma determinada função normal ou anormal de um sistema orgânico como por exemplo, ovos. O estudo descobriu a presença de algumas proteínas indicadas como potenciais marcadores biológicos para a avaliação de controle de qualidade. Para a identificação, foram realizados experimentos empregando ferramentas omicas, próprias para análise em escala molecular, como eletroforese em gel de acrilamida e espectrometria de massas.

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Atriz leva doença mental do morador de rua para os palcos

Há alguns anos, quando a atriz e dançarina Evinha Sampaio andava pelas ruas de São Paulo e via um morador de rua com doença mental passando por algum tipo de surto, ela se sentia angustiada. Após presenciar alguns desses surtos, e sem ter como agir a respeito, ela refletiu e percebeu que era preciso fazer algo mais. Mas como uma atriz poderia contribuir? “Ora eu sou atriz e posso levar essa temática para os palcos!!!”, pensou. E foi assim, a partir de um olhar atento e lúcido sobre a loucura de pessoas que vivem nas ruas, que a atriz decidiu pesquisar o tema no Centro de Experimentação Cênica do Ator (Cepeca) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. A tese de doutorado Dramaturgia de uma nau de corposoutros: uma possibilidade cênica foi defendida em abril de 2014. A pesquisa deu origem à peça teatral Nau do Asfalto.

“O doente mental que mora nas ruas é diferente do usuário de crack, do bêbado, do catador de papel ou do morador de rua comum”, diz Evinha. “Ele vive ‘a solidão dentro da solidão’. Certa vez, eu observei um deles e, de repente, do nada, ele começou a chorar. Essas pessoas vivem dentro de um mundo próprio e não percebem que há um mundo em volta deles. Falam sozinhos, discutem com o nada, gesticulam, fazem movimentos repetitivos, ouvem vozes e repetem o que as vozes dizem. Estão em um universo próprio”, relata.

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