Monthly Archives: abril 2014

Notícias voltar Novo número da revista Saúde e Sociedade da FSP USP e APSP

No número recém lançado do periódico científico Saúde e Sociedade, destacam-se assuntos relevantes para o campo da saúde pública/coletiva, como financiamento; a gestão do SUS; a saúde mental; a interface saúde, religião e cultura; o papel da comunicação e educação em saúde entre outros.

O artigo “A contribuição da comunicação para a saúde: estudo de comunicação de risco via rádio na grande São Paulo”, de autoria de Marcelus William Janes e Maria Cristina da Costa Marques, analisa como ocorre a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência sobre seus ouvintes. A análise foi realizada a partir da programação das rádios comunitárias “8 de Dezembro”, situada na cidade de Vargem Grande Paulista, e “Cantareira”, na Vila Brasilândia, município de São Paulo, e de entrevistas com 106 ouvintes.

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Mais de 4 mil profissionais do SUS passam por capacitação

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou nesta quarta-feira (2), por videoconferência, da aula inaugural de três cursos de especialização do projeto Gestão da Clínica no SUS, voltado à capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde(SUS). Os projetos educacionais são executados pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa e definidos a partir de necessidades identificadas pelos gestores do SUS de 70 regiões de saúde, que incluem, por exemplo, as cidades de Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Campinas, Sorocaba e Grande ABC (SP), Governador Valadares (MG), Belém (PA), Manaus (AM) e Juazeiro (BA). Participam desta edição 4.320 profissionais que atuam em hospitais públicos e também gestores. As aulas seguem até dezembro deste ano.

Os cursos oferecidos são Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde, Regulação em Educação na saúde no SUS e Educação na Saúde para Preceptores do SUS. Em todos eles, os profissionais são colocados diante de situações desafiadoras para estimular a adoção de soluções adequadas no atendimento prestado à população. Os cursos passam pela capacidade de desenvolver trabalhos em equipe, além de debater a questão ética, colaborativa e compromissada com as necessidades dos usuários do SUS de modo a garantir um atendimento qualificado e seguro.

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Redes sociais são usadas para combater a dengue

As redes sociais são um espaço para trocar informação, interagir, fazer amizades, disputar opiniões e também para o controle da dengue no país. Como? Pesquisadores do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um programa, chamado Observatório da Dengue, que monitora a quantidade de vezes e os locais em que se usa o termo ‘dengue’ nas publicações do Twitter. O Observatório começou a ser usado por gestores em meados de 2012.

Sempre que alguém coloca a palavra ‘dengue’ no seu Twitter, o programa detecta e faz um levantamento por localidade. Se na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, a palavra dengue é mencionada, em média, 100 vezes por semana, quando ela aparecer 300 ou 500 vezes na mesma semana, é disparado um alerta. “As informações geradas pelo observatório se antecipam as notificações da vigilância. Por isso que devem ser vistas como uma medida complementar à vigilância de rotina. Serve para alertar quando os casos estão acontecendo”, comenta Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue.

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Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa dia 22

A campanha nacional de vacinação contra a gripe deste ano será realizada de 22 de abril a 9 de maio, sendo 26 o dia de mobilização nacional. A novidade deste ano é a ampliação da faixa etária para crianças de seis meses a menores de cinco anos. No ano passado, o público infantil foi de seis meses a menores de dois anos. A estratégia de mobilização para todo o país, executada em parceria com estados e municípios, foi anunciada nesta quarta-feira (02) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O público-alvo da campanha é de 49,6 milhões de pessoas e a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% desta população, considerada de risco para complicações por gripe. Além das crianças de seis meses a menores de cinco anos, integram este grupo pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

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Países precisam de medidas urgentes de adaptação às mudanças climáticas, diz IPCC

Os efeitos das mudanças climáticas já são percebidos e sentidos em diversos países e regiões do mundo, inclusive no Brasil. É necessário, portanto, que os governos comecem a implementar de forma urgente medidas de mitigação e adaptação para diminuir a vulnerabilidade de suas populações e de setores econômicos às variações do clima.

As conclusões são do Sumário para Formuladores de Políticas (SPM) do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades às Mudanças Climáticas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), apresentado nesta terça-feira (1º de abril) na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro.

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Mostra destaca ações de enfrentamento da tuberculose

 

A programação da mostra apresentou as novas drogas para tratamento da TB, as ações de vigilância da tuberculose drogarresistente (TBDR) a descoberta de uma nova espécie de micobactéria no Brasil e a plataforma FIO-Tb, que irá mapear competências em tuberculose na Fiocruz. Na abertura, Hermano Castro, apontou aspectos alarmantes sobre a doença. “O Estado do Rio de Janeiro tem a maior incidência de casos do país e temos muito o que fazer. A região de Manguinhos, por exemplo, onde está a Fiocruz, conta com taxas elevadas”, alertou. O diretor enfatizou a missão do Centro de Referência no enfrentamento da doença, detalhando as contribuições realizadas, mas advertiu que o momento não é de comemoração, e sim de convocar a sociedade para refletir sobre o problema. Otavio Porto, chefe do CRPHF, também destacou a necessidade de alerta. “Devemos pensar no tamanho da nossa missão e dos nosso desafios. Além de compartilhar conhecimento, devemos estar atentos aos problemas que norteiam o controle da tuberculose”, admitiu.

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Aplicação da lei ‘vitima duas vezes’ mulher que sofre violência sexual

Qual a influência da legislação brasileira na criação de um ambiente em que 65% dos ouvidos em uma pesquisa do Ipea acreditam que mulheres com roupas curtas merecem ser atacadas?

Para especialistas ouvidas pela BBC Brasil, o problema não é a lei em si, mas sim sua interpretação e aplicação, que muitas vezes acabam fazendo mulheres que sofrem abusos sexuais serem vítimas duas vezes.

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Pesquisa esclarece como a melatonina pode inibir o câncer de mama

Além de regular os ciclos de sono e vigília, a melatonina – hormônio produzido naturalmente nos mamíferos pela glândula pineal, do cérebro, em resposta à escuridão – pode ajudar a retardar o crescimento do câncer de mama.

Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em janeiro na revista PLoS One, esclareceu que essa capacidade do hormônio se deve ao papel que ele pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.

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Surto de ebola assusta brasileiros que vivem na Guiné

O surto de ebola registrado na Guiné, país na costa oeste da África, está assustando a pequena comunidade de 70 brasileiros que mora no país.

Até esta quarta-feira, ao menos 63 pessoas já haviam morrido no país supostamente em decorrência da doença. Segundo a agência de notícias Reuters, 13 dos casos foram confirmados como sendo de ebola.

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Pesquisa colaborativa amplia terapêutica para leishmaniose visceral

Com o objetivo de diminuir a toxicidade dos tratamentos contra a leishmaniose visceral, um estudo realizado em conjunto por pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e do King’s College London, no Reino Unido, tem possibilitado o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra a doença, utilizando compostos de fármacos já disponíveis no mercado.

O projeto “From Trypanosomes to Leishmania: novel drug candidates for the treatment of neglected parasitic diseases” foi conduzido entre 2011 e 2013 por André Gustavo Tempone, coordenador do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Centro de Parasitologia do Adolfo Lutz, em São Paulo, e por Gerd Wagner, do King’s College, em Londres, no âmbito de um acordo entre as duas instituições.

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