Monthly Archives: novembro 2014

Modo de comunicar tuberculose pode ajudar na adesão ao tratamento da doença

Profissionais da saúde também precisam manter uma boa relação com paciente, já que doença exige um tratamento longo.

A tuberculose é a segunda doença infecciosa mais mortal do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, ela afeta aproximadamente 70 mil pessoas todos os anos e mata cerca de 4,6 mil, afirma o Ministério da Saúde. Seu tratamento dura no mínimo seis meses e exige visitas constantes ao centro de saúde, pelo menos no começo do tratamento. Além disso, a doença é infeciosa e a interrupção de seu tratamento pode selecionar bactérias mais resistentes à medicação, tornando a cura mais difícil.

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Laboratório da FSP propõe reflexões sobre a maternidade na prisão

No período que envolve a gravidez, o parto e os primeiros meses de cuidado do bebê, as mães, em geral, recebem o apoio da família e da comunidade. Para as mulheres que cumprem pena no sistema prisional, no entanto, o suporte vem de diversos profissionais, como agentes penitenciários, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais que atuam nas unidades materno-infantis. É para lá que as grávidas são encaminhadas quando chegam ao oitavo mês de gestação. Buscando capacitar os profissionais e propiciar a discussão das questões que envolvem este trabalho delicado, um grupo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizou, pela primeira vez, o Curso de Atualização Profissional em Assistência Materno-Infantil.

Concretizado com o apoio da Coordenadoria de Saúde da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, o trabalho foi uma iniciativa do Laboratório de Saúde Mental Coletiva (Lasamec) da FSP. “Tentamos, nesse curso, aparelhar teoricamente os agentes penitenciários e os profissionais que trabalham no âmbito da prisão com esse universo da maternidade, com os cuidados que as mulheres devem ter e que cuidados podemos propiciar”, explica o professor Alberto Olavo Advíncula Reis, coordenador do Lasamec. Assim, durante aproximadamente dois meses, entre setembro e novembro de 2013, uma equipe multidisciplinar apresentou aos participantes, vindos de todo o estado, questões sobre saúde pública, puericultura, aspectos jurídicos e experiências bem-sucedidas em unidades prisionais.

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Saiba quando e como iniciar os cuidados de higiene bucal das crianças

A cárie é um desgaste do dente que geralmente é provocado pelo consumo excessivo de alimentos com açúcar e pela má escovação dos dentes.

O problema pode surgir em qualquer idade, principalmente em crianças pequenas. O coordenador de saúde bucal da secretaria de saúde de Vitória, Egídio D’ávila, dá dicas de prevenção para evitar que a cárie apareça nos primeiros anos de vida.”É importante que após cada mamada seja feita a limpeza dessa boca, pode ser utilizado ou uma gaze ou uma fralda limpa, enrolada no dedo com água limpa fervida ou filtrada e fazer a higienização da gengiva, dos tecidos da boca. Depois que nasce o dentinho pode se iniciar a escovação, aí para isso tem algumas escovas, tem que ser bem macia ou então tem uma específica para bebê. E depois nascendo outros dentes, completando a dentição, sempre tem que ser feita a higienização através da escovação, da utilização do fio dental, e também o controle da dieta, porque a cárie é uma doença multifatorial, ela depende da presença de restos alimentares das bactérias presentes na boca e também na ingestão do açúcar”.

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Saiba mais sobre o papanicolau que é fundamental para evitar o avanço do câncer do colo do útero

O HPV é um vírus transmitido pela relação sexual que pode provocar o câncer do colo do útero. Para evitar a doença que mata 14 pessoas por dia no Brasil, as mulheres com idade de 25 a 64 anos devem fazer exame de Papanicolau frequentemente.

De acordo com a coordenadora geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Patrícia Chueiri, apenas pelo exame é possível diagnosticar precocemente a presença do vírus HPV e, assim, evitar o câncer do colo do útero.”O exame do Papanicolau ele é um exame simples, em geral é indolor, e o tratamento depende do tratamento que tem que fazer, mas o exame do Papanicolau pode detectar vários tipos de lesões. Esse tratamento, dependendo da lesão, ele pode ser feito ou na própria unidade de atenção básica, ou em um ambulatório de atenção especializada.”

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Estudo ajuda a entender funcionamento da ‘chave liga e desliga’ de proteínas

As quinases são enzimas que funcionam como uma espécie de “chave liga e desliga” de proteínas e, dessa forma, regulam processos importantes no organismo, entre eles divisão, proliferação e diferenciação celular.

Qualquer problema nessa sinalização pode resultar em patologias como câncer, inflamação ou doenças cardiovasculares. Por esse motivo, cerca de 25% dos esforços da indústria farmacêutica visam a desenvolver compostos capazes de modular a atividade dessas enzimas.

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Bolsa Família tem efeitos no consumo de nutrientes

O economista Henrique Kawamura mapeou em pesquisa do Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, os efeitos do Programa Bolsa Família (PBF) no consumo de nutrientes e índices antropométricos. Com a proposta de avaliar os reflexos de programas sociais sobre seus beneficiados, o estudo constatou aumento no consumo de fibras, carboidratos e algumas vitaminas e minerais, além da melhora dos índices antropométricos em crianças e adolescentes. O trabalho foi o segundo colocado no 19º Prêmio Tesouro Nacional, na categoria de Economia do Setor Público.

O estudo utilizou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. “Para o consumo de nutrientes, observamos uma sub amostra constituída por 25% da amostra original da POF, com pessoas com 10 anos ou mais de idade, às quais foi solicitado que registrassem todo o alimento consumido durante 24 horas em dois dias não consecutivos”, explica o economista. A partir daí, a quantidade de alimentos da caderneta pessoal foi transformada em quantidades de nutrientes, as quais foram utilizadas para analisar os efeitos do PBF sobre o consumo de nutrientes. Os índices antropométricos, baseados na amostra original, foram obtidos usando a altura e peso das pessoas para calcular os escores Z de altura-para-idade, peso-para-idade e IMC-para-idade.

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Suporte telefônico ajuda no controle do diabetes

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostra que ligar para pessoas que possuem diabetes e passar orientações sobre a doença auxilia no controle do problema. O estudo contou com 63 participantes de Ribeirão Preto, que foram divididos em dois grupos.

“Nós ligamos para 36 pacientes e, para o restante, enviamos cartas com os resultados dos exames”, conta a enfermeira Tânia Alves Canata Becker, autora do estudo. Ela aponta que os resultados dos telefonemas foram mais significativos. “Foram 16 ligações em 4 meses. Nelas, explicamos o que é o diabetes mellitus, o tratamento medicamentoso, a importância da atividade física e do planejamento alimentar.”

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Dentista em UTI pode reduzir infecções respiratórias

Ter um dentista atuando em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode reduzir em até 56% as chances do desenvolvimento de infecções respiratórias nesses pacientes. Esse foi o resultado de estudo realizado com 254 pacientes adultos, internados na UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. O estudo integrou à equipe da UTI um cirurgião-dentista, prestando cuidados semanais aos pacientes.

Segundo o professor Fernando Bellissimo-Rodrigues, do Departamento de Medicina Social da FMRP, um dos principais responsáveis pelo estudo, as bactérias que causam infecções respiratórias hospitalares muitas vezes migram para os pulmões a partir da cavidade bucal. Pacientes em UTI, entubados ou não, habitualmente recebem da equipe de enfermagem cuidados de higiene oral básico, por meio da limpeza mecânica da boca e aplicação de antisséptico a base de clorexidina.

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Pesquisa analisa nível de conhecimentos em relação ao HPV

Dois meses após o início da segunda fase da Campanha de Vacinação contra o HPV (Vírus do Papiloma Humano), voltado para jovens de 11 a 13 anos, e embora esse seja um dos assuntos de maior relevância na mídia, um recente estudo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP apontou que dentre 1.470 mulheres entrevistadas, com idade média de 30 anos, apenas metade delas já tinha ouvido falar em HPV. A pesquisa, publicada na Revista de Medicina (Ribeirão Preto) (vol. 47, n.2) apontou ainda que apenas 41,6% delas sabiam da transmissão sexual e 33,3% da relação do patógeno com o câncer de colo uterino.

Diante disso os pesquisadores defendem o desenvolvimento de ações educativas voltadas para a prevenção da infecção pelo HPV e seu agravamento. Isso porque a maioria das entrevistadas encontra-se na fase reprodutiva, apresenta baixa escolaridade, parceiro fixo e teve iniciação sexual em idade precoce. “Os dados permitiram concluir que o conhecimento sobre HPV é deficiente, necessitando desenvolvimento de ações educativas voltadas para a prevenção da infecção pelo HPV e seu agravamento”, afirma Geraldo Duarte, da FMRP.

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Brasil e Espanha firmam acordo para troca de experiências em transplantes

Duas referências mundiais vão unir esforços para adotar e aprimorar capacitações, qualificação e pesquisa na área de transplantes. Nesta terça-feira (11/11), o governo brasileiro assinou, em Brasília, um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade do Reino da Espanha, por meio da Organização Nacional de Transplantes (ONT). O documento prevê a formação de equipes de transplantadores em campos inéditos ou pouco explorados no país, como o transplante com coração parado (morte circulatória) e de múltiplos órgãos.

“A Espanha é referência no desenvolvimento de transplantes no mundo e possui um dos programas públicos mais avançados no processo, desde a doação até a cirurgia. Apesar de geograficamente não possuir relação com o Brasil, os dois países se assemelham muito em questões técnicas, de legislação e de gestão”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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