Monthly Archives: março 2014

Saúde amplia tratamento para doentes renais crônicos

O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (14) a portaria 389 que amplia o atendimento à pessoa com doença renal crônica. A partir deste ano, estados e municípios poderão ofertar serviços de acompanhamento desses pacientes em diferentes estágios, além da diálise e transplante renal já disponíveis no Sistema Único de Saúde e direcionados aos casos mais graves.

No ano passado, o total aplicado foi R$ 2,5 bilhões. Atualmente, o país tem cerca de 90 mil pacientes em tratamento pelo SUS nos 692 serviços em funcionamento.

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Saúde anuncia investimentos na Atenção Básica

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou nesta quarta-feira (12), em Brasília (DF), da abertura da IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família. Esta edição do evento reunirá, até o próximo sábado (15), cerca de 10 mil profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para promover a troca de experiências sobre as práticas de saúde na Atenção Básica no país. A mostra conta com mesas redondas, minicursos, oficinas, palestras, espaços para apresentação e discussão de experiências e atividades culturais.

“A realização dessa mostra, numa área em que contamos com quase um milhão de trabalhadores, é de fundamental importância. Esse encontro contribuirá para a reflexão e constante melhoria na promoção do cuidado em saúde nos serviços que constituem o principal ponto de contato dos usuários com o SUS”, disse o ministro durante a cerimônia de abertura. “Nos últimos anos, levamos a Atenção Básica para 45 milhões de pessoas que não tinham acesso”, completou Chioro, destacando que os investimentos na área vêm crescendo ano a ano. A previsão para 2014 é de que sejam investidos mais de R$ 18 bilhões em melhorias na infraestrutura, no acesso e na qualidade do atendimento primário em saúde. Em 2013, o Ministério da Saúde destinou R$ 16,1 bilhões para a Atenção Básica.

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Mães vão imunizar filhas contra o HPV para evitar o câncer de colo do útero

Nesta segunda-feira (10), postos de saúde e escolas públicas e privadas iniciam a vacinação contra o vírus Papiloma Vírus Humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos. A meta do Ministério da Saúdevacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas nessa faixa-etária.

O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto. A vacina – que passa a integrar o calendário nacional – também estará disponível nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada após seis meses da primeira e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.

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Pesquisadores desenvolvem sensor de cisteína

A medição no organismo do nível de cisteína – um aminoácido essencial para diversas funções biológicas – poderá ser feita, em um futuro próximo, por meio de um sistema mais barato, prático e que fornece resultados de forma mais rápida do que os existentes hoje.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Bioanalítica – um dos INCTs apoiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – desenvolveu um sensor químico que poderá resultar no surgimento de um dispositivo para detecção rápida da molécula – um dos componentes das proteínas dos seres vivos.

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Prática do aleitamento materno é tema de curso da Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas até 11 de abril para a 6ª edição do curso de atualização Multiplicador da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação. O curso tem por objetivo capacitar os profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária/SUS para o desenvolvimento de ações promotoras do aleitamento materno.

Coordenado pelas professoras Tania Maria Brasil Esteves, Maria da Conceição Monteiro Salomão e Íris Maria da Silva, o curso combinará aulas expositivas e atividades em pequenos grupos. A metodologia utilizada será a problematizadora, que permite ao participante construir o seu conhecimento a partir da reflexão e análise de sua prática assistencial em aleitamento materno.

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Alergia ao leite: quando a proteína do leite é a inimiga

A estudante Carla Fabieny Brito, de 28 anos, ficava muito tempo doente e não conseguia entender o porquê. Gripe, sinusite, dor no estômago e gastrite eram constantes. “Todas as inflamações que eu podia ter eu tive”, ressalta Carla. Desconfiada que a sua imunidade não estivesse normal, Carla então pediu a sua médica que fizesse todos os exames necessários. Faz cinco meses que a estudante descobriu que tem alergia à proteína do leite.

“A orientação médica foi a de cortar o leite completamente. Não posso consumir nada, meu nível de alergia é bem alto. Melhorei bastante, desde então não fiquei mais doente e não tive mais infecção”, relata Carla Brito. A alergia ocorre quando os anticorpos identificam a proteína do leite como um corpo estranho, o que desencadeia uma série de reações alérgicas por todo o corpo, explica Serly Francine Mergulhão Casella, médica da Unidade Básica de Saúde (UBS) 317 de Samambaia, no Distrito Federal. A alergia é diferente da intolerância à lactose, conheça as diferenças entre os dois casos aqui.

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Busca ativa reduz abandono de tratamento por paciente de HIV

O longo e ininterrupto tratamento contra o HIV, induz, muitas vezes, o paciente a abandonar as consultas médicas e o tratamento com medicamentos. Para diminuir essas taxas, a equipe multidisciplinar do Centro de Saúde Escola (CSE) Sumarezinho, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, desenvolveu um trabalho para identificar e criar um dispositivo de busca ativa, ou seja, de contato direto com os pacientes faltosos.

Do total de 366 pacientes cadastrados no Ambulatório de Moléstias Infecciosas do CSE ao longo de 2013, foram detectados 62 faltosos. Após a intervenção da equipe do ambulatório, 34 retornaram ao tratamento (55%). “O abandono é caracterizado pelo não comparecimento do paciente com HIV na consulta médica e na farmácia, onde é feita a retirada dos antirretrovirais, por um período de 180 dias . As consultas são marcadas, em média, a cada dois meses, e a entrega de medicamentos é feita mensalmente”, explica a técnica de enfermagem Shirlei Aparecida Vitor.

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Laboratório brasileiro vai produzir vacina contra o vírus HPV

Em cinco anos, a vacina contra o vírus HPV será produzida no Brasil. Esse é o período necessário para a total transferência de tecnologia de um laboratório internacional privado ao Instituto Butantan, ligado ao Ministério da Saúde. A medida é resultado de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre os três órgãos e beneficia meninas de 9 a 13 anos na prevenção do câncer de colo do útero, causado em grande parte pelo HPV.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, explica que além de proteger as futuras mulheres do país, essa parceria gera autonomia para o Brasil. “Gera saber no Brasil porque vai gerar a nossa capacidade de nos apropriar de tecnologia. Ela gera outra coisa também, ela gera uma independência do Brasil em relação a remédios, vacinas estratégicas para o país”, destaca a presidenta.

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Modo de comunicar afeta compreensão sobre a doença

Estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou a forma como o profissional da saúde comunica uma má notícia às mães de filhos com câncer. A pesquisa revela que a escolha das palavras e do local da comunicação interfere tanto na compreensão da família e do paciente sobre a doença quanto na satisfação com o atendimento médico.

“Acredito que a minha pesquisa pode colaborar com o conhecimento do câncer infantojuvenil e auxiliar os profissionais da saúde a ter uma comunicação mais adequada com seus pacientes e familiares, e também que as instituições formadoras tomem para si a responsabilidade da capacitação em habilidades de comunicação com o paciente e seus familiares”, afirma a enfermeira e autora do estudo Talitha Bordini de Mello. “A notícia de uma verdade desfavorável, quando realizada com habilidade e sensibilidade, reduz consideravelmente o impacto negativo da informação”, diz. A pesquisa foi orientada pela professora Regina Aparecida Garcia de Lima.

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Cientistas avaliam compostos contra discinesias do Parkinson

Um grupo de cientistas da USP, em Ribeirão Preto, está pesquisando substâncias químicas que podem agir contra um dos efeitos colaterais da doença de Parkinson: os movimentos involuntários anormais e repetitivos do corpo, chamados de discinesias. Estudos apontam que essa disfunção pode ser controlada com a regulação do neurotrasmissor óxido nítrico. Ele é um gás que atua na comunicação entre neurônios e está presente no sistema nervoso central nas regiões do cérebro afetadas pelo Parkinson.

Tanto o óxido nítrico quanto a dopamina, outro neurotrasmissor, agem em conjunto para que os movimentos do corpo sejam realizados devidamente. Em pessoas com a doença de Parkinson, há uma diminuição progressiva dos neurônios ligados à dopamina, afetando os movimentos. O tratamento atual consiste, principalmente, em um medicamento à base de L-Dopa, substância precursora da dopamina, ou seja, o paciente recebe o remédio e o organismo transforma a substância no neurotransmissor dopamina, melhorando os sintomas da doença de Parkinson (lentidão dos movimentos, dificuldade de caminhar etc) .

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