Monthly Archives: novembro 2014

Site promove reflexão e disponibiliza informações sobre o SUS

Em comemoração aos 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), foi lançado neste ano o site PenseSUS, uma iniciativa do Instituto de Comunicação e Informação em Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz.

O site visa esclarecer dúvidas tanto para profissionais quanto para o público em geral sobre temas relacionados ao SUS, além de disponibilizar conteúdos referentes ao Sistema Único de Saúde para promover uma ampla reflexão sobre a rede de atendimento como política nacional de saúde no Brasil.

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CONASS Debate – Que saúde você vê?

A saúde tem sido apontada como prioridade e também como principal preocupação dos brasileiros, segundo pesquisas realizadas em todo o país nos últimos anos e cujos resultados se repetem em pesquisas recentes.

Considerando a importância da comunicação tanto para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, quanto para a efetivação da saúde privada, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em parceria com o Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, realizará no próximo 28 de novembro o seminário CONASS Debate – Que Saúde Você Vê?

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Brasil e Israel compartilham avanços e oportunidades de pesquisa sobre câncer

Vem do Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais recentes descobertas no controle do desenvolvimento do câncer: a de que os tumores crescem de forma mais acelerada à noite, o que poderia levar a uma nova sistemática na administração de medicamentos.

Essa e outras frentes de pesquisas, conduzidas na cidade israelense de Rehovot e no Estado de São Paulo, foram apresentadas em workshop realizado com o apoio da FAPESP nos dias 29 e 30 de outubro, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), na capital paulista.

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Bactérias ajudam a tratar água utilizada por refinarias de petróleo

As refinarias de petróleo usam grande quantidade de água em um processo industrial denominado craqueamento catalítico, que visa aumentar o rendimento de produtos como gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP), por meio da conversão de frações pesadas provenientes da destilação do petróleo em frações mais leves e de maior interesse comercial.

Por ter alta concentração de contaminantes tóxicos, como fenóis, gases sulfídrico e cianídrico, além de amônia, hidrocarbonetos e mercaptanos, esse efluente industrial – chamado de “água ácida” – não pode ser destinado diretamente para tratamento e precisa ser estocado pelas refinarias para a remoção da amônia e de sulfetos antes de ser descartado.

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Nanomaterial antimicrobiano inova odontologia

Há seis anos, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP, coordenado pela professora Andréa Cândido dos Reis, desenvolve novos materiais capazes de solucionar problemas odontológicos, entre eles, os causados por bactérias. A equipe da FORP estudou e testou uma mistura nanoestruturada de vanadato de prata com potencial bactericida, descoberta pelo pesquisador Raphael Dias Holtz e pelo professor Oswaldo Luiz Alves, do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O produto elaborado com a mistura já apresenta resultados que comprovam sua função antimicrobiana e a resistência aos impactos mecânicos próprios da mastigação e da pressão natural sofrida pelos dentes na boca.

Todos aqueles que usam algum tipo de prótese, aparelho ortodôntico, coroas provisórias ou próteses sobre implantes dentários, podem ter sofrido transtornos transitórios ou mais sérios, envolvendo bactérias e fungos e consequentes problemas bucais, como mau cheiro, periodontite, cárie ou estomatite protética. Para resolver esses problemas, atualmente, os materiais e tratamentos utilizados são, muitas vezes, de custo moderado ou elevado, como terapias medicamentosas e, quase sempre, substituições das próteses e aparelhos.

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Orégano ajuda hipertensos a consumirem menos sal

Pessoas que sofrem de hipertensão arterial apresentam maior avidez pelo consumo de alimentos com mais sal, quando comparados aos normotensos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Os testes foram aplicados em idosos e jovens hipertensos e normotensos que degustaram pães com três teores de sal. A boa notícia é que a adição de orégano à massa modificou essa preferência, levando os participantes a preferirem os pães menos salgados. Os dados foram comprovados pela nutricionista Patrícia Teixeira Meirelles Villela em sua tese de doutorado.

“Nós conseguimos comprovar cientificamente uma recomendação culinária comum que ouvimos no dia a dia: a de substituir o sal por temperos como orégano ou ervas finas”, comenta a nutricionista. A constatação pode ajudar os hipertensos a diminuírem a quantidade de sal que adicionam na comida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária máxima de até 5 gramas de sal. No Brasil, o consumo diário pode chegar a 12 gramas.

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Proteínas reconhecem e ajudam a eliminar leishmania

Estudo na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP identificou proteínas que contribuem para a eliminação da leishmania, protozoário parasita responsável pela leishmaniose. O trabalho do biólogo Djalma de Souza Lima Júnior possibilitará o desenvolvimento de novos tratamentos contra a doença. A tese recebeu o Prêmio Capes de Tese 2014 na área de Ciências Biológicas III, que será entregue no dia 10 de dezembro, em Brasília.

Os protozoários do gênero Leishmania são capazes de se replicar no interior das células de defesa do organismo humano (macrófagos) e com isso causa a doença. Entretanto, segundo o biólogo, existem proteínas no citoplasma dos macrófagos que são capazes de reconhecer a leishmania e auxiliam na sua eliminação. “Esse processo induz a ativação de vias de sinalização que culminam com a produção de proteínas importantes para o sistema imunológico”, diz Lima Junior.

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Laboratório de Parasitologia do ICB estuda malária no Acre

O professor Marcelo Urbano Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP coordena estudos relacionados a malária no Estado do Acre. As pesquisas, realizadas pelo Laboratório de Parasitologia Experimental e Aplicada do ICB, envolvem epidemiologia, imunidade adquirida em malária e genética de populações dos parasitas da malária. O trabalho de campo busca oferecer suporte questões laboratoriais, de estudo e de diagnóstico de doenças parasitárias, e também inclui o tratamento à população, a assistência direta, bem como atividades de extensão. Os estudos, que começaram na cidade de Acrelândia, terão continuidade em Cruzeiro do Sul, em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC).

As pesquisas de Ferreira em Acrelândia começaram em 2003, quando o município tinha um dos maiores índices de transmissão da doença no Acre. O professor, interessado em estudar malária em campo, seguiu para a cidade em um estudo de saúde infantil coordenado pelo professor Pascoal Torres, da UFAC, que havia sido seu aluno no ICB. As atividades do Laboratório acontecem em Acrelândia e também em Assis Brasil, cidade na fronteira com o Peru que, isolada, de repente se viu às margens de uma rodovia internacional que dá acesso ao Pacífico. Os estudos se concentram, então, nos assentamentos em torno da cidade, locais em que a malária também é frequente. Paralelamente a isso, uma equipe da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP deu continuidade aos estudos em saúde infantil.

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Raio-x da violência no Brasil em 10 pontos

O número de assassinatos no Brasil atingiu a marca de 50.806 vítimas no ano de 2013, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso significa que em média uma pessoa é morta a cada 10 minutos no país.

A marca é 1,6 vezes maior que os homicídios cometidos no México no mesmo período (30.632, segundo o governo local) e cinco vezes maior que as mortes ocorridas no Iraque em 2013 (9.742, segundo levantamento da ONG Iraq Body Count).

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Crença em ‘jeitinho’ para driblar lei é maior entre mais ricos e escolarizados

O Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), divulgado como parte da 8ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que 81% dos entrevistados acreditam ser fácil desobedecer às leis brasileiras e ‘dar um jeitinho’ para escapar das punições.

Segundo a pesquisa, “a grande maioria dos brasileiros entende que a lei pode ser facilmente ignorada e que esse comportamento é generalizado”. O levantamento não verificou se essas mesmas pessoas usam o ‘jeitinho’ ou desrespeitam as leis: mediu apenas a crença predominante na sociedade a respeito do tema.

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