Monthly Archives: julho 2014

Brasil reduz em 83% o risco de morte devido ao aborto

Um relatório divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta que, de 1990 a 2012, houve no Brasil uma redução de 83,7% do risco de morte de mulheres devido a aborto.

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a redução da mortalidade materna no país é resultado da melhoria das ações de atenção à saúde da mulher, com destaque para a estratégia Rede Cegonha. “Se expressam no fortalecimento da atenção básica; nas condicionalidades do Bolsa Família que tem permitido pra gente atingir índices de acompanhamento de gestantes, de crianças muito significativos; a implantação da Rede Cegonha que dialoga, fundamentalmente, com a maneira como as crianças nascem, o cuidado às gestantes; vigilância do óbito materno; a política integral de atenção à saúde da mulher; o pacto nacional pela redução da mortalidade materna e neonatal que tem um componente muito importante na Amazônia Legal”, explica.

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SUS passa a oferecer vacina contra hepatite A para crianças

O calendário básico de imunização da criança está sendo ampliado com a introdução da vacina contra a hepatite A, que passa a ser ofertada nos postos de saúde do país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo, cerca de três milhões de crianças – na faixa etária de um até dois anos incompletos – no período de 12 meses. Com isso, o Brasil passa a oferecer, gratuitamente, 14 vacinas de rotina, garantindo todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A introdução da nova vacina é uma das ações do Ministério da Saúde que marcam o Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho.

Confira a apresentação do ministro

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Desmatamento da Amazônia aumenta poluição em países da América do Sul

Os estados amazônicos do Pará, Rondônia, Amazonas e Acre têm “exportado” a fumaça produzida pelo desmatamento por fogo para Bolívia, Peru e Paraguai e contribuído para aumentar os níveis de poluição atmosférica nesses países vizinhos. Ao lado do Mato Grosso, esses quatro estados também registram o maior número de focos de queimadas na América do Sul.

A constatação é de um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que utilizou o supercomputador Tupã, instalado na instituição com recursos da FAPESP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Você sabe diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

Hoje, 28 de julho, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites. Para marcar a data o Blog da Saúde fará uma série de matérias especiais sobre o assunto. Para começar, você sabe quais são os tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.

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Índia investe em banco de leite humano no combate à mortalidade infantil

Dois meses antes da data prevista para o nascimento de seu bebê, Gauri Meena deu à luz, prematuramente, um menino.

Meena e o marido Devilal, moradores de um vilarejo no Estado do Rajastão, região desértica no nordeste da Índia, temiam pela vida de seu filho.

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Nascer no Brasil embasa Projeto de Lei na câmara

Está em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7633/14, do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que discute os direitos da mulher durante a gestação e o parto – inclusive nos casos de aborto – e as obrigações dos profissionais de saúde. O PL, além de tratar dos direitos do feto e do recém-nascido, segue as diretrizes da pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), cujos resultados apontam que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos, sendo que, no setor privado, o índice é de 88%. O projeto dispõe sobre a possível limitação do número de cesarianas realizadas no Brasil, e a Câmara dos Deputados lançou uma enquete para saber o que os brasileiros pensam da proposta.

 A pergunta da enquete é: “Você concorda com a proposta de limitar o número de cesarianas no País à média recomendada pela OMS, atualmente de 15% dos partos?”. O projeto define que médicos e demais profissionais de saúde deem prioridade à assistência humanizada no nascimento. Dentre esses princípios, o texto enumera procedimentos como interferência mínima da equipe, preferência por métodos não invasivos e utilização de medicamentos e cirurgias somente quando estritamente necessário.

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Especialistas defendem mais investimentos para controle do ebola

O surto de ebola na África Ocidental desafia o sistema internacional de saúde a controlar a doença que já atingiu 1.093 pessoas e matou 660 na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dificuldade de acesso a áreas rurais desses países, fragilidades no sistema de saúde e o baixo conhecimento da população sobre o vírus atrapalham o controle do ebola, segundo especialistas em doenças tropicais.

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Pesquisador cria ferramentas utilizadas pela internet para auxiliar estudos em saúde

Um trabalho desenvolvido pelo chefe do Setor de Informática da Fiocruz Pernambuco, Eduardo Jaime Ferraz, inova com o desenvolvimento de tecnologia para pesquisas em saúde via web. A iniciativa pesquisa e implanta programas para auxiliar os estudos da área da saúde, que podem assim ser aplicados em dissertações e teses. No total, já foram criados nove sistemas web na Fiocruz Pernambuco com GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.

O primeiro sistema desenvolvido para a Fiocruz foi o WebCeua, em 2007. A solução cadastra, autoriza e emite a licença de utilização de animais para pesquisas. Ao acessar, o pesquisador deve informar os tipos de animais que quer utilizar, espécie, quantidade, sexo e idade. Os dados do projeto são automaticamente enviados para a Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) do Rio de Janeiro, que analisa a solicitação. Após o pedido ser aprovado, o pesquisador recebe a licença de utilização. Esse processo reduz a necessidade de impressão dos projetos e diminui o tempo de análise, que de mais de dois meses caiu para, em média, duas semanas. O WebCeua já tem mais de 1 mil usuários e pode ser acessado aqui.

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Compartilhe sua experiência sobre amamentação

O Ministério da Saúde convida você, mãe ou futura mamãe, a contar sua história e tirar suas dúvidas sobre amamentação. Compartilhe sua experiência, suas dificuldades, dúvidas e prazeres durante a amamentação. Envie seu depoimento para o endereço blog@saude.gov.bre uma foto de você e de seu bebê neste momento tão importante.

A Solange Almeida, cantora da banda Aviões do Forró, já compartilhou a história dela e da Maria Esther, que nasceu em outubro de 2013. “O aleitamento materno é de grande importância para a saúde e desenvolvimento do bebê. Para mim, além de prazeroso, é emocionante. Não há melhor sensação que depois de um final de semana cheio de trabalho abençoado, chegar em casa e me deparar com ela (Maria Esther) louca pra mamar”, conta Solange.

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Campanha leva conhecimentos de genética a usuários do metrô

Uma iniciativa do Instituto de Biociências (IB) da USP vai levar conhecimento científico sobre genética aos paulistanos que usam o metrô e também aos estudantes de Ensino Médio de todo o Estado de São Paulo. O Centro de Pesquisa sobre Genoma Humano e Células-Tronco, um dos Centros de Pesquisa Inovação e Difusão (Cepid) ligados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), criou cartazes e um hot site para divulgar a campanha “Semelhantes, mas diferentes”, dentro do Projeto Semear Ciência. A intenção dos organizadores é despertar a curiosidade do público para os assuntos ligados à genética, dando conta de uma de suas missões, que é a difusão do conhecimento.

“Os centros de pesquisa da Fapesp têm que cumprir três funções: ‘pesquisa’, ‘transferência de tecnologia’ e ‘educação e difusão’. Dentro desses pilares, surgiu a ideia de levar um pouco dos conhecimentos científicos de genética para a população em geral”, conta a professora Eliana Dessen, uma das criadoras do projeto. A campanha alerta as pessoas sobre a semelhança genética que outros seres vivos guardam com o ser humano, reafirmando a teoria da evolução das espécies concebida por Charles Darwin, ainda no século 19.

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