Monthly Archives: dezembro 2013

Crianças com câncer ainda percebem algo positivo na doença

Pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP pela psicóloga Hilze Benigno de Oliveira Moura Siqueira analisou como crianças e adolescentes com câncer (5 a 18 anos), atendidos no ambulatório e na enfermaria de oncopediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, avaliavam, compreendiam e expressavam sua dor.

Os resultados mostraram que algumas crianças só se referem aos efeitos negativos da dor. Outras conseguem perceber sua ausência / presença, considerando-as como efeitos positivos ou negativos, o que revela que a experiência dolorosa de câncer é, em alguns momentos, percebida também como algo positivo, revelando existir esperança.

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Período chuvoso aumenta risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue

Com a chegada do período chuvoso, as pessoas devem redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, calhas de telhados, pratos de vasos de plantas e com os quintais das casas para não amontoar lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva. Isso porque qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue.

“O ovo do mosquito da dengue sobrevive no seco durante trezentos dias, ou seja, o mosquito da dengue que botou um ovo no começo do ano e esse ovo ficou num copo seco e agora chove, ele pode eclodir, pode virar larva e pode transmitir a dengue. E todo mundo pode ajudar no enfrentamento da dengue. Em quinze minutos, ao longo do dia, você pode fazer aquela checagem geral na sua casa. Esse é o momento para que os prefeitos, secretarias municipais de saúde mobilizem a sua cidade para virarmos o jogo e reduzirmos ainda mais os óbitos da dengue no próximo ano”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertando para que toda a sociedade se mobilize no combate ao mosquito Aedes aegypti.

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Revista de Direito Sanitário discute a efetivação do Direito Universal à Saúde no Brasil

A nova edição da Revista de Direito Sanitário cumpre sua missão de fomentar discussões de temas relacionados ao campo interdisciplinar do direito sanitário, com o debate sobre os desafios para a efetivação do direito à saúde no Brasil.

No texto de apresentação do debate, Áquilas Mendes, coordenador da discussão, destaca a importância do direito como instrumento de efetivação do direito à saúde. Para Mendes, o Sistema Único de Saúde (SUS) “vem proporcionando condições à efetivação do direito à saúde no país”, no entanto, o SUS ainda apresenta “fragilidades de financiamento e gestão”. “Sabemos que há muito por ser assegurado em termos desse direito social”, afirma o pesquisador e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e da PUC-SP.

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Glaucoma está entre as principais causas de cegueira

Começa com uma perda na visão periférica. Essa perda muitas vezes não é perceptível, pois a visão central, que é onde focamos os objetos, continua normal. Se não for tratado, o glaucoma vai se agravando até que a pessoa passe a enxergar como se estivesse olhando por um cano. É o chamado campo visual tubular. Com o agravamento da doença, a pessoa pode ficar completamente cega. O glaucoma é uma das principais causas de cegueira em todo o mundo.

Foi assim que perderam a visão a mãe e o avô de Nadja Alves Massa, aposentada de 68 anos que reside no Distrito Federal. Ela está com o diagnóstico de glaucoma há 10 anos. “Comecei a ter dificuldade para ler, então fui ao oftalmologista”, relata Nadja. “A gente sente muita dor no globo ocular causada pela inflamação do nervo óptico. Além de sentir um cansaço na vista e dor de cabeça”, explica a aposentada.

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Telhado verde reduz temperatura e aumenta umidade

O uso de telhado verde se mostrou eficiente para reduzir os impactos no microclima no topo de um edifício na região central de São Paulo, como mostra estudo realizado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Telhado verde é o uso de vegetação como gramíneas, arbustos e árvores no topo de telhados comuns ou em laje de concreto.

Os prédios analisados foram o Edifício Conde Matarazzo (sede da Prefeitura de São Paulo), localizado entre a rua Dr. Falcão e o Viaduto do Chá, e que possui um amplo telhado verde; e o Edifício Mercantil/Finasa (rua Líbero Badaró), cuja laje é de concreto. Os resultados indicaram que o edifício com telhado verde chegou a ficar 5,3 graus Celsius (ºC) mais frio do que o edifício de concreto; já a umidade relativa do ar foi 15,7% maior. Os dois edifícios estão no centro de São Paulo.

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Biocombustíveis enfrentam desafios para expansão

A necessidade de aumentar a produção e distribuição de energia no mundo somada à recente resolução de diversos países, como os Estados Unidos, de aumentar a utilização de combustíveis renováveis até 2021 deverão impulsionar globalmente a expansão da indústria de biocombustíveis nos próximos anos.

Para atender a uma maior demanda mundial por bioenergia, contudo, o setor terá de superar desafios de diversas ordens. Entre eles, aumentar o cultivo de culturas agrícolas utilizadas para obter biocombustíveis, sem afetar a produção de alimentos; adaptar-se aos impactos das mudanças climáticas globais na agricultura; e competir em condições desiguais com os combustíveis fósseis – que hoje são fortemente subsidiados em inúmeros países, incluindo no Brasil.

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Intervenção educativa melhora qualidade de vida de pacientes crônicos

Graças a um modelo de intervenção educativa que alia orientação por meio de material didático, atendimentos presenciais e seguimento por telefone, um grupo de pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), tem conseguido melhorar o estado de saúde de pacientes com condições crônicas.

Os resultados da pesquisa, realizada no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado pela professora Lídia Aparecida Rossi, foram apresentados na última terça-feira (12/11), na cidade norte-americana de Raleigh, durante a programação da FAPESP Week North Carolina.

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Número de pessoas com diabetes aumenta 40% em seis anos

No Dia Mundial do Diabetes, comemorado nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde divulga dados inéditos sobre a doença no Brasil e revela que o número de casos está crescendo. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012) revelou um aumento de 40% entre 2006, primeiro ano do levantamento, e ano passado. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período.

O avanço da diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. O Vigitel aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com a diabetes estão acima do peso. Em 2012, pela primeira vez na história o número de pessoas com sobrepeso superou a metade da população, chegando a 51%.

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Dia Mundial do Diabetes – A incapacidade de absorver energia para as células

Todo mundo conhece alguém ou sabe de uma pessoa que tem diabetes. Em 1991, o dia 14 de novembro foi instituído pela Organização Mundial de Saúde(OMS) como o Dia Mundial do Diabetes para alertar a população sobre seus malefícios e como combater a doença que está presente em aproximadamente 371 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a federação Internacional do Diabetes.

Nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde apresentou dados inéditos sobre o diabetes no Brasil. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% entre 2006 e 2012. O avanço do diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. A pesquisa aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com o diabetes estão acima do peso. Apesar do crescimento da doença, a taxa de pacientes internados teve redução de 19%. Veja aqui mais dados sobre o diabetes divulgados hoje.

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Tratamento precoce pode curar 70% das crianças com câncer infantil

De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de um a 19 anos. Os tumores mais frequentes são as leucemias, os do sistema nervoso central e linfomas. A boa notícia é que cerca de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

A chefe da pediatria do INCA, Sima Ferman, alerta para que os pais fiquem atentos às queixas das crianças. “O câncer em criança, na maioria das vezes, você não identifica um fator causal. O que a gente pode fazer em criança é exatamente o diagnóstico precoce. Então a gente sempre fala para os pais que não desvalorizem a queixa da criança. A criança não inventa sintoma, se a criança diz que não está bem, ela tem que realmente ir ao pediatra. O tratamento hoje é feito não só para a cura da criança, mas também a qualidade de vida e a criança ser reintegrada à sociedade, ser um adulto finalmente produtivo”, explica a pediatra.

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