Monthly Archives: agosto 2013

Pesquisa analisa vigilância epidemiológica em Itaboraí

Análise realizada pela sanitarista Madrilâne de Carvalho Costa revelou que a vigilância epidemiológica (VE) no município de Itaboraí está implementada insatisfatoriamente. A constatação foi obtida pela pesquisa Avaliação de implementação da vigilância epidemiológica do município de Itaboraí no Estado do Rio de Janeiro, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da ENSP, no mestrado profissional em Vigilância em Saúde na Região Leste do RJ. A dissertação aponta que as dificuldades relacionadas ao contexto político-institucional são as que mais contribuem para que o serviço não seja implementado de forma plena. Para alterar o cenário, a autora sugere, entre outros fatores, investimentos emergenciais para ampliação da equipe e da estrutura no nível central.

Orientado pela pesquisadora Marly Marques da Cruz, do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser/Densp/ENSP), o estudo foi desenvolvido pela importância de se analisarem os avanços e limites do processo de descentralização da VE e a necessidade de tornar factíveis os estudos avaliativos nos serviços e programas de saúde, especialmente no serviço de VE municipal. “Apesar do vasto material regulatório e dos repasses realizados fundo a fundo entre União e municípios, a implementação da VE ainda não aconteceu de forma satisfatória no município de Itaboraí em virtude da manutenção de um modelo centrado nos agravos e da pouca interação com a dinâmica dos contextos político-institucional e externo”, justificou a autora.

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Desigualdades no trabalho é tema do próximo Ceensp

O 11º encontro do Centro de Estudos da ENSP em 2013 ocorrerá na próxima quarta-feira (21/8), com o tema Determinantes sociais de saúde: como as desigualdades se expressam no trabalho?. A expositora convidada é a pesquisadora Susanna Toivanen, do Instituto Karolinska/Universidade de Estocolmo, e a coordenação ficará a cargo da pesquisadora da ENSP Dóra Chor. O Ceensp, que iniciará às 14 horas, no salão internacional da Escola, contará com tradução simultânea e será transmitido pela internet, pelo Portal ENSP.

Determinantes sociais da saúde são as condições econômicas e sociais que afetam a saúde. Virtualmente, todas as doenças mais comuns são primariamente determinadas por uma série de fatores socioeconômicos que aumentam ou diminuem o risco de contraí-las. Os DSS incluem renda, educação, emprego, desenvolvimento infantil, cultura, gênero e condições ambientais. Pessoas e famílias que tenham boa situação socioeconômica e educação apresentam menor risco de adquirirem ou serem afetadas por doenças, em virtude do maior conhecimento e acesso aos meios de tratamento. Gênero e cultura, por sua vez, estão comumente correlacionados com fatores socioeconômicos e incluídos como determinantes sociais.

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Crack: estudo aponta perfil de consumo no país

Dados disponíveis sobre o consumo de crack no Brasil apontam um crescimento considerável disseminado em todo o país e especialmente nos grandes centros urbanos, onde tem maior visibilidade. O Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Álcool e Drogas, realizado em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), constatou, no país, um aumento de 75%, em relação ao ano de 2001, no número de pessoas que declararam já ter usado crack pelo menos uma vez. Na região Sudeste, o aumento foi de 125%. Com o objetivo de analisar o atual problema do consumo da droga, o psicólogo Francisco de Abreu Franco Netto apresentou, na ENSP, a dissertação de mestrado em Saúde Pública O problema do crack: emergência, respostas e invenções sobre o uso do crack no Brasil. O autor defende o fortalecimento e a multiplicação dos dispositivos de cuidado no âmbito do SUS, com o intuito de minimizar danos e riscos do uso prejudicial da droga.

Orientado pelo pesquisador da ENSP Gabriel Schütz, o estudo se propôs a historicizar as diferentes formas de uso da cocaína no Brasil, até chegar à cocaína fumada, ou seja, o crack. A droga surgiu no início da década de 1980 nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros relatos sobre uso são de 1989 em bairros da zona leste de São Paulo. Na década de 1990, o consumo em São Paulo, tanto na cidade como no estado, teve um aumento significativo. Levantamentos feitos na década de 2000 apontaram um aumento na percentagem do consumo de crack no Brasil, chegando a 0,7% da população brasileira, em 2005.

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Mestrado e doutorado ENSP 2014: inscrições abertas

Os Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente da ENSP estão com inscrições abertas para o mestrado e o doutorado, de 12/8 a 6/9. Para a seleção pública 2014, as inscrições serão feitas apenas pela internet, por meio da Plataforma Siga. Os candidatos interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição e conferir atentamente as referências bibliográficas indicadas – e atualizadas nas páginas dos cursos – para cada um dos programas de pós-graduação e todas as informações sobre prazos que constam nos editais dos respectivos programas.

Mestrado em Saúde Pública
O curso de mestrado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, é credenciado pelo Conselho Federal de Educação. O curso destina-se à preparação de profissionais de alto nível para docência, pesquisa e gestão. Os cursos são divididos em áreas, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. Ao todo, estão disponíveis 82 vagas.
Áreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS):
– Abordagem Ecológica de Doenças Transmissíveis (7 vagas) – Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde (23 vagas) – Políticas Públicas e Saúde (8 vagas) – Processo Saúde-Doença, Território e Justiça Social (6 vagas) – Saneamento Ambiental (10 vagas) – Saúde e Sociedade (5 vagas) – Saúde, Trabalho e Ambiente (15 vagas) – Violência e Saúde (8 vagas)
Coordenação: Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)

Doutorado em Saúde Pública

O curso de doutorado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas seguintes áreas de docência e pesquisa: Assistência Farmacêutica; Avaliação de Políticas, Sistemas e Programas de Saúde; Avaliação de Serviços e Tecnologias em Saúde; Avaliação do Impacto sobre a Saúde dos Ecossistemas; Construção do Conhecimento Epidemiológico Aplicado às Práticas de Saúde; Desenvolvimento, Estado e Saúde; Desigualdades Sociais, Modelos de Desenvolvimento e Saúde; Determinação e Controle de Endemias; Direito, Saúde e Cidadania; Educação e Comunicação em Saúde; Epidemiologia de Doenças Crônicas; Epidemiologia de Doenças Transmissíveis; Ética Aplicada e Bioética; Formulação e Implementação de Políticas Públicas e Saúde; Gênero e Saúde; Gestão Ambiental e Saúde; Informação e Saúde; Pesquisa Clínica; Planejamento e Gestão em Saúde; Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) em Saúde; Políticas e Sistemas de Saúde em Perspectiva Comparada; Profissão e Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Saúde e Trabalho; Saúde Indígena; Saúde Mental; Toxicologia e Saúde; Vigilância Epidemiológica; Vigilância Sanitária; e Violência e Saúde
Coordenação: Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)

Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente. Ao todo, estão disponíveis 19 vagas.
O mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente conta atualmente com três áreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS):
– Epidemiologia Ambiental (5 vagas) – Gestão de Problemas Ambientais e Promoção da Saúde (7 vagas) – Toxicologia Ambiental (7 vagas)
Coordenação: Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br) Dra. Gina Torres Rego Monteiro (gtorres@ensp.fiocruz.br)

Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
Linhas de pesquisa: Avaliação do Impacto sobre a Saúde dos Ecossistemas; Desigualdades Sociais, Modelos de Desenvolvimento e Saúde; Epidemiologia de Doenças Crônicas; Epidemiologia do Câncer; Exposição a Agentes Químicos, Físicos e Biológicos e Efeitos Associados na Saúde Humana e Animal; Exposições Ambientais e Avaliação dos Efeitos no Ciclo de Vida; Gestão Ambiental e Saúde; Patologia Clínica, Ambiental e do Trabalho; Saneamento e Saúde Ambiental; Toxicologia Ambiental; e Toxicologia e Saúde.
Coordenação: Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br) Dra. Gina Torres Rego Monteiro (gtorres@ensp.fiocruz.br)

Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública

O mestrado em Ciências na área de Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de docentes, pesquisadores e gestores numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É voltado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional. Ao todo, estão disponíveis 34 vagas.
Segundo a Plataforma Siga SS, o programa conta, atualmente, com quatro subáreas de concentração:
– Epidemiologia Geral (13 vagas) – Métodos Quantitativos em Epidemiologia (8 vagas) – Epidemiologia, Etnicidade e Saúde (7 vagas) – Epidemiologia das Doenças Transmissíveis (6 vagas)
Coordenação: Dra. Silvana Granado Nogueira da Gama Dra. Mariza Miranda Theme Filha E-mail de contato: posgrad-epi@ensp.fiocruz.br

Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública

O doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa.
As linhas de pesquisa são: A construção do conhecimento epidemiológico e sua aplicação às práticas de saúde; Avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; Avaliação de serviços e tecnologias em saúde; Desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; Determinação e controle de endemias; Epidemiologia de doenças crônicas; Epidemiologia de doenças transmissíveis; Informação e saúde; Modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde; Paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; Saúde da mulher, da criança e do adolescente; Saúde indígena; e Saúde mental.
Coordenação: Dra. Silvana Granado Nogueira da Gama Dra. Mariza Miranda Theme Filha E-mail de contato: posgrad-epi@ensp.fiocruz.br

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Filme sobre doença negligenciada no Brasil é apresentado em congresso

Paracoco: endemia brasileira é o novo filme da parceria entre três unidades da Fiocruz: a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). A produção busca abordar a doença (também conhecida como paracoco, pcm, pbmicose, micose do capim) por meio da linguagem audiovisual direcionada a um público amplo. A micose é endêmica no continente americano e negligenciada. O documentário, em fase de pré-lançamento, foi apresentado nesta sexta-feira (9/8) no 49º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, em Campo Grande.

Segundo Ziadir Coutinho, pesquisador da Ensp e um dos organizadores do filme, a produção é um projeto contemplado por edital de apoio, promovido pela Cooperação Social da Presidência da Fiocruz e, em breve, estará disponível para todos os interessados. Serão produzidas 400 cópias, que serão distribuídas pela VideoSaúde – Distribuidora da Fiocruz, para instituições vinculadas ao SUS e a entidades da sociedade civil, principalmente as representativas dos trabalhadores rurais. “A paracoccidioidomicose só existe na América Latina e o Brasil detém 80% dos casos. Por conta disso, denominamos o vídeo Paracoccidioidomicose: uma endemia brasileira. A produção reúne três instituições da Fiocruz (Ensp, Ipec e Icict), e conseguimos ainda o apoio das secretarias de Saúde do Paraná e de Rondônia”, explica Coutinho.

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Proteínas de soro de leite hidrolisadas podem ajudar no combate à hiperglicemia

As proteínas do soro do leite (PSLs) constituem um suplemento nutricional bastante familiar aos esportistas. Chamadas genericamente de whey proteins(nome em inglês), são vendidas com diferentes marcas e apresentações.

Graças à riqueza em aminoácidos de cadeia lateral ramificada (branched-chain amino acids ou BCAAs) – aminoácidos essenciais que os seres humanos não conseguem sintetizar, devendo obter por meio da dieta –, as PSLs são amplamente utilizadas para promover o crescimento e estimular a produção de massa muscular. Tal propriedade também faz delas um complemento nutricional para pessoas em condições patológicas de depleção da musculatura.
As PSLs têm também funções anti-hipertensiva e antiulcerosa. Essas funções já eram conhecidas na literatura. Descobriu-se agora, em pesquisas com ratos, que duas outras propriedades benéficas se acrescentam quando as proteínas de soro de leite são previamente hidrolisadas por meio de enzimas (isto é, parcialmente decompostas em peptídeos – cada um deles formado por dois ou mais aminoácidos): um efeito de redução da hiperglicemia e um efeito de proteção celular e minoração do estresse.

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Homicídios: um problema de saúde pública em Mato Grosso do Sul

“Os homicídios têm sido responsáveis pelo aumento da mortalidade relacionada à violência no Brasil e são importante problema de saúde pública. A fronteira internacional é uma região considerada vulnerável do ponto de vista da segurança pública, por ser altamente visada para a realização de atividades ilícitas, como contrabando e tráfico de drogas e de armas. A fronteira Brasil-Paraguai é considerada uma das mais ativas e, também, críticas em segurança e violência.” A conclusão é do aluno Alberto Jungen Wider, que defendeu, no dia 30/7, sua dissertação de mestrado profissional em Saúde Pública da ENSP, sob a orientação do professor Paulo Cesar Peiter, do Instituto Oswaldo Cruz. O objetivo da pesquisa foi verificar a existência de um diferencial do risco de mortalidade por homicídios na região da fronteira internacional do Brasil com o Paraguai no Estado de Mato Grosso do Sul (MS), identificando os seus principais determinantes, no período de 2005 a 2010.

Segundo Wider, trata-se de um estudo de correlação ecológica com base de dados secundários de mortalidade por agressões em Mato Grosso do Sul, enfocando a fronteira internacional. Para isso, ele se utilizou de dados disponíveis sobre óbitos captados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), de indicadores demográficos, socioeconômicos e de cobertura de saúde no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Fiocruz mapeia vulnerabilidade do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas

O aumento de eventos climáticos, como as tempestades tropicais, as secas ou as ondas de calor, é um dos indícios das mudanças do clima sentidas em diversas partes do planeta. Segundo especialistas, se a liberação de gases do efeito estufa na atmosfera, como o gás carbônico, permanecer de forma continuada, o cenário mundial tende a ser agravado. No Estado do Rio de Janeiro, estas alterações climáticas podem ser observadas, dentre outros aspectos, na elevação da ocorrência de catástrofes naturais, como as chuvas mais intensas – que resultam em inundações e alagamentos – além de problemas de saúde da população, tais como o crescimento do número de casos de dengue e leptospirose, bem como o número de mortes ocasionadas pela intensificação destas chuvas. Atentos a essa realidade, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Fiocruz Minas, desenvolveram o Mapa de vulnerabilidade da população dos municípios do Estado do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas. A iniciativa, que teve seus resultados anunciados na manhã desta quinta-feira (08/08), tem como objetivo indicar a exposição dos municípios do Rio de Janeiro às mudanças climáticas previstas para os próximos 30 anos.

De acordo com a coordenadora geral do projeto e pesquisadora em clima do IOC, Martha Barata, o mapa foi estabelecido a partir do Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) às mudanças do clima. “Este índice é resultado da agregação do Índice de Cenários Climáticos (ICC/RJ) e do Índice de Vulnerabilidade Geral (IVG), formados por componentes de saúde, ambiental e social, como, por exemplo, o número de doenças infecciosas influenciadas pelo clima, as características de cobertura vegetal e da fauna, além do acesso a trabalho, habitação e renda”, explica. Os índices são apresentados em uma escala que varia de zero (0) a um (1), atribuídos aos municípios com menor ou maior vulnerabilidade, respectivamente.

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Simpósio Observatório de comunicação, liberdade de expressão e censura

O Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (Obcom – ECA/USP) promove, no dia 16 de agosto, o 1º Simpósio de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura.

O evento reunirá professores e pesquisadores que discutirão temas relacionados à liberdade de expressão e à censura nos dias atuais. As inscrições vão até 14 de agosto.

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Lançamento do livro A Política Pública como Campo Multidisciplinar

Será lançado no dia 19 de agosto o livro “A Política Pública como Campo Multidisciplinar”, coletânea organizada por Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, na Livraria Martins Fontes-Paulista, em São Paulo.

O livro conta com o apoio do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, e está sendo publicado pelas editoras Fiocruz e Unesp. Os capítulos apresentam as teorias e os conceitos utilizados pelas disciplinas de ciência política, sociologia, administração pública, antropologia, direito, psicologia, demografia, história e relações internacionais e propõem um diálogo entre elas.

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