Monthly Archives: outubro 2013

Brasil exportará vacina contra sarampo e rubéola

Acordo entre a Fundação Bill & Melinda Gates e laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz prevê a exportação de 30 milhões de doses em 2017

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta segunda-feira (28), parceria para a produção, desenvolvimento e exportação da vacina que protege contra a rubéola e o sarampo. O acordo entre a Fundação Bill & Melinda Gates e o laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, ligada ao Ministério da Saúde, foi celebrado durante o 9º Encontro Grand Challenges, no Rio de Janeiro. A previsão de exportação é de 30 milhões de doses a partir de 2017.

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10 anos da política de Saúde Bucal no Brasil

Maior programa público de saúde bucal do mundo, o Brasil Sorridente começou há dez anos e apresenta avanços consideráveis na saúde dos brasileiros. No Dia Nacional da Saúde Bucal e do Cirurgião Dentista, conheça um pouco mais sobre essa política pública de saúde.

Antes do Brasil Sorridente, o país não tinha política pública de saúde para o setor. Apenas quem podia pagar por uma consulta tinha cesso a atendimento odontológico no Brasil. Isso fazia com que, em 2003, segundo pesquisa SB Brasil, o censo da saúde bucal do brasileiro feito pelo Ministério da Saúde, 20% da população brasileira já tinha perdido todos os dentes, 13% dos adolescentes nunca haviam ido ao dentista e 45% das pessoas não possuíam acesso regular a escova de dente.

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Fundação Gates oferece US$ 100 mil a projetos inovadores em saúde

A 12ª edição do programa Grand Challenges Explorations, da Fundação Bill & Melinda Gates, está com inscrições abertas até o dia 12 de novembro.

O programa, que conta com uma parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 17 estados brasileiros, incluindo a FAPESP, está em busca de 60 projetos inovadores para desafios mundiais nas áreas de saúde, agricultura e desenvolvimento. Os participantes selecionados receberão US$$ 100 mil para colocar a proposta em prática. Se o projeto for bem-sucedido, os autores poderão concorrer a um financiamento adicional de até US$ 1 milhão.

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Mudanças climáticas no Brasil devem trazer prejuízo e pobreza

Secas mais intensas, prejuízo na agricultura, diminuição do pescado, reformulação da matriz energética – esses são alguns dos impactos que as mudanças climáticas devem gerar no Brasil. E os mais afetados serão os brasileiros de classes econômicas menos favorecidas.

Esse é o cenário descrito no sumário executivo do Grupo de Trabalho 2 (GT2) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), divulgado sexta-feira (25/10) na Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), no Rio de Janeiro. O documento aborda os impactos das mudanças climáticas nos sistemas naturais e socioeconômicos, bem como suas consequências, além de opções de adaptação ao novo cenário.

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Programa gratuito analisa variabilidade cardiocirculatória

Pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP desenvolve programa de computador que faz análise da variabilidade cardiocirculatória, o CardioSeries. Apesar da existência de similares, este programa computacional é gratuito, além de ser de fácil manuseio e possibilitar a análise pareada da variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca/intervalo de pulso.

Segundo Daniel Penteado Martins Dias, pós-doutorando do Departamento de Fisiologia da FMRP e idealizador do programa, o estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a análise de alguns dos mecanismos que regulam a ritmicidade cardíaca e a vasomotricidade. “O sistema cardiovascular tem alguns mecanismos de controle que atuam, “momento a momento”, monitorando os níveis de pressão arterial e promovendo alterações na frequência cardíaca. O estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a avaliação precisa deste controle”.

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Saúde da população negra – Consolidando políticas de estado

Instituída em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é o esforço para reverter as desigualdades étnico-raciais e o racismo institucional que funcionam como determinantes sociais das condições de saúde desta população. Pela primeira vez, o Sistema Único de Saúde (SUS) prevê políticas públicas específicas para a população negra e, com isso, ações neste sentido começam a aparecer pelo Brasil.

Com o objetivo de encontrar estratégias, trocar experiências exitosas e construir caminhos para implementar a PNSIPN, o Ministério da Saúde realizou, entre os dias 21 a 23 de outubro, o Seminário de Gestores sobre a Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.

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Osteoporose – A doença silenciosa dos ossos

“Eu sempre fui saudável, não era de ficar tomando remédio. Não pensava em ir ao médico, pois não tinha doença e nunca havia sido operada. Até que aos 85 anos caí dentro de casa e fraturei a perna”, conta a irmã Isolda Hollanda, freira de 95 anos, que descobriu a osteoporose só após a fratura.

No último domingo (20), foi o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose. No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas sofrem da doença. Conhecida por ser silenciosa e atingir principalmente os idosos, ela é mais comum entre as mulheres. É uma doença óssea crônica progressiva que deixa os ossos frágeis, ocasionando a quebra com pouco impacto. É considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública, responsável por altos índices de morbidade e mortalidade de pessoas idosas. Para se ter uma ideia, apenas de fratura do fêmur em idosos foram gastos cerca de R$ 600 milhões em internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2003 e 2012.

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Seminário debate abordagens do processo endêmico

Na terça-feira (22/10), o Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/ENSP) realizará o II Seminário sobre abordagens dos processos endêmicos na explicação do processo saúde-doença das condições de saúde e da vigilância em saúde: experiências em curso. O objetivo do evento é apresentar as experiências de pesquisa desenvolvidas pelas diversas linhas de investigação do departamento voltadas para as múltiplas abordagens dos processos endêmicos, tendo em vista a compreensão e explicação do processo saúde e doença, das condições de saúde, bem como da vigilância em saúde, em sua dimensão coletiva. Na ocasião, acontecerá também o lançamento do livro Estudo preliminar sobre as condições de saúde e saneamento nos municípios da área de influência das futuras hidrelétricas de Sapucaia, Simplício e Itaocara, organizado pelo pesquisador do Densp Luciano Toledo.

O seminário está marcado para começar às 9 horas, com mesa de abertura que contará com a participação da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, do diretor da ENSP, Hermano Castro, da vice-diretora de Pesquisa da Escola, Sheila Ferraz, da chefe do Departamento de Endemias, Marly Cruz e do coordenador de pesquisa do departamento, Sergio Miranda. O seminário visa ainda refletir sobre o sentido da pesquisa e conhecimento produzido, considerando a construção de cenários e modelos de intervenção sobre problemas de saúde e possíveis respostas, nos níveis societários e das políticas públicas.

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Alimentação e atividades físicas no combate ao colesterol

O colesterol – quando está alto – é um fator de risco que facilita a aparição de várias doenças, como, por exemplo, a arteriosclerose, a isquemia cerebral e infartos. Mas afinal, o que é o colesterol? O Blog da Saúde conversou com a nutricionista Maria Emília França, do Hospital Federal Cardoso Fonte, no Rio de Janeiro, e ela nos passou algumas dicas de alimentação e o que, basicamente, precisamos saber para evitá-lo.

Segundo a nutricionista, o colesterol é um conjunto de gorduras necessário para o organismo exercer algumas funções, como a produção de determinados hormônios. Portanto, precisamos dele, mas é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares.

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Colesterol: O fator hereditário e a importância da prevenção

Você costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos? Passa o dia sentado e não faz atividades físicas? Se você passa muitas horas sentado, come muito em fast-foods, comidas congeladas, frituras, enlatados, exagera na carne vermelha, fuma e bebe exageradamente, suas chances de adquirir um colesterol alto aumentam consideravelmente. Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas que não têm esses hábitos.

Esse é o caso da enfermeira Tochie Massuda. Descendente de japoneses, ela sempre teve uma vida alimentar baseada, principalmente, em verduras e legumes. Uma dieta pobre em gorduras, sal, praticamente sem frituras e com baixo consumo de carnes. Há três anos, nos seus exames preventivos anuais, ela descobriu que seu colesterol estava alto e, sem conseguir abaixá-lo, mesmo praticando exercícios assiduamente de segunda à sexta, entre ginastica localizada, alongamento e circuito aeróbico, teve então que recorrer aos medicamentos.

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