Monthly Archives: fevereiro 2014

Mudanças climáticas devem reduzir espécies de anfíbios da Mata Atlântica

O número de espécies e o tamanho das populações de anfíbios existentes da Mata Atlântica devem diminuir sensivelmente em razão das mudanças climáticas previstas para ocorrer no bioma nas próximas décadas.

As estimativas são de um estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Biogeografia da Conservação da Universidade Federal de Goiás (UFG), publicado na edição de fevereiro da revista Biodiversity and Conservation.

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Café faz cérebro e músculos de atleta trabalharem melhor

Uma série de estudos do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de instituições científicas brasileiras coordenada pela Embrapa Café, comprovou que a bebida faz bem para a saúde se consumida em doses moderadas. Quem toma de três a quatro xícaras (500 mg) por dia abastece o corpo com vitaminas e nutrientes básicos como potássio, zinco, cálcio, ferro, magnésio e diversos outros minerais, além de compostos antioxidantes (a exemplo dos ácidos clorogênicos). Um trabalho científico divulgado no site da Associação Brasileira da Indústria do Café, entidade parceira do Consórcio, identificou também benefícios para esportistas.

De acordo com o artigo “Café e atletas”, do médico Darcy Roberto Lima, a cafeína influencia o rendimento físico em vários esportes. Segundo ele, corredores de maratona e outros atletas que praticam exercícios intensos aumentam os níveis de endorfina no cérebro, criando uma forma de autogratificação interna que os faz seguir adiante, mesmo após atingirem um ponto máximo de cansaço (o que levaria pessoas sem treinamento a pararem por fadiga).

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Saiba como evitar os desconfortos causados pelo calor

As temperaturas elevadas têm incomodado muita gente em várias partes do Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros registraram calor recorde nos últimos dias. Nesta situação, não é raro encontrar alguém que reclame de cansaço, tontura e suor em excesso, principalmente quem precisa trabalhar com roupas mais formais. De acordo com Pablo Sturmer, médico de família e comunidade da Unidade de Saúde Jardim Itu, em Porto Alegre (RS), o ideal é dar preferência a roupas feitas com tecidos que não retenham o suor, como o algodão. “Como não permitem a troca com o ambiente, roupas sintéticas esquentam mais e aumentam o suor. Também é importante evitar o uso de cores escuras, que absorvem a luz solar, aumentando a temperatura corporal”, observa.

Sturmer alerta que neste período, o cuidado com os alimentos que são consumidos deve ser redobrado, pois um dos problemas de saúde mais comuns durante o verão são as infecções intestinais e diarreias. “O calor acelera a proliferação das bactérias que já estão presentes nos alimentos, mas em quantidade menor. É muito importante manter os alimentos refrigerados para evitar esta proliferação, por isto é indicado não consumir nada em lugares de origem duvidosa”, frisa o médico.

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Projeto de nutrição da FSP quer melhorar saúde de servidores

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP está implantando um projeto Cuidados de Saúde aos Servidores Não-Docentes da Faculdade de Saúde Pública, em que promove os bons hábitos de saúde junto a seus funcionários. O intuito inicial foi verificar os hábitos alimentares dos funcionários, que passaram a receber Vale Refeição pela administração da universidade ao invés de fazerem suas refeições no restaurante da Superintendência de Assistência Social (SAS).

A coordenadora do projeto, professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, conta que ”o objetivo  é também prevenir a Síndrome Metabólica”, que é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. A ideia, lançada em 2013, surgiu da iniciativa de Marlene Trigo, professora aposentada e diretora da seção de Assistência de Assuntos Comunitários da FSP, e conta com o apoio da Comissão de Qualidade e Produtividade e verba da Comissão de Cultura e Extensão.

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Modelo pode ajudar a prever como espécies da Mata Atlântica responderão às mudanças climáticas

Compreender os processos evolutivos, geológicos, climáticos e genéticos por trás da enorme biodiversidade e do padrão de distribuição de espécies da Mata Atlântica e, com base nesse conhecimento, criar modelos que permitam prever, por exemplo, como essas espécies vão reagir às mudanças no clima e no uso do solo.

Esse é o objetivo central de um projeto que reúne pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos no âmbito de um acordo de cooperação científica entre o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP) e o programa Dimensions of Biodiversity, da agência federal norte-americana de fomento à pesquisa National Science Foundation (NSF).

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Experiências de outros países, especialistas e OMS confirmam segurança da vacina contra o HPV

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) estará disponível no Calendário Nacional de Vacinação a partir do dia 10 de março com o objetivo de imunizar meninas de 11 a 13 anos, sendo estendida a faixa etária de 9 a 11 anos em 2015. Com 98,8% de eficácia contra o HPV, a vacina será distribuída nos 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). O secretário Jarbas Barbosa, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, esclarece porque a vacina contra o HPV é segura para ser usada na população.

Segundo o secretário, a vacina já foi usada em países que tem um excelente sistema de vigilância em saúde, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália, entre outros. “Estima-se que 175 milhões de doses da vacina foram aplicadas no mundo e em países que tem um excelente sistema de vigilância”, relata Jarbas Barbosa. A vacinação contra HPV é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países.

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Conheça o Portal Saúde Baseada em Evidências

Os profissionais de saúde contam com um grande aliado: o Portal Saúde Baseada em Evidências. Ferramenta de educação permanente totalmente gratuita, o portal é uma iniciativa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Com foco principal na atenção básica, o Saúde Baseada em Evidências reúne diversas bases de dados que funcionam como uma consulta a uma segunda opinião para contribuir no trabalho dos profissionais de saúde. O cadastro é rápido. Basta acessar o site periodicos.saude.gov.bre preencher com dados pessoais e o número do registro profissional.

O Portal é uma ferramenta de referência clínica baseada em evidências que democratiza as condições de acesso dos trabalhadores em saúde, nas suas diversas áreas de atuação, a conteúdos cientificamente fundamentados na perspectiva de melhor atender à população. “O Portal é mais uma ferramenta, como Telessaúde, UNA-SUS e cursos de pós-graduação, colocada à disposição dos profissionais do SUS para que eles continuem se aperfeiçoando e se reciclando. Assim, o profissional, em especial da atenção primária, pode utilizar o portal Saúde Baseada em Evidências para se atualizar nas mais diversas áreas sem precisar se deslocar”, afirma o Coordenador-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde, Aldiney José Doreto.

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Comunidades mantém hábitos alimentares tradicionais

Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisa a transição agroalimentar de transformação da alimentação, da produção agrícola de autoconsumo e das formas de uso dos recursos de subsistência (pesca, caça e coleta). Realizada em duas comunidades no remanescente de quilombo Kalunga, no extremo norte de Goiás, e na Ilha de Apeú Salvador, no Pará, com pescadores artesanais, a pesquisa teve como princípio investigar a influência do acesso ao meio urbano na alimentação e produção de autoconsumo das comunidades, além do papel das políticas públicas na transformação ou manutenção do campo. Em ambas as comunidades, não houve mudança nos hábitos alimentares, baseada em itens tradicionais locais, como peixes.

“Diferente da cidade em que essa transição vem substituindo produtos mais saudáveis por itens processados e industrializados, no campo e regiões mais isoladas as mudanças de hábitos e costumes alimentares, devido ao contato com a modernidade, são acompanhadas por transformações na produção de autoconsumo e atividades de subsistência, o que pode refletir tanto na manutenção da cultura quanto dos próprios atores locais”, revela o doutorando Rodrigo de Jesus Silva.

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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MS e Fifa levam orientação de saúde para escolas

Tem início nesta segunda-feira (10) curso para capacitar 242 professores da rede pública de ensino de todas as cidades-sedes da Copa do Mundo de Futebol, que irão trabalhar 11 temas relacionados à saúde com crianças e adolescentes, entre 11 e 12 anos de idade. O projeto é coordenado pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), em parceria com os ministérios da Saúde, Esporte e Educação e Confederação Brasileira de Futebol(CBF). A ação será desenvolvida nas escolas utilizando fundamentos do futebol, como driblar, passar a bola, defender e chutar em concordância com 11 mensagens – respeite meninas e mulheres, controle seu peso, lave suas mãos, vacine-se, entre outras.

O treinamento segue até a próxima sexta-feira (14) e acontece em Brasília – onde também serão recebidos professores de Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG). Natal (RN), por sua vez, contará com a participação de profissionais de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Recife (PE). Já São Paulo (SP) abrigará professores do Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). O curso será ministro por profissionais da FIFA e de Curitiba, onde foi realizado projeto-piloto nas escolas no ano passado. Técnicos do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde das cidades-sedes também acompanharão o curso. Em seguida, os professores estarão habilitados para retornar as suas escolas e trabalhar as mensagens com os alunos. São 11 escolas em cada cidade, sendo dois professores por escola, indicados pelas secretarias de educação e MEC.

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