Monthly Archives: novembro 2014

Partilhar habilidades culinárias é uma das recomendações do novo guia alimentar

A empresária Oda Paula Fernandes gosta de reunir familiares e amigos para partilhar receitas simples e saudáveis. Ela conta que aproveita esses momentos para preparar alimentos nutritivos e saborosos, como a torrada de peito de peru, por exemplo. “Sempre que descobrimos uma receitinha prática, gostosa, a gente sempre passa para o outro e aí a gente vai ensinar a fazer aquela receita. Um prato que eu gosto é um prato super simples, super fácil e bem saudável. O pão que eu uso é a baguete. Basta cortar o pão e levar ao forno, quando começa a dourar o pão, retira do forno, pega um dente de alho e passa em cada uma dessas fatias da torrada uma ou duas vezes, e daí vem com a mistura do tomate picado, temperado com a pimenta do reino, com azeite, com o peito de peru, coloca em cima dessas torradinhas. Se for do agrado da pessoa, salpica queijo parmesão ou queijo mussarela ralado, devolve ao forno o suficiente para murchar esse tomate. Cerca de 15 minutinhos é o suficiente para deixar a receita pronta”.

Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias é uma das recomendações do novo Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, lançado neste mês, em Brasília. É o que explica a coordenadora geral de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime. “Para um dieta tenha é importante que tenha uma participação maior de alimentos in natura, minimamente processados, é necessário que se cozinhe em casa, nos ambientes coletivos e, para tanto, é necessário que se transforme alimentos em preparações culinárias. O guia alimentar tem uma mensagem bastante indutora sobre a culinária, porque nós sabemos que as habilidades culinárias têm se perdido de geração em geração .

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Pesquisa analisa Unidades de Pronto Atendimento no Rio de Janeiro

O estudo sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no estado do Rio de Janeiro (RJ) pautou a última sessão científica do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/Ensp), realizada no dia 5 de novembro. O trabalho, coordenado por Luciana Dias de Lima e conduzido por pesquisadores e alunos do grupo Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde da ENSP, teve como objetivo analisar a formulação e implementação da política relacionada às UPA, no período de 2007 a 2013, além de avaliar a organização e funcionamento das unidades, levando em consideração sua relação com outros serviços da rede de atenção às urgências no estado. De acordo com o estudo, a inexistência de vagas em hospitais foi considerada, para 95% dos entrevistados, como o motivo principal para a permanência dos pacientes por mais de 24 horas nas Unidades.

O estudo se apoiou em contribuições das Ciências Sociais para a análise de políticas públicas, valorizando fatores histórico-estruturais, político-institucionais e conjunturais como condicionantes da implantação e funcionamento das Unidades. Procurou-se identificar o contexto de formulação da proposta, os fatores que motivaram a entrada e a permanência das UPA na agenda estadual, os atores, as estratégias e as reconfigurações da política durante sua implementação. A avaliação da organização e funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento, conforme explicou Luciana, considerou as seguintes dimensões: modelo de gestão, gestão do trabalho (forma de seleção e contratação, tipo de vínculo, carga horária, remuneração), perfil dos profissionais (sexo, idade, perfil e tempo de formação, experiência prévia em urgências, entre outros), oferta de serviços e assistência prestada e coordenação do cuidado.

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Saúde do Homem – Os sintomas do infarto agudo do miocárdio

As dores no peito, o desconforto no estômago e dor no braço esquerdo foram alguns dos diferentes sinais que o aposentado Wagner dos Santos, de 59 anos, teve em cinco infartos agudos do miocárdio (IAM). O infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no país, de acordo com a base de dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença.

Mesmo sem histórico familiar de casos, Wagner sofreu os infartos entre os anos 2000 e 2013 e aprendeu a monitorar os possíveis sintomas da doença crônica. No primeiro susto parou de fumar, mudou para uma dieta com baixo teor de gorduras e deu início à prática de atividades físicas. Hoje, cerca de um ano após último incidente, o aposentado mantém apenas a dieta e não se exercita mais.

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Ministério da Saúde lança Guia Alimentar para a População Brasileira

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (5/11) o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes). O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília.

Confira a versão digital do Guia

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Terapia com laser contra a dor tem eficácia comprovada

O laser terapêutico, ou fototerapia com laser de baixa intensidade, acaba de ser comprovado cientificamente como um tratamento eficaz para a dor. Estudo pioneiro do Instituto de Física (IF) da USP mapeou, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios. Assim, consegue reduzir drasticamente a sensação da dor. A pesquisa foi realizada como tese de doutorado do físico Marcelo Victor Pires de Sousa, com orientação da professora Elisabeth Mateus Yoshimura.

“A eficácia do laser no tratamento da dor já havia sido observada clinicamente, mas nosso trabalho foi pioneiro no esclarecimento dos mecanismos de ação da modulação da dor devido à interação de luz laser com neurônios”, diz Sousa. O uso da fototerapia com laser é um complemento ao uso de medicamentos para dor, principalmente para a dor crônica, já que esses remédios podem perder o efeito depois de algum tempo de uso. “Não existe um processo adaptativo para as terapias físicas, o paciente não vai criar resistência a elas”, diz.

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FSP/USP participa da elaboração de novo Guia Alimentar

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou neste dia 5 de novembro, em Brasília, durante reunião no Conselho Nacional de Saúde, o Guia Alimentar para a População Brasileira. O Guia Alimentar, produzido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), substitui versão anterior de 2006. Seu processo de produção foi coordenado pelos professores do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Carlos Augusto Monteiro e Patrícia Constante Jaime. A versão impressa deste documento, de 152 páginas e fartamente ilustrada, será distribuída em todo o País e a versão eletrônica estará disponível na página www.saude.gov.br.

“O Guia contém recomendações que trazem benefícios para as pessoas, para a sociedade e para o planeta”, destaca Carlos Augusto Monteiro, responsável pela orientação da equipe técnica que elaborou a publicação. O processo de elaboração, iniciado em novembro de 2011, incluiu a realização de duas oficinas nacionais com pesquisadores, profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil e oficinas regionais em todas as 27 unidades da federação. A conclusão deste processo envolveu consulta pública que contou com 436 participantes, entre instituições de ensino, órgãos públicos, conselhos e associações profissionais, setor privado e pessoas físicas, e da qual resultaram 3.125 valiosos comentários e sugestões.

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Dengue – 117 municípios em situação de risco e 533 em alerta

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de outubro deste ano revela que 117 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, outros 533 em alerta e 813 cidades com índice satisfatório. A pesquisa, que identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, foi apresentada nesta terça-feira (4), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Na ocasião, também foi apresentado novo boletim da doença, que mostrou redução de casos e óbitos neste ano em comparação com 2013.

Elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano em 1.463 cidades. A pesquisa é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.

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Embalagens podem comunicar alimentação saudável

Em todo o mundo, os consumidores não conseguem optar por uma alimentação saudável devido a falta de entendimento da informação contida nas embalagens, escrita em linguagem técnica. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP pela jornalista Francine Lima, as informações nutricionais obrigatórias sobre os produtos ficam em segundo plano diante da mensagem publicitária da marca. A pesquisadora sugere a realização de estudos interdisciplinares para tornar as embalagens mais compreensíveis ao público em geral.

Francine, que é criadora do canal de vídeos “Do campo à mesa”, mergulhou em uma pesquisa qualitativa que culminou na dissertação de mestrado, Comunicação na promoção da alimentação saudável via rótulos: uma análise dos discursos, defendida no fim de agosto de 2014, na FSP. O objetivo era verificar até que ponto os rótulos dos alimentos comunicam o que é necessário comunicar para funcionar como instrumentos de promoção da alimentação saudável e se eles estão realmente aptos a ajudar as pessoas a escolher os alimentos mais adequados.

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Presença da “Giardia” no esgoto pode contaminar mananciais

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP detectou a presença de Giardia intestinalis, protozoário causador de diarreia em humanos e animais, em 61% das amostras de esgoto bruto coletadas em seis pontos do Estado de São Paulo.

A análise foi feita em locais de grande circulação de pessoas, como os Terminais Rodoviários do Tietê e Barra Funda e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo; o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos; o de Viracopos, em Campinas, e o Emissário Rebouças, em Santos, durante o ano de 2012.

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