Monthly Archives: outubro 2013

Equidade – Brasília sediará seminário sobre implementação da Política de Saúde da População Negra

Brasília recebe, entre os dias 21 a 23 de outubro, o Seminário de Gestores sobre a Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. O evento é realizado pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (Dagep).

O seminário acontece no Hotel St. Peter, e está direcionado para gestores Estaduais e Municipais de Saúde, Comitês Técnicos de saúde da População Negra, Conselhos Estaduais e Nacional de Saúde, Movimentos Sociais, entre outros.

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Ministério da Saúde lança campanha de combate à sífilis

O Ministério da Saúde lança campanha de incentivo ao diagnóstico da doença às gestantes. A ação marca o Dia Nacional da Sífilis, neste sábado (19). A campanha tem como objetivo sensibilizar os profissionais da saúde para que recomendem a seus pacientes a realização do diagnóstico durante o pré-natal. Os testes rápidos e tradicional para detecção da doença são oferecidos gratuitamente nos postos de saúde e disponíveis em todo o país.

O espaço dedicado à campanha www.aids.gov.br/sifilis reúne informações para gestores locais, profissionais de saúde e gestantes sobre o estímulo ao teste de sífilis durante a gestação. São publicações, vídeos, cartazes, banners, campanhas que trabalham a prevenção, o teste e o tratamento para a sífilis congênita na atenção básica de saúde. O Ministério da Saúde também divulgará a campanha pelas redes sociais. Durante todo o mês de outubro, em todo o país, ações tratarão do tema na atenção básica de saúde.

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Estudo indica que HIV ganha diversidade genética em São Paulo

Ao analisar amostras sanguíneas de 51 crianças e adolescentes soropositivos da cidade de São Paulo, nascidos entre 1992 e 2009, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) observaram uma variabilidade genética do vírus HIV maior que a apontada em estudos anteriores, feitos com adultos.

De acordo com os cientistas, os resultados da investigação – divulgados em artigo publicado na revista PLoS One – sugerem que o perfil da epidemia está mudando no Brasil, o que pode ter implicações tanto na produção de testes de diagnóstico como em pesquisas que visam ao desenvolvimento de vacinas.

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Maior dose de ondansetrona é eficaz para tratar alcoolismo

A ondansetrona, substância comumente utilizada para evitar náusea em pessoas que estão sob quimioterapia, teve sua eficácia testada no tratamento de dependentes de álcool. Em estudo realizado no Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico João Maria Corrêa Filho verificou sua ação em dose maior do que vem sendo utilizada e comprovou o retardamento do consumo de álcool, além da redução de sintomas de depressão e do desejo pelas bebidas alcoólicas. Ele também descobriu quais são os fatores que tornam o abandono do tratamento mais propício.

A ondansetrona atua como antagonista do receptor da serotonina, substância envolvida com a sensação de prazer promovida pela bebida alcoólica. Assim, “esse antagonismo faz com que o prazer que poderia sentir ao se ingerir a bebida diminua”, explica Corrêa Filho, que testou a dose de 16 miligramas (mg) por dia, usada atualmente apenas para tratamento de enjôo. Esta dosagem diária é maior do que a aplicada anteriormente – 4 microgramas a cada quilo do paciente (mcg/kg) – e surtiu efeito nos pesquisados em relação aos medicados com placebo. Os dependentes medicados com o fármaco demoraram mais a ingerir o primeiro gole de bebida alcoólica (54,7 versus 40,9 dias, em média, a partir do início do tratamento) e a ter o primeiro consumo intenso (58,4 versus 45,4 dias, em média).

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Saúde do trabalhador rural é foco de dois documentários produzidos pela Fiocruz

Contribuir para a melhoria das condições de vida, trabalho e ambiente em setores do agronegócio. Essa é a proposta dos documentários Linha de corte e Nuvem de veneno, produzidos pela VideoSaúde – Distribuidora da Fiocruz, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFRJ) e a Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso. Os vídeos serão lançados no dia 30 de outubro, às 14h, no Auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz.

Assista o trailer do documentário ‘Linha de corte’: http://www.youtube.com/watch?v=q7aAQeRzGKQ

Linha de corte (28 min) mostra o impacto do sistema de pagamento por produção na saúde do cortador de cana, que chega a cortar 52 toneladas de cana por dia, desnudando a precariedade do trabalho no interior dos canaviais das modernas usinas paulistas, cenário de pouca de visibilidade social. Nuvens de veneno (23 min) expõe as preocupações com as consequências do uso de agroquímicos no ambiente, especialmente na saúde do trabalhador. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos.

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Projeto avalia condições ambientais das praias de Niterói, Itaipu e Itacoatiara

Do lixo recolhido nas praias de Itaipu e Itacoatiara em Niterói, a maior parte – pouco mais de 50% – é constituída por várias formas de plástico, desde sacolas a garrafas pet, copos descartáveis e embalagens. No restante, encontram-se materiais diversos, como palitos de picolé e de churrasco, pedaços de vidro, guimbas de cigarro, guardanapos, pedaços de isopor e metais, como tampas de cerveja e pregos, além de restos orgânicos.  Embora o resultado tenha sido observado nas praias oceânicas do município, novos estudos mostram que esse perfil tende a se repetir nas praias do interior da baía de Guanabara e, muito provavelmente, em todo o litoral fluminense. Segundo o biólogo Fábio Vieira de Araújo, da Faculdade de Formação de Professores, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), isso pode ter várias implicações. Levado pelas marés para a água, todo esse plástico se reflete em prejuízo para a vida marinha. “São tartarugas e aves que confundem o brilho do plástico com águas-vivas e peixes, comem e terminam morrendo. E isso significa uma redução da nossa biodiversidade”, comenta o pesquisador, que está desenvolvendo o projeto Praia Limpa é a Minha Praia, com apoio do edital Projetos de Extensão e Pesquisa (ExtPesq), da FAPERJ.

Para ampliar a consciência ambiental da população e divulgar informações sobre formas de preservar o meio ambiente marinho e terrestre, o projeto do pesquisador se divide em três etapas. Na primeira, ele e sua equipe foram a campo e recolheram amostras mensais da água de algumas praias de Niterói e São Gonçalo. “Decidimos nos limitar a esses municípios por serem os mais próximos do nosso campus, em São Gonçalo. Nos últimos três anos, monitoramos, mês a mês, as condições de Gragoatá, Boa Viagem, Flechas, Icaraí, São Francisco, Charitas, Jurujuba, Adão e Eva, Piratininga, Camboinhas, Itacoatiara, Itaipu e outras menos conhecidas, em São Gonçalo”, explica.

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Estudo da Ensp/Fiocruz avalia usuários faltosos da Estratégia de Saúde da Família

“Os motivos que levam o usuário da Estratégia de Saúde da Família (ESF) a comparecer ou não às consultas médicas programadas precisam ser conhecidos, em virtude do impacto negativo que as faltas podem causar no serviço de saúde, inclusive de caráter financeiro, e no cuidado do usuário.” Com esse objetivo, Mellina Marques Vieira Izecksohn, aluna do mestrado profissional em Saúde Pública, dedicou-se a uma pesquisa quanti-qualitativa para fundamentar sua dissertação, que teve orientação da pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jaqueline Teresinha Ferreira. As técnicas do estudo consistiram na quantificação de faltosos (48,9%) em duas equipes do Centro de Saúde Escola Manguinhos (RJ), num período de seis meses, e de entrevista semiestruturada com 22 pacientes cadastrados na ESF que faltaram ou não às consultas médicas agendadas. A aluna defendeu sua dissertação na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Segundo Melina, foi identificado um percentual de faltas de 48,9% no período de seis meses estudado, sendo que dessas faltas, 58,5% das pessoas faltaram uma vez, 26,5% faltaram duas vezes e 15% faltaram mais de três vezes. “O principal motivo para agendamento das consultas dos usuários foi o acompanhamento de sua saúde que pode ter diversas interpretações por parte dos profissionais de saúde e dos pacientes”, afirmou.

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Portal recém-lançado estimula articulações na área de plantas medicinais e fitoterápicos

Na última quarta-feira (16/10), a Rede de Experiências, Tecnologias e Inovação em Saúde (RETiSFito) apresentou algumas novidades durante simpósio realizado em Salvador. Uma delas é o lançamento de um portal que reúne notícias, documentos oficiais de acordos de cooperação, biblioteca virtual, entre outros assuntos relacionados ao tema. Tudo para estimular a articulação entre pessoas, organizações governamentais e não-governamentais, universidades e empresas interessadas no uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos e à ampliação da oferta desses serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).

Além do portal, também foram divulgadas as páginas da rede no facebook etwitter . Esses espaços serão voltados à difusão e reaplicação de iniciativas na área e pretende contribuir para a implementação das políticas nacionais de plantas medicinais e fitoterápicos e de práticas integrativas e complementares.

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Fiocruz participa da 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Fiocruz integra a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em âmbito nacional de 21 a 27 de outubro. O evento é uma iniciativa dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Saúde, e do Esporte e, neste ano tem como tema “Ciência, Esporte e Saúde”.

No Distrito Federal, a Fiocruz Brasília montará sua Arena da Saúde, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, onde oferecerá uma série de atividades lúdicas e educativas voltadas para o público jovem e infantil e abordando temas como dengue, meio ambiente, enfermidades e promoção da saúde.

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Recaída ao uso de drogas é alvo de pesquisa de neurocientistas

Em busca de tratamentos mais eficazes contra a dependência, cientistas do National Institute on Drug Abuse (Nida/NIH), dos Estados Unidos, têm se dedicado a criar métodos para identificar e estudar pequenos grupos de neurônios relacionados com a sensação de fissura por drogas.

O grupo coordenado por Bruce Hope conta com o brasileiro Fábio Cardoso Cruz, ex-bolsista de mestrado e de pós-doutorado da FAPESP que acaba de publicar um artigo sobre o tema na revista Nature Reviews Neuroscience.

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