Monthly Archives: outubro 2014

Estudo investiga atraso da estação chuvosa na Amazônia

A transição da estação seca para a estação chuvosa no sul da Amazônia costuma ocorrer entre os meses de setembro e outubro. Atrasos nesse processo causam fortes impactos na agricultura local, na geração de energia e no funcionamento dos grandes rios da região, dos quais a população depende até mesmo para se locomover.

As fortes secas que afetaram a Amazônia nos anos de 2005 e 2010, bem como as enchentes de 2009 e 2014, indicam uma crescente variabilidade no início do período das chuvas que os modelos de previsão do clima ainda não são capazes de detectar com sensibilidade.

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Projeto no Chile planta maconha para uso medicinal

Na maioria dos países do mundo, pedir a permissão de autoridades para cultivar 750 pés de maconha em uma área residencial da capital provavelmente acarretaria problemas.

Mas no Chile, o Estado acaba de concordar com este projeto.

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Consumo de leite não diminui o risco de fraturas ósseas, diz estudo

Um estudo publicado pelo British Medical Journal (BMJ) sugere que o consumo de leite não diminui o risco de fraturas por fragilidade óssea.

Com base em pesquisas realizadas pela Universidade de Uppsala, na Suécia, o estudo mostrou que mulheres que bebiam mais de três copos de leite por dia na verdade mostravam mais tendência a sofrer lesões do gênero que mulheres consumindo menores quantidades do produto.

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Saúde Brasil 2013

Durante a 14ª Expoepi foi lançada a publicação “Saúde Brasil 2013” que discorre sobre a análise da situação da saúde no país por meio de números que passam desde o índice de nascimentos até as causas das mortes. Além disto, a edição mais recente traz uma análise detalhada sobre doenças transmissíveis relacionadas à pobreza.

Publicado desde 2004, o volume saúde Brasil chega a sua décima edição. Criado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, o livro é uma valiosa fonte de dados para construção participativa de análises entre os profissionais do mercado. O painel Saúde 2013 apresentou os destaques destes dados que mostram a evolução da saúde do Brasileiro.

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Mais brasileiras esperam chegar aos 30 para ter primeiro filho

Cada vez mais brasileiras estão esperando chegar até os 30 anos ou mais para ter o primeiro filho, principalmente as que possuem mais anos de estudo. A conclusão é do estudo “Saúde Brasil”, que faz um raio x da saúde do brasileiro, apontando tendências em áreas como taxa de natalidade e fecundidade, mortalidade, surtos, epidemias e doenças. Segundo a pesquisa, o percentual de mães na faixa etária de 30 anos cresceu na última década, passando de 22,5% em 2000 para 30,2% em 2012. Já o número de mulheres com menos de 19 anos que tiveram filhos caiu de 23,5% para 19,3% no mesmo período.

Outra constatação do estudo é que quanto maior a escolaridade, maior a idade da mãe no momento do parto, sobretudo as “de primeira viagem” (que informaram não ter filhos anteriormente). Entre aquelas com níveis mais elevados de escolaridade (12 anos ou mais de estudos), o nascimento do primeiro filho acontece com elevada frequência após a mãe completar 30 anos ou mais de idade (45,1%). Já entre as com menor escolaridade, com até 3 anos de estudo (51,4%) ou com 4 a 7 anos de estudo (69,4%), mais da metade foram mães com menos de 20 anos.

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Laboratório investiga resistência de superbactérias

O Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolve pesquisas para desvendar o mecanismo de resistência de algumas bactérias multirresistentes encontradas em hospitais brasileiros. Os trabalhos tiveram como base amostras de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium, enviadas por hospitais de São Paulo e Minas Gerais. Coube ao LEMiMo, coordenado pela professora Ilana Lopes Baratella Cunha Camargo, caracterizar as amostras para identificar as diferentes linhagens e detectar as bactérias multirresistentes presentes.

“O principal objetivo de nosso trabalho foi classificar as linhagens e clones das bactérias encontradas nas amostras para identificar se houve disseminação no hospital. Também determinamos a concentração inibitória mínima para vários antimicrobianos disponíveis no mercado para saber a qual deles as bactérias podem ser resistentes”, explica a professora.

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Manufatura aditiva é aplicada na área de saúde

Flexibilidade e capacidade de impressão de geometrias complexas são duas das principais características da manufatura aditiva, ou impressão 3D, que vem conquistando um espaço crescente no mercado industrial. Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, a professora Zilda de Castro Silveira, do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM), trabalha há dois anos com o desenvolvimento de soluções construtivas e otimização de cabeçotes intercambiáveis para impressoras 3-D portáteis, utilizando como matéria-prima os polímeros poliamida e policaprolactona (PCL) em estado de pó. O professor Jonas de Carvalho, também do SEM, desde 2002 pesquisa e desenvolve projetos com tecnologias de manufatura aditiva, voltados para criação de modelos computacionais e geração de moldes para próteses ósseas, especificamente mandibulares.

Entre os projetos de destaque em impressão 3D desenvolvidos pelo professor, está a fabricação de moldes utilizados em cirurgias de reconstituição de falhas de crânio e mandíbula, chamados ‘scaffolds’. As peças são personalizadas, impressas a partir da geometria dos ossos, obtida por intermédio de ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Desse modo é possível planejar cautelosamente e diminuir o tempo das cirurgias, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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Uso inadequado de adoçante não favorece perda de peso

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela que a utilização inadequada de adoçantes e alimentos dietéticos pode não contribuir para a redução de peso. De acordo com o trabalho da nutricionista e pesquisadora Ana Paula Gines Geraldo, além da falta de critério na dosagem do adoçante, é comum a prática de consumir alimentos dietéticos de modo a “economizar calorias” para poder ingerir alimentos mais calóricos, podendo comprometer as dietas.

A tese de doutorado, defendida no dia 17 de outubro na FSP, avaliou o comportamento de consumo de adoçantes e a sua relação com o excesso de peso corporal. Participaram do estudo adultos e idosos de duas universidades públicas do Estado de São Paulo. Ana Paula teve como orientadora a professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, docente do Departamento de Nutrição da FSP.

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Estudo investiga mecanismo que degrada proteínas oxidadas

Cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no Instituto de Química (IQ) da USP, identificaram novo mecanismo de funcionamento do proteassoma e sua relação com a degradação de proteínas oxidadas. Tal conhecimento é importante porque as proteínas, quando oxidadas, se agregam. Estas agregações são, em geral, identificadas em doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e Alzheimer, entre outras. “O proteassoma é também uma proteína, porém com a capacidade de degradar as proteínas oxidadas”, explica a professora Marilene Demasi, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan, que integra a equipe do Redoxoma.

O estudo, que é coordenado pela professora Marilene, poderá servir de base a novas pesquisas que visem o desenvolvimento de novas terapias contras estas doenças. A pesquisa foi publicada na edição especial da revista internacional Archives of Biochemistry and Biophysics, na edição de setembro deste ano.

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Clássicos da literatura ganham olhar da psiquiatria

O livro Personagens ou Pacientes? Clássicos da literatura mundial para refletir sobre a natureza humana reúne análises de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais envolvidos com a área da saúde mental, que se debruçaram sobre 43 obras de autores como Franz Kafka, Gabriel García Márquez, Graciliano Ramos e Liev Tolstói. O livro foi organizado pelo médico Táki Athanássios Cordás, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com o também médico do IPq, Daniel Martins de Barros.

“A literatura oferece visões muito profundas, consegue descrever coisas do mundo interno às vezes muito melhor do que o psiquiatra”, afirma Táki Cordás. Segundo ele, todo psiquiatra tem obrigação de ir além dos livros acadêmicos, específicos da área, alimentando uma visão humanística que extrapole a questão técnica. Foi esse interesse que motivou o médico a organizar a obra.

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