Monthly Archives: janeiro 2014

Vacinas contra HPV para uso em adolescentes no SUS serão distribuídas em março

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS). O insumo, que previne contra o a infecção pelo vírus, associado ao desenvolvimento do câncer do colo do útero, será aplicada em meninas de 11 a 13 anos este ano e, a partir de 2015, também em meninas de 9 e 10 anos. O MS investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.
O Ministério vai investir R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia para o laboratório brasileiro. A PDP entre o Butantan e a MSD possibilitou economia estimada de R$ 78 milhões na compra da vacina em 2014. O MS pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado – 15% abaixo do valor do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Alerta: com chuvas típicas de verão, é tempo de redobrar o combate ao mosquito da dengue

Com as pancadas de chuva que estão chegando ao Rio de Janeiro nesta semana e as altas temperaturas, a população deve redobrar a atenção no combate à dengue. “Esta é uma semana crucial, porque milhares e milhares de ovos de Aedes aegypti que estavam nas casas das pessoas estão se transformando em larvas e, em uma semana, terão se transformado em milhares de mosquitos aptos a transmitir a doença”, alerta o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Ricardo Lourenço. “A ação da população é fundamental durante todo o ano, com vistorias semanais em suas casas e quintais. Especialmente nesta semana de início de chuvas a atuação precisa ser intensificada”, afirma o entomologista.

Além de caixas d’água completamente vedadas, Ricardo chama atenção para a vistoria de criadouros menos evidentes, como calhas de chuva, ralos externos, vasilhas de animais, bandejas de ar-condicionado e de geladeiras, vasos sanitários desativados ou pouco usados, entre outros.

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Pesquisadores desenvolvem carne bovina mais saudável

Além de diferentes tipos de corte, os apreciadores da carne bovina poderão encontrar futuramente, nos açougues e supermercados do país, versões mais saudáveis do produto, considerado vilão da dieta saudável em razão de seu elevado teor de ácidos graxos saturados e de colesterol.

Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), campus de Pirassununga, desenvolveram uma carne bovina enriquecida com vitamina E, selênio e óleo de canola, com menor nível de colesterol.

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Crianças e jovens veem violência como um aspecto concreto

Crianças e adolescentes brasileiros veem a violência como um aspecto mais concreto e, com o passar do tempo, conseguem tornar o conceito mais abstrato, percebendo aspectos mais sutis. Porém, tal transição não ocorre de forma satisfatória. Em muitos aspectos, a violência permanece sendo percebida de maneira concreta até entrar na fase adulta. A este fato, a pesquisadora Tamires Alves Monteiro, do Instituto de Psicologia da USP, atribui o papel das instâncias de formação do sujeito, sendo a escola a principal delas.

Tamires formulou a dissertação A construção da noção de violência em crianças e adolescentes inseridos em diferentes contextos movida por perguntas como: O que as crianças e os adolescentes brasileiros entendem por “violência”? É algo muito diferente da visão dos adultos? Qual é a influência do meio social nas diferentes percepções? Tal noção se torna mais complexa conforme avançam os estágios da inteligência?

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Cuidados da enfermagem protegem direitos da criança

Quando se trata do atendimento a crianças, o papel do enfermeiro pode ir além dos cuidados que envolvem a assistência prestada nos serviços de saúde. Por estarem próximos, especialmente quando atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), estes profissionais também podem ajudar a identificar situações de risco e vulnerabilidade dos menores, protegendo-os e garantindo seus direitos.

Esta contribuição aos direitos da criança foi identificada em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Com o tema Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária, o estudo recebeu em 2013 duas menções honrosas – a primeira no evento Conferências USP, realizado em agosto, e a segunda, em outubro, quando recebeu o Prêmio Capes Tese 2013 da área de enfermagem.

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Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (14) uma campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.

A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Estas áreas são consideradas, pelo estados do Pará e no Maranhão.

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Livro debate definições de saúde e doença

Os sentidos da saúde e da doença é o mais novo título da coleção Temas em saúde da Editora Fiocruz. A obra discorre sobre as definições de saúde e doença e debate se os conceitos existentes a respeito dos termos podem ou não ser definidos do mesmo modo na perspectiva da medicina como no ponto de vista daqueles que as experimentam.

A obra é assinada por Dina Czeresnia, médica, doutora em saúde pública, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); Elvira Maria Godinho de Seixas Maciel, médica, doutora em filosofia, também pesquisadora da Ensp/Fiocruz; e Rafael Antonio Malagón Oviedo, odontologista, mestre em educação, professor da Universidad Nacional de Colombia. Os autores não consideram satisfatórias as definições de saúde e doença estritamente científicas, fundamentadas apenas no conhecimento médico e biológico, e em parâmetros quantitativos. Ou seja: eles vão muito além daquela velha máxima biomédica de que saúde é a ausência de doenças.

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Estudo analisa impactos do aquecimento global na seca no Nordeste

Um estudo do Banco Mundial aponta que a variabilidade das chuvas e a intensidade das secas no Nordeste continuarão aumentando até 2050, com graves efeitos para a população, caso os governos locais não invistam em infraestrutura e gestão hídrica. Pela análise de duas regiões – a bacia de Piranhas-Açu, no Rio Grande do Norte, e o rio Jaguaribe, no Ceará – o relatório “Impactos da Mudança Climática na Gestão de Recursos Hídricos: Desafios e Oportunidades no Nordeste do Brasil” analisa os efeitos do aquecimento global combinados com fatores como o crescimento populacional e o aumento da demanda por água.Em parceria com a Agência Nacional de Águas, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos e a Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, os pesquisadores avaliam que a bacia de Piranhas-Açu, por exemplo, deve sofrer uma maior perda de água no solo e nas plantas, um fenômeno que os especialistas chamam “evapotranspiração”. No entanto, se forem realizados constantes investimentos na modernização da irrigação, a demanda pela água na agricultura pode diminuir 40%, o que atenuaria o problema de gerenciamento da água da região.

O relatório mostra que, embora futuras compensações sobre o uso da água vão existir e deverão ser negociadas e discutidas entre os usuários, estratégias de alocação mais flexíveis poderiam tornar o setor de água no Nordeste brasileiro menos vulnerável aos impactos da demanda e das mudanças climáticas.

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Estudo sobre inovação na área da saúde é premiado em simpósio internacional

Inovação é um elemento fundamental para a soberania de um país, já que o liberta da dependência de tecnologia importada. No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) recebe cerca de 32 mil pedidos de patentes por ano. Um número baixo diante da capacidade intelectual concentrada nos centros de pesquisa, universidades e laboratórios brasileiros. Com o objetivo de melhorar este cenário, Wanise Barroso e Carla Silveira, ambas do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e Fernando Medina, do Escritório de Projetos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) elaboraram o estudo Proteção por patentes de inovações radicais e incrementais na área da saúde. O trabalho foi premiado na categoria melhor pôster, no 2º Simpósio Internacional sobre os Desafios e Novas Tecnologias em Descoberta de Drogas e Produção Farmacêutica.

Segundo Wanise, o estudo tem como objetivo promover a discussão da inovação tecnológica na área farmacêutica, destacando a forma de proteção por patentes de inovações radicais e incrementais. Nesse sentido,  consiste em mostrar as diversas possibilidades de inovações radicais e incrementais que podem originar vários pedidos de patente. “A premiação foi o pontapé inicial. Nosso objetivo agora é colocar o projeto em prática na unidade”, frisa. Ela avalia que o grande déficit da balança comercial brasileira é consequência das importações da área da saúde. “Portanto, precisamos gerar inovações na área farmacêutica, a fim de evitar a importação, e, assim, ajudar a equilibrar a balança comercial”, pondera.

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Prêmio ANA 2014 recebe inscrições até 30 de maio

A Agência Nacional de Águas (ANA) está com inscrições abertas, até 30 de maio, para o Prêmio ANA 2014, premiação bienal que busca reconhecer boas práticas relacionadas à água e identificar ações que estimulem o combate à poluição e ao desperdício.

Esta quinta edição do prêmio tem sete categorias: Governo; Empresas; Organizações Não Governamentais; Organismos de Bacia; Ensino; Pesquisa e Inovação Tecnológica; e Imprensa.

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