Monthly Archives: setembro 2013

Maior pesquisa sobre crack já feita no mundo mostra o perfil do consumo no Brasil

Os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros. A constatação está no estudo Estimativa do número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do país, divulgado nesta quinta (19/9) pelos ministérios da Justiça e da Saúde. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) à Fiocruz. A metodologia usada na pesquisa é inédita no Brasil, pois foi a única até o momento capaz de estimar de forma mais precisa essa populações de difícil acesso. Para ler as pesquisas na íntegra clique aqui para o Livreto Domiciliar e aqui para o Livreto Epidemiológico.

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ENSP concorre ao Prêmio Jabuti 2013

Pelo terceiro ano consecutivo, publicações de pesquisadores da ENSP recebem indicação ao Prêmio Jabuti. Para a edição de 2013, a instituição concorre com o livro A dinâmica do sistema produtivo da saúde: inovação e complexo econômico-industrial, de autoria dos pesquisadores da ENSP Carlos Gadelha, atualmente secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), José Maldonado, docente e pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola, e Pedro Barbosa, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz. Também são autores Laís Costa, coordenadora executiva do Grupo de Pesquisa de Inovação em Saúde da Fiocruz (GIS), e Marco Vargas, pesquisador do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense. O livro concorre na categoria Economia, Administração e Negócios, e o resultado final da premiação será divulgado no dia 17/10.
A Dinâmica do sistema produtivo da saúde: inovação e complexo econômico-industrial, lançado em 2012 pela Editora Fiocruz, apresenta a dinâmica dos investimentos no complexo produtivo da saúde, no mundo e no Brasil, analisando seus diferentes subsistemas: de base química e biotecnológica; de base mecânica, eletrônica e de materiais; e de serviços de saúde. Ao final, traz uma síntese analítica e discute políticas para o desenvolvimento do complexo econômico-industrial da saúde (Ceis). Segundo os autores, um Ceis frágil não atende às exigências de elevação da competitividade brasileira no cenário internacional. Além disso, essa fragilidade afeta sobremaneira a capacidade de resposta às necessidades sanitárias da população.
Coordenador da publicação, Carlos Gadelha espera que o livro se configure em um convite para o debate e fortalecimento desse campo científico, com um padrão de desenvolvimento que articule, ao mesmo tempo, o dinamismo econômico com os direitos sociais e a conformação de um Estado de bem-estar no Brasil.
O Prêmio Jabuti é o mais tradicional e prestigiado prêmio literário brasileiro, uma distinção que dá aos vencedores a legitimação da comunidade intelectual brasileira, além do reconhecimento a todos aqueles que trabalham na produção do livro.
A ENSP no Prêmio Jabuti
Em 2011, o livro Impactos da violência na escola: um diálogo com professores, organizado pelas pesquisadoras do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz) Simone Gonçalves de Assis, Patrícia Constantino e Joviana Quintes Avanci, foi o vencedor na categoria Educação do 53º Prêmio Jabuti. Também uma publicação da Editora Fiocruz, o livro busca refletir sobre as formas de violência presentes nas escolas brasileiras, oriundas dos espaços sociais ou nascidas do cotidiano e da vida social dos alunos.
No ano seguinte, a publicaçãoFundamentos da paleoparasitologia, organizado pelo médico, pesquisador da ENSP e professor emérito da Fiocruz Luiz Fernando Ferreira, em parceria com o também pesquisador da Escola Adauto José Araújo e Karl Jan Reinhard, da Universidade de Nebraska, foi o vencedor, na categoria Ciências Naturais, do 54º Prêmio Jabuti. O livro – publicado pela Editora Fiocruz e o primeiro do mundo a traçar um histórico da paleoparasitologia, termo cunhado por Luiz Fernando Ferreira – foi lançado durante as comemorações dos 111 anos da Fiocruz, em maio de 2011.

Violência em relação afetiva pode se iniciar na juventude

A violência está presente no namoro de jovens, seja ela psicológica, sexual ou física. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), realizada com estudantes do ensino superior do estado de São Paulo, concluiu que 75% deles já sofreram pelo menos um episódio de violência por um parceiro e 76% já foram agressores. As formas de violência psicológica foram as mais comuns, estando a coerção sexual e a agressão física em segundo lugar como mais prevalentes. A psicóloga Tânia Aldrighi Flake, autora do estudo, constatou que, nesta faixa etária, não houve diferenças entre os homens e as mulheres como agentes e vítimas da violência.

Os dados indicaram que ambos os gêneros foram agressores e sofreram violência na mesma proporção. Consultando outras pesquisas, Tânia comprovou que esta mutualidade se altera no casamento, situação em que o homem se torna o principal agressor, apesar de a violência conjugal diminuir de frequência. Segundo ela, é um desafio entender o motivo dessa inversão de uma etapa da vida amorosa para a outra. “Há alguma coisa no processo entre namoro e conjugalidade que traz essa mulher para uma forma mais passiva e dá mais poder a esse homem”, afirma ela, que completa afirmando que, também é na etapa da conjugalidade que os danos decorrentes da violência são maiores.

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Idosos vivem bem, sem impedimentos sociais

Os idosos estão vivendo bem. Esse é um dos principais achados da pesquisa realizada pela enfermeira Thaís Ramos Pereira Vendruscolo, em estudo apresentado à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Os idosos convivem bem com alguns problemas de saúde, afirmando que não são impedidos de realizar atividades cotidianas.

Com o envelhecimento populacional e maior expectativa de vida, a sociedade precisa de estratégias para enfrentar os desafios sociais e de saúde com relação à qualidade de vida destas pessoas. Com isso em mente, a pesquisadora ouviu essa parcela da população, priorizando a percepção que tem sobre sua própria saúde. “É importante a percepção do idoso em relação à sua vida no contexto social e de saúde, por isso, o estudo teve como finalidade promover o conhecimento sobre a qualidade de vida desta população.”

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Ministério da Saúde amplia faixa etária da vacina contra HPV

A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus. A partir do próximo ano, começa a vacinação para o grupo de 11 a 13 anos e, em 2015, para as adolescentes de 9 a 11 anos

O Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária para a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira.

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40 anos PNI | De Oswaldo Cruz às PDPs: confira a evolução do sistema de imunizações no país

Apesar de o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ter nascido em 1973, as primeiras ações de imunização no Brasil foram feitas em 1804. Mas foi em 1904 que um personagem importante entrou em cena: o médico Oswaldo Cruz. Junto com o presidente Rodrigues Alves, ele deu início ao programa de vacinação do Estado, estabelecendo um modelo de ação que serve de exemplo para o PNI.

Com as ações preconizadas pelo mestre da saúde pública, a febre amarela urbana foi erradicada em 1942. Outros males como a varíola e a poliomielite também foram eliminados em 1973 e 1989, respectivamente. Nos últimos 40 anos, com a criação do PNI, doenças como o sarampo, o tétano neonatal e a coqueluche também foram controladas.

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Mortalidade na infância: Brasil registra maior queda entre os países da América Latina

Na divulgação do seu relatório, o Unicef destacou o Brasil e as ações do governo brasileiro para reduzir a taxa de mortalidade na infância

Nos últimos 10 anos, o Brasil reduziu 40% a taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos). O número caiu de 28,4 mortes por mil crianças nascidas vivas, em 2002, para 16,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2012. Em relação aos últimos 22 anos, a queda ainda mais expressiva: 68,5%, passando de 54 mortes por mil nascidos vivos em 1990 para 16,9 para 2012 (dados preliminares). Na divulgação do Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) destacou o Brasil e suas ações para o combate aos fatores que contribuem para a mortalidade na infância. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta sexta-feira (13), em Brasília, do evento de lançamento da Unicef e da Organização Panamericana de Saúde (Opas), que lembra a conquista brasileira, além de apresentar dados inéditos de mortalidade na infância em todo o mundo.

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Brasília recebe Seminário de Boas Práticas no Controle da Tuberculose

O II Seminário de Boas Práticas no Controle da Tuberculose e Enfrentamento das Vulnerabilidades e Coinfecções junto a População em Situação de Rua ocorrerá pela segunda vez em Brasília, nesta quarta (18) e quinta-feira (19). O evento tem o objetivo de discutir ações de saúde para a população em situação de rua, tratando de fatores relacionados à saúde e também à assistência social.

De acordo com o Coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose no Ministério da Saúde, o médico Draurio Barreira, o seminário será importante para que sejam trabalhadas estratégias de enfretamento da tuberculose em populações mais vulneráveis. “Pessoas em situação de rua, pessoas privadas da sua liberdade, pessoas com HIV e a população indígena têm mais chances de serem infectadas com tuberculose”, explica.

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Direitos Humanos: seminário internacional em outubro

A produção do conhecimento envolvendo a relação entre a academia e os movimentos sociais será o tema do VIII Seminário Internacional Direito e Saúde e do X Seminário Nacional Direito e Saúde, que serão realizados nos dias 8 e 9 de outubro, na ENSP. O encontro, que está com inscrições abertas até o dia 7 de outubro, exclusivamente pelo Portal ENSP, será composto de quatro mesas de debates que abordarão as propostas centrais desta edição de 2013. O Grupo Direitos Humanos e Saúde Helena Besserman (Dihs) e o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental (Laps) são os seus promotores na Escola. Dúvidas e questionamentos acerca do tema serão problematizados e inseridos nos contextos nacional e sul-americano pelos palestrantes convidados. As vagas são limitadas.

O evento, intitulado A produção do conhecimento e os movimentos sociais na construção dos direitos humanos em saúde, terá emissão de certificados de participação e, para estágio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para os alunos do curso de direito, haverá contagem de horas. Esse é o evento mais importante na programação anual do Dihs. Para tanto, receberá convidados nacionais e internacionais de diferentes instituições e organizações que estudam as áreas transversais.

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Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero recebe inscrições até dia 30

Estão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.

O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e da ONU Mulheres e premia redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismo.

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