Monthly Archives: junho 2014

Todo recém-nascido deve fazer o Teste do Pezinho

Dia 06 de junho é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Obrigatório no país e disponível no Sistema Único de Saúde(SUS), o exame realizado em todo recém-nascido tem como objetivo possibilitar a detecção precoce de doenças como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O teste faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal e é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê.

O Teste do Pezinho é a primeira etapa da Triagem Neonatal e a faixa etária ideal para a realização do exame é entre o terceiro e o quinto dia de vida.

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Lei Antifumo proíbe uso do cigarro em ambientes fechados e de uso coletivo

A partir de dezembro de 2014, em todo o Brasil, pessoas que fumam não vão poder mais fazer uso do cigarro no interior de ambientes fechados e de uso coletivo, como bares, escolas, áreas comuns de condomínios, casas de shows, hotéis, centros comerciais, veículos de transporte coletivo, táxis. É o que determina a nova Lei Antifumo, anunciada recentemente pelo Ministério da Saúde. O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para diminuição do tabagismo entre os brasileiros.

Essa é uma atitude que o microempresário, Antônio Carlos Barbosa, já faz há algum tempo. Ele é fumante há 20 anos e conta que sempre teve o cuidado de fumar em ambientes abertos. “Eu evito fumar perto de alguém exatamente para não ser chamado a atenção. Então eu procuro sempre lugar mais arejado longe de alguém. Só eu fumo lá em casa, tenho criança e não fumo dentro de casa para não prejudicar ninguém”, destaca Antônio.

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Saúde lança Proteja O Gol para prevenção ao HIV e aids no mundial

Os torcedores brasileiros e estrangeiros da Copa do Mundo no Brasil terão acesso a camisinhas e testagem de HIV durante o período de jogos do mundial nas cidades sedes brasileiras. As ações de prevenção ao HIV e aids integram o Projeto Proteja o Gol, parceria do Ministério da Saúde com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV e Aids (UNAIDS). O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou nesta segunda-feira (09), em Salvador, do lançamento da campanha. Também estiveram presentes ao evento os netos de Nelson Mandela, que são embaixadores da campanha, além do Diretor Executivo do UNAIDS e Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas, Michel Sidibé.

Durante o mundial, serão distribuídas cerca de 2 milhões de camisinhas, acompanhados de panfletos com mensagens de prevenção. Para o ministro Arthur Chioro, o projeto representa o esforço do Ministério da Saúde e da UNAIDS em implantar estratégias inovadoras de prevenção voltadas aos jovens, que normalmente não buscam os serviços de saúde de forma voluntária. O diagnóstico será realizado em unidades móveis (trailers) disponibilizados pelo Ministério da Saúde e serão utilizados testes rápidos, com resultado em até 30 minutos. Inicialmente, serão oferecidos cerca de 40 mil testes para as cidades sedes.

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Estudo traz índice de metais na Antártica brasileira

Um levantamento realizado na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, na Antártica, verificou os índices de metais pesados, como arsênio, cádmio, cobre e mercúrio, entre outros, em 31 espécies de organismos marinhos. “Este estudo poderá vir a ser uma referência para outras pesquisas a serem realizadas no local”, acredita a oceanógrafa Tailisi Hoppe Trevizani. “Nossos levantamentos foram feitos com amostras coletadas em 2003. O trabalho pode ser considerado como nível de base e os índices encontrados podem ser classificados como aceitáveis”, conta. A Baía do Almirantado é onde está instalada a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF, Brasil), base brasileira no continente que foi incendiada após um acidente, em 2012.

Tailisi é autora da pesquisa de mestrado Bioacumulação de metais pesados e avaliação da biomagnificação na biota da Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica, apresentada no Instituto Oceanográfico (IO) da USP.

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Questões ligadas à aids ainda são um tabu na área da saúde

Estudo elaborado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) mostra que muitos profissionais da área da saúde não têm preparo suficiente para trabalhar com situações que envolvam a temática da aids. De autoria da pesquisadora Cíntia Yuri, a dissertação de mestrado mostra que as principais dificuldades estão no momento de comunicar o diagnóstico e de abordar assuntos como as possíveis formas de contágio por HIV. Além disso, a pesquisa revela também que crenças equivocadas acerca da doença ainda são persistentes entre a população e que o cuidado no âmbito doméstico também requer atenção.

Intitulado Sentidos atribuídos por adultos com HIV/AIDS à doença e ao cuidado que recebem de familiares, o estudo aponta que muitos médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, têm grande dificuldade para abordar assuntos considerados polêmicos sobre a doença, como o contágio por relações sexuais. Isso acontece porque, muitas vezes, na formação acadêmica desses profissionais, há uma ênfase aos aspectos técnicos em detrimento dos elementos de ordem subjetiva, dificultando a incorporação de processos que digam respeito, por exemplo, à sexualidade. Para Cíntia, é importante incorporar temas dessa natureza no processo de formação e atuação dos profissionais de saúde, para que eles possam ter uma melhor convivência com seus medos e, inclusive, preconceitos.

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Alemão e Maré têm alto risco de doenças infecciosas

“Jacarezinho, Complexo do Alemão e Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, podem ser considerados como potenciais áreas de alto risco para o desenvolvimento de doenças infecciosas de veiculação hídrica. Isto se deve, principalmente, às condições socioeconômicas precárias em que as populações se encontram, a fragilidade destas áreas diante de eventos climatológicos extremos e a falta de equidade social no âmbito da saúde.” Os dados são da aluna do mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Juliana Viana. O estudo analisou 11 Regiões Administrativas (RAs) inseridas na área de influência da Estação de Tratamento de Esgoto Alegria (ETE/Alegria). A pesquisa destacou ainda a Região Administrativa de Ramos como de alto risco para o desenvolvimento de doenças infecciosas. Neste caso, o Índice de Sensibilidade ao Risco (ISR) recebe influência principalmente do indicador epidemiológico, com destaque para o risco extremo associado ao número de casos de esquistossomose e leptospirose.

“No município do Rio de Janeiro, independente dos cenários das mudanças climáticas, o setor de saneamento encontra enormes desafios para universalização dos serviços e manutenção de padrões aceitáveis de qualidade, incluindo o atendimento das Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Os sistemas de esgotamento sanitário são bons exemplos dessa dificuldade encontrada”, explicou a aluna. Segundo ela, a grandiosidade da escala dos sistemas de coleta e tratamento implantados, a falta de recursos necessários à sua operação e manutenção adequadas e as dificuldades decorrentes das alternativas tecnológicas adotadas associadas às especificidades da cidade, resultaram em enorme complexidade e vulnerabilidade, na gestão das águas urbanas.

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“A malária já não é uma doença negligenciada”

Referência mundial no estudo de doenças tropicais, o parasitologista Luiz Hildebrando Pereira da Silva foi homenageado com o Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW), um dos mais tradicionais da área de ciência no Brasil.

Ao lado de José Rodrigues Coura (do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro), eleito na categoria Medicina, e de Niède Guidon (da Fundação Museu do Homem Americano, no Piauí), escolhida na categoria Cultura, Hildebrando foi selecionado para o prêmio na categoria Ciência, entre 400 personalidades brasileiras que se destacam em suas respectivas áreas de atuação. As indicações foram feitas por instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil a convite da FCW.

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Doenças em docentes podem estar ligadas à função

Professores do ensino superior estão adoecendo e a causa pode estar relacionada ao exercício de sua função, alerta estudo da psicóloga Marisa A. Elias, do campus de Ribeirão Preto da USP, realizado com docentes de instituições da rede privada de ensino superior da cidade de Uberlândia, MG.

“A precariedade do trabalho, resultado do rápido crescimento dessas instituições, parece incrementar os problemas de saúde, principalmente os adoecimentos de ordem psíquica”, garante a pesquisadora, que está desenvolvendo estudos relacionando a saúde com o exercício da docência em instituições de ensino superior, para seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.

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Carbono emitido por conversão de pasto em canavial é compensado em até três anos

A diminuição do estoque de carbono do solo causada pela conversão de áreas de pastagem em plantações de cana-de-açúcar – mudança muito comum no Brasil dos últimos anos – pode ser compensada no prazo de dois a três anos de cultivo.

O cálculo é de um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com colegas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), também da USP. O trabalho contou ainda com pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), do Institut de Recherche pour le Développement, na França, e da Harvard University, da Colorado State University e do Shell Technology Centre Houston, nos Estados Unidos.

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