Monthly Archives: março 2015

Instituto do Câncer abre centro de simulação realística em saúde

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) inaugurou no dia 26 de fevereiro um Centro de Simulação Realística em Saúde (CSRS), para o ensino de profissionais da área de oncologia.

Durante as simulações de atendimento, os profissionais terão dificuldades similares às de casos reais. Os bonecos usados imitam os sintomas e sinais vitais de um ser humano, como abertura ocular espontânea, sons cardíacos, movimento pulmonar, podendo ainda transpirar, tossir e vomitar.

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Estudo pode ajudar a prevenir e tratar sepse em diabéticos

Uma nova estratégia com potencial para tratar sepse em portadores de diabetes do tipo 1 foi proposta por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em artigo publicado na revista Science Signaling.

Em experimentos com camundongos diabéticos, o grupo do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) conseguiu reduzir em 40% a mortalidade por sepse ao tratar os animais com uma substância capaz de inibir a síntese de um mediador inflamatório conhecido como leucotrieno B4 (LTB4). Drogas semelhantes já são usadas no combate à asma e outras doenças alérgicas.

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Aparelho une ultrassom e laser para tratar osteoartrose

Um novo aparelho – portátil e de baixo custo – desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, utiliza a técnica de ultrassom (US) associada ao laser, para tratar lesões osteoneuromioarticulares e, também, aliviar as dores provocadas pela osteoartrose, uma doença crônica que compromete as articulações do corpo – segundo especialistas, a população vem adquirindo essa patologia cada vez mais cedo.

A pesquisa dessa nova metodologia, realizada por Alessandra Rossi Paolillo, pesquisadora do IFSC, em conjunto com Fernanda Rossi Paolillo, Jessica Patrícia João, Herbert Alexandre João e com o professor Vanderlei Salvador Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, tem como principal objetivo consolidar as fraturas ósseas, a analgesia, ação anti-inflamatória e reparação de tecidos.

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Modelo avalia qualidade do processo de conversão de energia

Pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP resultou em um modelo para avaliar a qualidade do processo de conversão de energia no corpo humano e seus subsistemas, assim como nos processos bioquímicos do metabolismo. O trabalho foi realizado pelo engenheiro mecânico Carlos Eduardo Keutenedjian Mady em seu doutorado direto, sob a orientação do professor Silvio de Oliveira Junior, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, e co-orientação do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP. A pesquisa poderá auxiliar nos diagnósticos médicos e na análise do desempenho esportivo.

“Esta pesquisa parte da ideia de entender o corpo humano como uma máquina térmica, algo semelhante a uma turbina, um motor ou uma termelétrica”, explica Mady, lembrando que o corpo humano, assim como uma turbina, um motor ou uma termelétrica apresenta um determinado desempenho durante a produção de energia.

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Câncer infantojuvenil compromete orçamento familiar

Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP apontou que o orçamento das famílias diante do cuidado de seus filhos com câncer fica comprometido e que o apoio social fornecido por familiares, amigos e vizinhos é fundamental para o tratamento. Esse drama é relatado por uma das mães entrevistadas: “Não vou te falar que eu passei fome, porque eu tive gente para me ajudar”. Com a pesquisa, a autora Amanda Rossi Marques-Camargo, conclui que são necessárias políticas públicas que atendam as particularidades do câncer, seja ele infantil ou em adultos.

“Mesmo com os auxílios disponíveis aos pacientes com doenças crônicas, a condição do câncer possui particularidades e deve ser visto de forma especial. Aspectos como a baixa imunidade, características do tratamento e custos familiares devem ser levados em conta na elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas”, afirma. Ainda, segundo Amanda, o apoio formal, aquele dado pelos órgãos públicos, não contempla as particularidades do câncer infantil e que não há iniciativas de proteção social específicas para as condições dos pacientes com câncer infantojuvenil.

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Adversários na luta contra a hipertensão

A população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam na saúde física, mas não tem conhecimento de que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados numa dissertação de mestrado desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.
Segundo o autor da dissertação, enfermeiro André Almeida de Moura, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “42% dos entrevistados não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebe que a família não está colaborando com o tratamento.”

Realizado na cidade de Santa Helena de Goiás (GO), o estudo de Moura avaliou 138 pacientes atendidos em seis unidades de saúde do município. “Com 100% de cobertura, foi possível detectar que, mesmo com todos os remédios e ferramentas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a adesão ainda era muito baixa”, conta o pesquisador.
Com a coleta de dados realizada entre novembro de 2012 e abril de 2013, o estudo aponta que apenas 21% dos participantes aderiram ao tratamento medicamentoso e 15,9% cumpriam as recomendações médicas que, de acordo com o enfermeiro, eram a alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e exclusão de bebidas alcoólicas e tabaco.

Contribuição –
De acordo com a pesquisa, que traçou o perfil das pessoas que sofrem com hipertensão na cidade goiana, a maioria dos hipertensos (65,9%) era composta por mulheres com idade média de 60 anos. “Podemos afirmar que o sexo feminino foi prevalente devido às atividades e responsabilidades que as mulheres possuem, seja na vida profissional ou como mãe ou avó”, diz o enfermeiro.

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Banco de dados armazena análises faciais do brasileiro

Equipe de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP acaba de criar um banco de dados com imagens faciais de brasileiros. O trabalho, liderado pelo professor doutor Marco Antônio Moreira Rodrigues da Silva, utiliza tecnologia 3D, Equipe da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto usa tecnologia em 3D, que capta imagens mais fidedignasutilizando uma metodologia não invasiva.

Quando concluído, garante o professor, deverá colocar à disposição dos profissionais de saúde um sistema padronizado (banco de imagens faciais) para auxiliar nos tratamentos, tanto estéticos quanto de problemas bucomaxilofaciais.

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Extremos climáticos devem ocorrer com mais frequência e intensidade em São Paulo

A variação climática observada na Região Metropolitana de São Paulo nos últimos anos – caracterizada por chuvas intensas concentradas em poucos dias, espaçadas entre longos períodos secos e quentes – deve se tornar tendência ou até mesmo agravar nas próximas décadas.

As conclusões são de um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em colaboração com colegas das Universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), de Taubaté (Unitau) e dos Institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e de Aeronáutica e Espaço (IAE), entre outras instituições e universidades do Brasil e do exterior, no âmbito do Projeto Temático “Assessment of impacts and vulnerability to climate change in Brazil and strategies for adaptation option”, apoiado pela FAPESP.

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Os profissionais que veem dentro dos mortos

Muita gente tem uma noção do trabalho dos patologistas forenses, graças à popularidade de seriados de televisão como CSI. Mas há um outro tipo de patologista, menos conhecido, que faz um trabalho não menos importante – e menos macabro.

Diariamente, a médica Simi George abre diversos corpos para tentar descobrir como as pessoas morreram.

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Especialistas esclarecem população sobre casos de malária na região serrana do Rio

Foram confirmados casos de malária em indivíduos com histórico de deslocamento para áreas cobertas por Mata Atlântica ou próximas a ela no estado do Rio de Janeiro. São chamados de casos autóctones, cuja transmissão aconteceu nesse período na região serrana do estado do Rio de Janeiro, entre pessoas que visitaram a localidade. Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que atua como referência em malária para a região extra-Amazônica, tranquilizam a população e orientam como profissionais de saúde, moradores e turistas devem agir em caso de suspeita da doença. Eles reforçam que o diagnóstico rápido é fundamental e divulgam o Malária-Fone, serviço disponível para atender profissionais de saúde que precisem de auxílio em casos suspeitos.

A investigação e monitoramento dos casos autóctones da Mata Atlântica do estado do Rio atendidos pelo ambulatório de Doenças Febris Agudas e diagnosticados pelo Serviço de Parasitologia do INI vem sendo feita desde 2008 por estudos com o Laboratório de Pesquisa em Malária e Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integrantes do Centro de Pesquisa Diagnóstico e Treinamento em Malária da Fiocruz (CPD-Mal).

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