Publicado em outubro 5, 2014 por bibliotecafsp
Pesquisa do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, investiga a composição fitoquímica, potencial antioxidante e a atividade anticolinesterásica em pimentas do reino e pimenta rosa. O trabalho da pesquisadora Fúvia de Oliveira Biazotto aponta que as pimentas podem atuar como aliados no combate à progressão da doença de Alzheimer por comportarem em sua composição fitoquímicos com possível ação inibidora da acetilcolinesterase, que degrada a acetilcolina, neurotransmissor envolvido na retenção de memória e aprendizagem.
De acordo com Fúvia, alimentos antioxidantes podem reduzir a incidência do Alzheimer ao impedir ou neutralizar os efeitos danosos dos radicais livres. A baixa efetividade dos tratamentos existentes e a ausência de prognóstico positivo impulsionaram na comunidade científica uma demanda por novas formas de tratamento e prevenção. Hoje, a principal forma de tratamento tem sido por meio de inibidores sintéticos de acetilcolinesterase. “Além de terem custo elevado e apresentarem efeitos colaterais, os inibidores de acetilcolinesterase existentes não previnem ou curam a doença”, afirma. “Apenas tratam a perda cognitiva sem atrasar ou modificar a progressão da enfermidade. Em alguns casos, os medicamentos só funcionam por limitado período de tempo e, para alguns pacientes, não oferecem alívio nenhum”.
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