Monthly Archives: outubro 2013

Estudo investiga distúrbios do sono associados à acromegalia

Os distúrbios respiratórios do sono (DRS) em pessoas com acromegalia — síndrome causada em adultos pelo aumento da secreção do hormônio do crescimento — são mais comuns em pacientes mais velhos, obesos e com hipertensão arterial sistêmica. “Os distúrbios respiratórios do sono estão associados de forma independente com a idade, maior pressão arterial diastólica e menor distensibilidade da artéria carótida”, relata a fisioterapeuta Aline Cecília Silva Amaro, que pesquisou o assunto em seu doutorado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

“A acromegalia está associada com o surgimento de complicações cardiovasculares, pulmonares, metabólicas e neoplasias que cursam com aumento da mortalidade, redução da expectativa de vida e considerável impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes”, explica a fisioterapeuta. As complicações respiratórias, por sua vez, são resultantes das alterações anatômicas causadas pela síndrome nos ossos e tecidos moles do crânio e da face, mucosa respiratória, cartilagens, volumes pulmonares, geometria da caixa torácica, além da própria atividade dos músculos respiratórios.

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Instituto Butantan e USP anunciam testes clínicos de vacina contra a dengue

O Instituto Butantan e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) anunciaram na quarta-feira (02/10) o início do recrutamento de voluntários para os testes clínicos de uma vacina tetravalente contra a dengue – ou seja, que ofereça proteção contra os quatro tipos de dengue conhecidos (1, 2, 3 e 4).

Composta por vírus vivos atenuados, a vacina foi criada por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, onde passou por testes bem-sucedidos em animais e em humanos – demonstrando ser segura, com poucos efeitos colaterais (dor e vermelhidão local, em alguns casos) e eficiente na indução da produção de anticorpos após a administração de uma única dose.

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Conquistas e desafios do SUS dão início ao Abrasco 2013

O início do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) e a Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames), ocorreu na noite de terça-feira (1º/10) com a solenidade oficial de abertura do evento. A ocasião foi marcada por muita emoção e alegria com homenagens prestadas pela Abrasco às personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde. A cerimônia contou com a presença do presidente da Associação, Luis Eugênio Portela, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, da presidente do Cebes, Ana Costa, do coordenador da Alames, Oscar Feo, entre outros. Além dos discursos proferidos pelos participantes que compuseram a mesa de abertura, a noite trouxe, ainda, muita música e arte, com a performance do grupo ‘Persona Grata’.


Também compuseram a mesa de abertura o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Minas, Francisco Antônio Tavares Junior, representando o governador de Minas Gerais; o pró-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo Santiago Gomes, representando o reitor da instituição; o presidente do Cosems de Minas Gerais, Mauro Guimarães Junqueira; o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Francisco José Pena; a professora da UFMG Eliana Guimarães, representando a diretora da Faculdade de Enfermagem da UFMG; a presidente da Comissão Científica do Congresso, Eli Iola Gurgel de Andrade; e o presidente do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, Cornelis Johannes van Stralen.Para animar a noite, alunos da Rede Municipal de Saúde Mental do Centro de Convivência Providência de Minas Gerais apresentaram uma performance que misturava dança, música e poesia. O grupo ‘Persona Grata’ cantou, dançou, animou e emocionou o público presente. Em seguida, iniciou-se a solenidade de abertura. O presidente do 2º Congresso, Cornelis Johannes van Stralen, citou que é importante ver a realização desse evento, principalmente por buscar reflexões no campo da saúde, considerada por ele um desafio constante e que requer sempre novas adequações.

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Simpósio discutirá Big Data e saúde pública

Com inscrições sendo encerradas na próxima segunda-feira (7/10), será realizado nos dias 24 e 25 de outubro, o 1º Simpósio em Big Data e Saúde Pública – um evento organizado pelo Programa de Computação Científica (PROCC) e pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict), ambos da Fiocruz, pela Escola de Matématica Aplicada (Emap) da  Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e que conta com o apoio do IBGE e do Datasus. O simpósio, que é aberto a pesquisadores e gestores de saúde, além de instituições produtoras e usuárias de grandes volumes de dados, terá todas as palestras em inglês, e contará com especialistas estrangeiros como Carl Kopescharr, da De Grote Griepmeting, da Holanda, Sander van Noort, do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, e Trevor Bailey, da Universidade de Exeter, do Reino Unido; e também com pesquisadores nacionais, dentre eles, Cristina Guimarães (Icict/Fiocruz), Ronaldo Lemos, da FGV, e Renato Assunção, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dentre outros.

A relevância do tema se dá pela quantidade de dados que são coletados e armazenados pelos diversos sistemas de informação do setor de saúde no Brasil e no mundo, que ultrapassam a capacidade de análise humana. Estes dados são importantes para delinear o perfil de saúde da população, compreender suas necessidades e planejar recursos. Mas, para isso, é importante trabalhar os dados de forma agregada e integrada, conforme explica um dos organizadores do evento, o pesquisador do Icict Christovam Barcellos, “uma vez que a pessoa que se interna, em algum momento ficou doente, foi ou não diagnosticada e tratada pelos serviços de saúde, e mora em um determinado lugar que impõe condições de vida e saúde. Sem esta visão contextualizada, não podemos identificar os riscos e os recursos que podem ser usados na prevenção e promoção de saúde”.

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Seminário apoiará implantação de agendas sociais na Bocaina

Uma pesquisa coordenada pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) fomentará a implantação local das agendas sociais – Agenda 21 e Cidades Saudáveis – como ação estratégica fundamental para diminuir as iniquidades e promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades tradicionais que compõem o Mosaico da Bocaina, na região da Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, onde estão municípios como Angra dos Reis e Paraty. A região, que integra o Corredor da Biodiversidade da Serra do Mar, uma área prioritária para conservação, está ameaçada no mais alto grau, contendo pelo menos 1,5 mil espécies endêmicas de plantas. Além disso, estima-se que se tenha perdido cerca de 80% de sua vegetação original, a Mata Atlântica. Para apoiar a implementação das agendas, a Fiocruz, por meio do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis do Mosaico Bocaina, realizará o seminário Territórios sustentáveis e saudáveis do Mosaico Bocaina, no dia 9 de outubro, às 9h, na Ensp.

 

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Outubro Rosa: O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura do câncer de mama

O câncer de mama é primeira causa de mortes frequentes por câncer em mulheres e a quinta causa de morte por câncer em dados gerais, segundo Organização Mundial da Saúde.

Esse tipo de câncer é uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno. Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura. É o câncer mais temido pelas mulheres, pois além da alta frequência da doença, os efeitos psicológicos em relação à sexualidade e à imagem pessoal também são pontos que afetam.

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Into lança programa de educação em saúde para crianças

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) lançou nesta terça-feira (01/10), o programa Fortalecer, iniciativa de educação em saúde que tem por objetivo prevenir a ocorrência de doenças crônicas e ortopédicas a partir da infância. A proposta é estimular crianças a levarem uma vida mais saudável a fim de diminuir a incidência de doenças, principalmente a osteoporose, que leva a fraturas ósseas e à sobrecarga dos serviços ortopédicos e do Sistema Público de Saúde(SUS).

De acordo com a idealizadora do programa, a pediatra Germana Bahr, a osteoporose deve ser prevenida desde a infância. “As crianças de hoje são sedentárias, dependentes dos jogos eletrônicos, não brincam mais na rua, não dormem o suficiente e cada vez se alimentam pior. Está na hora de falarmos seriamente em prevenção de doenças, principalmente considerando que estas crianças tem expectativa de vida de 100 anos”.

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Outubro Rosa: Acesso do público prioritário à mamografia cresce 37% em dois anos

O ano de 2012 registrou crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária – de 50 a 69 anos – em comparação com 2010, no Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos somaram 2,1 milhões no ano passado, contra 1,5 milhões em 2010. No total, o número de exames realizados no último ano atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 26% em relação a 2010. Para estimular a detecção precoce do câncer de mama, o Ministério da Saúde inicia campanha para conscientização das mulheres sobre o tema (disponível no site), reforçando as ações do movimento Outubro Rosa.

O movimento popular Outubro Rosa é internacional. Em qualquer lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde feminina. Em Brasília, às 18h40 desta terça-feira (01), o prédio Central do Ministério da Saúde e o Congresso Nacional serão iluminados com luzes cor-de-rosa. O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres. Somente no ano de 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil. O rosa simboliza alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 50 anos, a mamografia, diminuindo os riscos que aparecem nesta faixa etária. Para que mais mulheres possam fazer o exame, o Ministério da Saúde investiu, em 2012, R$ 92,3 milhões – um aumento de 17% em relação a 2011.

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Outubro Rosa ilumina País no combate ao câncer de mama

A partir desta segunda-feira (1º), vários monumentos do País ficarão iluminados com a cor rosa. Essa ação faz parte da campanha de mobilização e conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, tipo que mais acomete as mulheres no mundo, lançada hoje em Brasília. Criada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a campanha tem como tema: “Câncer de Mama. Cuidar da Saúde é um gesto de amor à vida.” e é protagonizada pela cantora e atriz Zezé Motta. O evento ocorreu durante a programação do Outubro Rosa, movimento internacional que estimula a participação da sociedade nas questões relativas à doença.

De acordo com o balanço nacional dos exames de mamografia realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do 1º semestre de 2012, divulgada hoje pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mais de um milhão de mulheres de 50 a 69 anos fizeram o exame preventivo de câncer neste período. Isso demonstra um aumento de 41% no número de mamografias realizadas se comparado ao mesmo período de 2010. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteram ao exame de mamografia está condicionado à ampliação e à qualidade dos serviços oncológicos.

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Biocombustíveis podem ser facilitadores da segurança alimentar

Com políticas públicas adequadas e investimento em novas tecnologias que permitam explorar melhor a biomassa, a produção de biocombustíveis pode fortalecer tanto o desenvolvimento econômico como a segurança alimentar e energética – principalmente em países da América Latina e da África.

A avaliação foi feita pelo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Luís Augusto Barbosa Cortez e pelo professor do Imperial College London Jeremy Woods em um painel sobre biocombustíveis realizado na última sexta-feira (27/09), durante a programação da FAPESP Week London.

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