Monthly Archives: fevereiro 2014

Nova edição do Cadernos de Saúde Pública no ar

O volume 30, número 1 da revista Cadernos de Saúde Pública já está disponível para leitura, on-line, no Portal ENSP. Essa edição traz, em seu editorial, uma análise do pagamento por desempenho na atenção primária no Reino Unido, redigido pela pesquisadora da ENSP Margareth Portela. “O esquema de pagamento por desempenho britânico tem sido submetido a muitas mudanças e ainda é um ‘trabalho em progresso’ que, certamente, sendo acompanhado, proverá lições sobre o pagamento por desempenho na atenção primária”, ressalta Margareth. A publicação conta ainda diversos artigos de pesquisadores da Escola.

O artigo Discursos sobre o papel e a representatividade de conferências municipais de saúde, de autoria de Julio Strubing Müller Neto (UFMT) e Elizabeth Artmann (ENSP/Fiocruz), apresenta os resultados de um estudo realizado em cinco municípios de Mato Grosso, entre 2009 e 2010, com 30 atores sociais, entre conselheiros e gestores de saúde, planejadores, vereadores e representantes do Ministério Público. Os discursos encontrados refletem um consenso sobre a importância da conferência municipal de saúde, mesmo no caso daqueles que questionam a efetividade de suas decisões no planejamento e na gestão.

Leia Mais

Falta de ajuda no parto mata quase 1 milhão de bebês por ano

A presença de um profissional de saúde durante o parto poderia evitar 950 mil mortes de bebês por ano, segundo relatório da fundação Save The Children.

O estudo identificou que 2,2 milhões de mortes ocorreram em 2012 durante o nascimento ou no primeiro dia de vida da criança.

Leia Mais

SciELO Brasil mantém liderança mundial

A Scientific Electronic Library Online (SciELO) Brasil mantém a liderança na categoria Top Portals na nova edição do Ranking Web of World Repositories posição que ocupa desde 2011.

Atualizado semestralmente pelo Conselho Superior de Investigação Científica (CSIC) da Espanha, desde 2008, o ranking reúne portais de publicações científicas de acesso livre e gratuito, destacando os de maior presença e impacto na web.

Leia Mais

Excesso de cafeína e açúcar traz prejuízos à saúde

Presente no dia a dia de muitos brasileiros, o café traz uma série de benefícios para o corpo humano. Contudo, a bebida também possui substâncias que podem causar graves problemas de saúde. Segundo a nutricionista Nádia Nascimento Barrem Amore, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (CAS) do Ministério da Saúde, o ideal é consumir entre 300mg e 500mg do estimulante ao dia (ou três a cinco xícaras de café). A ingestão acima dessa quantidade tem como possíveis efeitos colaterais: insônia, tremores, irritabilidade, inquietação, enxaqueca, vertigens, palpitações, taquicardia e aumento da secreção gástrica (que produz náuseas, dores e vômitos).

De acordo com a nutricionista da CAS, a substância também causar dependência. “Quando a pessoa apresenta dor de cabeça, nervosismo, ansiedade e sonolência transitória quando não bebe o café como faz habitualmente, é possível dizer que o indivíduo é dependente da cafeína”, afirma.

Leia Mais

Brasil também tem adeptos do movimento antivacina

Se nos Estados Unidos, pais que são contra vacinas fazem até festa para as crianças pegarem catapora, aqui no Brasil esse movimento é mais tímido, e o debate se dá muitas vezes em grupos de discussão online.

Excesso de vacinas, desconfiança com suas possíveis reações colaterais e pressão da indústria farmacêutica são alguns dos motivos que levam muitos pais e mães no país a decidirem não vacinar o filho.

Leia Mais

A cada 100 índios mortos no Brasil 40 são crianças

Cerca de 40% de todas as mortes entre índios brasileiros registradas desde 2007 foram de crianças com até 4 anos. O índice é quase nove vezes maior que o percentual de mortes de crianças da mesma idade (4,5%) em relação ao total de óbitos no Brasil no mesmo período.

Um levantamento da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) obtido pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revela que indicadores da qualidade do serviço de saúde prestado aos índios estão em patamar muito inferior aos do resto da população.

Leia Mais

Movimento antivacina gera surto de doenças nos Estados Unidos da América

Surtos de doenças como sarampo, caxumba ou coqueluche costumam ser associados a países pobres da África ou da Ásia, onde grande parte da população não tem acesso a vacinação e cuidados médicos.

No entanto, nos últimos anos essas doenças vêm ressurgindo com força nos EUA. Somente no ano passado, foram registrados mais de 24 mil casos de coqueluche no país, segundo dados preliminares do Centers for Disease Control and Prevention (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, ou CDC, na sigla em inglês), ligado ao Departamento de Saúde dos EUA.

Leia Mais

Grupo deve propor gestão integrada na baía do Araçá, no litoral paulista

A baía do Araçá, entre as cidades de Ilhabela e São Sebastião, no litoral paulista, oferece ao homem serviços ambientais como provisão de alimentos (por meio da pesca), depuração de efluentes, ciclagem de nutrientes e área para ocupação urbana e turística. Oferece também benefícios menos tangíveis, relacionados, por exemplo, ao vínculo que a população estabelece com ela em termos de identidade e herança cultural.

Por outro lado, a baía é impactada por intervenções antrópicas na terra e no mar, como a construção do porto de São Sebastião e a poluição urbana, que podem comprometer serviços e benefícios ofertados pela natureza.

Leia Mais

Projeto viabiliza a recuperação de córregos urbanos

A recuperação de córregos urbanos é mais efetiva quando ocorre também um trabalho de educação e cidadania junto à população do entorno, mostra estudo da Escola Politécnica (Poli) da USP. A pesquisa aponta para a necessidade de uma visão multidisciplinar da implantação que leve em conta questões ambientais, como o material empregado no tratamento do canal (gabião, concreto, margem natural com manta, etc.) pois pode facilitar ou dificultar tanto a manutenção, como o estabelecimento de uma biota diversificada.

“Seria interessante o uso de concepções realizadas por equipes multidisciplinares que levassem em conta todos esses aspectos”, sugere a pesquisadora Juliana Caroline de Alencar da Silva. Outra constatação é a importância do uso de diferentes indicadores para o monitoramento da qualidade de cursos d’água.

Leia Mais

Identificados eixos que deverão compor agenda da saúde 2014

Em reunião em Brasília, integrantes do Movimento da Reforma Sanitária definiram os cinco principais eixos que deverão compor a agenda da saúde para este ano. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luis Eugênio de Souza, a saúde está entre as prioridades da população em 2014. Ele ressaltou que este é um desafio para os intelectuais da área, que deverão apresentar proposições que qualifiquem o debate.

Confira os cinco eixos propostos pelos integrantes do Movimento da Reforma Sanitária:
1 – O modelo de desenvolvimento pretende discutir o modo de crescimento da economia no Brasil, que precisa obedecer a sustentabilidade e promover a inclusão cidadã e social de todos.
2 – O modelo de participação trata a efetiva democratização da sociedade, já que a representação política que temos hoje não responde aos anseios da população é preciso preservar e fortalecer uma participação direta, assim como instituir a revogabilidade dos mandatos.
3 – O modelo de atenção à saúde pensa o investimento na operacionalização, na implantação prática do princípio da integralidade do SUS, na discussão do padrão tecnológico que hoje o sistema de saúde tem, pois é preciso investir no desenvolvimento de tecnologias que promovam a autonomia das pessoas e que sejam sustentáveis do ponto de vista do sistema universal de saúde.
4 – O modelo de gestão discute a formação dos profissionais da saúde, a alocação desses profissionais, vai pensar a importância da regionalização da saúde, para superar a fragmentação do sistema de saúde em mais de 5 mil sistemas municipais de saúde. Os municípios não têm como oferecer atenção integral a todos os brasileiros e é preciso que se associem em regiões com participação estadual e também da União.
5 –  O modelo de financiamento pensa nos recursos que o SUS precisa ainda receber para garanti-lo enquanto sistema universal. Tanto para as ações curativas, hospitalar, mas sobretudo para investimentos sobre os determinantes sociais da saúde.

Leia Mais