Monthly Archives: agosto 2014

Música reduz ansiedade de pacientes em hemodiálise

Ouvir música durante as sessões de hemodiálise diminui a ansiedade dos pacientes, como mostra uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo da enfermeira Lucimara Moreli  avaliou o efeito da música como terapia complementar. O trabalho analisou a intervenção nos aspectos fisiológicos e emocionais dos pacientes em hemodiálise. Variáveis como frequência respiratória, cardíaca, temperatura e pressão arterial não sofreram alterações, porém a ansiedade reduziu significativamente.

Com as informações coletadas na Unidade de Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP, a enfermeira ressalta que pessoas com Insuficiência Renal Crônica (IRC) sofrem modificações em suas atividades, uma vez que têm que passar pelo processo de hemodiálise três vezes por semana.

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Hipertensão

De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa. Está hipertenso quem tem a pressão arterial constantemente igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente quando nossas artérias perdem a capacidade de contrair e dilatar, por algum tipo de resistência.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Diabetes

Aumento de apetite, vontade de urinar o tempo inteiro e algumas alterações visuais? Isso não é bom sinal, pois pode ser diabetes. Doença silenciosa que na maioria das vezes aparece sem mostrar muitos sintomas.

O pâncreas é o órgão produtor de insulina, que é o hormônio responsável pela utilização da glicose pelas células. Quando o órgão não consegue produzir a quantidade de insulina suficiente ou quando a insulina produzida não está agindo normalmente, os níveis de glicose no sangue aumentam e isso causa o Diabetes.

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Asma

Centenas de milhões de pessoas de todas as idades sofrem com doenças crônicas e de alergias respiratórias em todos os países do mundo e mais de 500 milhões delas vivem em países em desenvolvimento. Elas afetam a qualidade de vida das pessoas, interferindo no período produtivo de suas vidas, podendo causar prejuízos pelo absenteísmo ao trabalho e à escola.

A asma é uma destas doenças que são um problema de saúde pública por afetar parcela significativa da população, principalmente crianças. Para quem sofre de asma, é preciso cuidados especiais nos meses mais frios do ano e nos períodos de seca, quando os sintomas podem se agravar. A asma é caracterizada pela inflamação das vias aéreas inferiores quando a pessoa é exposta a estímulos, como ar frio e seco, alterações climáticas, poeira, fumaça de cigarro e mofo, por exemplo. Mas o quadro asmático pode ser reversível espontaneamente ou com tratamento.

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SMAM – Alimentação da mãe durante a amamentação

Durante a amamentação todas as atenções estão voltadas para a saúde do bebê, mas a mãe não pode se descuidar da própria alimentação. Afinal, ela precisa estar saudável para produzir leite para a criança. A mãe que amamenta precisa ter uma alimentação adequada, pois a produção de leite exige do organismo da mulher uma ingestão de calorias e líquidos além do habitual.

Entre as recomendações para as mamães está o consumo de uma dieta variada, incluindo pães, cereais, frutas, legumes, verduras, derivados do leite e carnes. Além de tomar água suficiente para saciar a sede. A jornalista Ana Laura Cartaxo , mãe do Marcelo, conta que buscou ajuda de um nutricionista para se informar. “Quando engravidei consultei com uma nutricionista para buscar orientações. Tanto na gravidez, quanto nos 11 meses que amamentei meu filho continuei comendo normalmente o que sempre comi, cortando apenas alimentos como refrigerante e café, para evitar cólicas no bebê. Não foi grande sacrifício, pois não eram alimentos que eu consumia em grandes quantidades”.
Já Mariana Oliveira cortou alguns alimentos ao ver a reação do bebê. A tradutora fez uma dieta orientada pelo nutricionista evitando alimentos que fermentam durante o processo de digestão como feijão, cebola, alho, ovos, entre outros. “Mantive a dieta mais restritiva pelos primeiros 100 dias de vida da minha filha. No dia em que eu não resistia e comia algo “proibido”, notava que ela passava mal. Chegando perto dela completar 100 dias de vida, eu comecei a reintroduzir os alimentos aos poucos e a notar as reações. Amamentei até ela completar 2 anos e 9 meses e sinto saudade. Foi uma das experiências mais legais que eu pude viver até hoje”, relembra.
Assim como durante a gravidez, o consumo de bebidas alcoólicas não é recomendado. O café e outros produtos cafeinados devem ser ingeridos com moderação. Em caso de alergias ou intolerâncias alimentares tanto da mãe quanto da criança, deve-se procurar a orientação de um médico e/ou nutricionista para verificar a necessidade da restringir o consumo de algum alimento. Dietas direcionadas a perda de peso também devem ser evitadas. Mantendo uma alimentação saudável, naturalmente, a mãe elimina os quilos a mais ganhos durante a gestação.
Crenças populares como dizer que o leite é fraco e que ele não alimenta a criança são mitos. Mesmo uma mãe com uma dieta subótima (que não apresenta a melhor qualidade possível) produz leite de boa qualidade e deve amamentar.

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SMAM – A expectativa da amamentação durante a gravidez

O Blog da Saúderecebeu várias histórias de amamentação de mães cheias de amor e carinho com seus filhos. Foram histórias de superação, força e, principalmente, de dedicação. A amamentação estabelece um vínculo natural de afeto, proteção e nutrição, além de constituir o mais sensível e eficaz cuidado na saúde da criança nos primeiros momentos de vida.

Hoje começa a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) e a mãe Daniela Carnevale contou a história dela para o Blog da Saúde. “A gravidez foi muito esperada, pois precisei de tratamento para engravidar. Ao todo foram oito anos tentando até que desisti, e foi então que a minha princesa Samantha decidiu fazer nossas vidas ainda mais felizes”, emociona-se.

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Privação do sono pode desencadear doenças graves

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de sete horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

A falta de uma boa qualidade do sono tem impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

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Cientistas desvendam mecanismo de defesa de bactéria

Em artigo publicado na revista Plos One, pesquisadores do INCT-Redoxoma demonstraram que a peroxidase Ohr e seu regulador negativo OhrR são a principal via utilizada pela bactéria Chromobacterium violaceum para detectar e degradar hidroperóxidos orgânicos. O trabalho, realizado pelo pesquisador José Freire da Silva Neto sob supervisão do professor Luis Netto, do Instituto de Biociências (IB) da USP, pode ter implicações importantes para o desenvolvimento de novos antibióticos.

“A degradação de hidroperóxidos orgânicos, oxidantes gerados nas células hospedeiras, é crucial para a sobrevivência das bactérias. Portanto, a compreensão do mecanismo de defesa antioxidante das bactérias é fundamental”, afirmou Luis Netto.

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Quando a proteína do leite é a inimiga

A estudante Carla Fabieny Brito, de 28 anos, ficava muito tempo doente e não conseguia entender o porquê. Gripe, sinusite, dor no estômago e gastrite eram constantes. “Todas as inflamações que eu podia ter eu tive”, ressalta Carla. Desconfiada que a sua imunidade não estivesse normal, Carla então pediu a sua médica que fizesse todos os exames necessários. Faz cinco meses que a estudante descobriu que tem alergia à proteína do leite.

“A orientação médica foi a de cortar o leite completamente. Não posso consumir nada, meu nível de alergia é bem alto. Melhorei bastante, desde então não fiquei mais doente e não tive mais infecção”, relata Carla Brito. A alergia ocorre quando os anticorpos identificam a proteína do leite como um corpo estranho, o que desencadeia uma série de reações alérgicas por todo o corpo, explica Serly Francine Mergulhão Casella, médica da Unidade Básica de Saúde (UBS) 317 de Samambaia, no Distrito Federal. A alergia é diferente da intolerância à lactose.

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Ferramenta prevê qualidade do ar com 48 horas de antecedência

Uma ferramenta computacional desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) permite prever com pelo menos 48 horas de antecedência como será a qualidade do ar nas diferentes partes da Região Metropolitana de São Paulo considerando as condições meteorológicas e os níveis de emissão e dispersão de poluentes.

Os resultados das simulações de qualidade do ar realizadas com o modelo matemático nomeado WRF/Chem (Weather Research and Forecasting model coupled with Chemistry) – uma adaptação da ferramenta usada no The National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e no The National Center for Atmospheric Research (NCAR), dos Estados Unidos – estão disponíveis para consulta gratuita na página http://www.lapat.iag.usp.br/.

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