Monthly Archives: fevereiro 2014

Novo protocolo define tratamento para crianças com HIV

Um novo protocolo de tratamento clínico para infecção pelo HIV de crianças e Adolescentes foi lançado pelo Ministério da Saúde em consulta pública na última sexta-feira (7). A nova proposta recomenda que o início do tratamento em recém-nascidos expostos deve ser feito com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa indicação é aplicada é aplicado aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal. Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT (Zidovudina) por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas.

Outra inovação é a indicação do início do tratamento para crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com CD4 acima de 500. A contagem de linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4.

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Depressão infantil está associada ao baixo peso ao nascer

A ciência vem mostrando que o baixo peso ao nascer, como um risco biológico associado a outras variáveis biológicas, clínicas e sociodemográficas, pode se configurar numa vulnerabilidade para a presença de dificuldades comportamentais e de depressão infantil. De acordo com um estudo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, de modo geral, crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao “muito baixo peso ao nascer” mostraram-se mais vulneráveis às dificuldades comportamentais, especialmente à hiperatividade, e à depressão infantil.

O trabalho é resultado da dissertação de mestrado da pesquisadora Claudia Mazzer Rodrigues, orientada pela professora Sonia Regina Loureiro. O objetivo foi verificar se as crianças nascidas com baixo peso são mais propensas a apresentar depressão e dificuldades comportamentais na idade escolar, em comparação a crianças nascidas com peso normal.

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Piolho: pesquisador esclarece o que é a pediculose, doença provocada pelo inseto

O início do período escolar traz à tona um problema capaz de deixar muitos pais e professores de cabelo em pé. A infestação por piolhos, que atinge a humanidade há milhares de anos, encontra na aglomeração diária de crianças o ambiente ideal para se proliferar. O biólogo Júlio Vianna Barbosa, pesquisador do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), desenvolve atividades educativas sobre o problema que ainda é alvo de preconceito. Em entrevista, Júlio esclarece que o piolho é um inseto que provoca uma doença (a pediculose, causada a partir da infestação pelo inseto Pediculus humanus humanus), aborda mitos e verdades sobre o assunto e defende ações educativas como a mais importante estratégia para um tratamento eficaz.

O que são os piolhos?

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Pesquisa avaliará os impactos socioambientais de Belo Monte

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará, acaba de ganhar uma pesquisa científica sobre os impactos sociais e ambientais da obra. O trabalho é coordenado pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos.

A pesquisa, intitulada “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”, tem apoio da FAPESP por meio do Special Program Excellence Chairs (SPEC), que visa propiciar a vinda ao Brasil de pesquisadores de primeira linha do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.

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MedSUS: o aplicativo dos remédios

A lista de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Relação Nacional de Medicamentos Essências (Rename), está acessível agora pelo aplicativo MedSUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde para celulares smarthphones e tablets com sistema Android. Em breve também estará nos aparelhos com sistema IOS.

O aplicativo disponibiliza ainda o Formulário Terapêutico Nacional, publicação com informações científicas sobre os fármacos da Rename, além das diretrizes terapêuticas e protocolos clínicos preconizados pelo Ministério da Saúde e usados pelos profissionais do SUS. O banco de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de empresas e medicamentos autorizados a serem comercializados no Brasil também está acessível na ferramenta.

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Sistema de classificação descreve consumo alimentar

Um estudo envolvendo a elaboração de um sistema de classificação de alimentos inédito foi conduzido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, para descrever o consumo alimentar de beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). Entre outros resultados, foi verificado ingestão (valores médios) de fibra alimentar reduzida e ácidos graxos trans consumidos em excesso. Verificou-se ainda conteúdo insuficiente de vitaminas E, A, D, folato, B1 (em idosas) e B6 (em idosos), cálcio, potássio, magnésio e fósforo (em meninos e meninas), e sódio consumido em excesso.

De acordo com o pesquisador Alan Giovanini de Oliveira Sartori, o sistema adota critérios tecnológicos para ser aplicado na análise do consumo alimentar de populações. “Utilizando-se desse sistema, foi possível descrever o consumo de alimentos de acordo com o propósito, grau de processamento e inclusão de aditivos alimentares, bem como a contribuição destes no fornecimento de nutrientes, fibra alimentar e carotenoides para os beneficiários do PBF”, revela.

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Dia Mundial do Câncer – Desvendando os mitos do câncer

Todo mês de fevereiro, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançam campanha de conscientização contra o câncer, aproveitando o Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro). Durante todo o mês, a mobilização tem o objetivo de aumentar a consciência e educação sobre a doença, além de diminuir o estigma em torno da doença e esclarecer alguns mitos e verdades sobre o câncer.

A campanha deste ano irá difundir conhecimento sobre o câncer e informações contra as falsas ideias em relação à doença. Ela gira em torno de quatro temas principais, que são: ‘Temos que falar sobre o Câncer’; ‘Câncer pode ser diagnosticado com antecedência’; ‘Câncer, é possível prevenir’; e ‘Câncer, todos têm direito ao tratamento’. O Blog da Saúde conversou com o Diretor-Geral do INCA, Luiz Antônio Santini, que nos explicou a importância da informação no combate à doença:

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Pais devem estimular filhos na hora de escolher o lanche

Uma das preocupações dos pais na volta às aulas é ver o trabalho de habituar os filhos a uma alimentação saudável desaparecer do dia para a noite. Para evitar isso, o nutricionista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Marcelo Barros, estimula a participação da criança na hora de montar a lancheira.

“Esse momento é importante para o responsável interagir e explicar como se escolhe os alimentos, destacando que são saudáveis e que vão a ajudar a criança a render melhor nos estudos. Essa cumplicidade será útil para que os pequenos tenham prazer no próprio lanche e não fiquem tão tentados a consumir os itens mais calóricos, muitas vezes, oferecidos pelos próprios colegas”, afirma Barros.

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Novas regras para rotulagem de alimentos já valem

Você sabe o que é um alimento light? E o que significa um produto “rico em”? E com “alto teor de”? Ajudar o consumidor a entender essas e outras alegações, bem como auxiliar no consumo mais adequado às necessidades nutricionais é o objetivo da RDC 54/2012 da Anvisa. Desde 1º de janeiro de 2014, os rótulos de todos os alimentos produzidos no Brasil devem estar adequados à Resolução, que alterou a forma de uso de termos como light, baixo, rico, fonte, não contém, entre outros.

Os alimentos que trouxerem na rotulagem a alegação light, por exemplo, devem ser reduzidos em algum nutriente. Ou seja, o termo só poderá ser empregado se o produto apresentar redução nutricional em comparação com a versão convencional.

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Ministério da Saúde reforça a importância da vacina contra o HPV para prevenir o câncer de colo do útero

A quase um mês do início da vacinação gratuita contra o HPV, o Ministério da Saúde reforça a importância da imunização contra o vírus que pode provocar o câncer de colo de útero. A eficácia da vacina é de 98,8% contra a doença. A partir de março, a dose contra o HPV vai estar disponível para meninas de todo o Brasil com idades de 11 a 13 anos.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica que o calendário da vacina contra o vírus HPV foi dividido em três etapas por apresentar melhor resultado. “O Ministério da Saúde vai utilizar o esquema estendido que é a aplicação da primeira dose em março, a segunda dose seis meses depois e uma terceira dose cinco anos após a primeira dose. À medida que nós expandimos esse espaço entre as doses, nós aumentamos a eficácia da vacina e assim há uma segurança de que nós estaremos cobrindo a população alvo devidamente protegida contra o câncer do colo do útero”, comenta Carla.

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