Monthly Archives: julho 2013

Perda da biodiversidade é problema global

A perda de biodiversidade é a ameaça real mais importante enfrentada pela humanidade hoje e ocorre de forma rápida – e em todos os lugares do planeta –, em um momento de grandes mudanças climáticas globais e de forte pressão para aumentar drasticamente a produção de alimentos a fim de atender ao crescimento da população mundial.

O alerta foi feito por Zakri Abdul Hamid, presidente da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES, na sigla em inglês), nesta quinta-feira (11/07), na abertura da Reunião Regional da América Latina e Caribe do organismo intergovernamental independente. Criado oficialmente em abril de 2012, o IPBES tem por objetivo organizar o conhecimento sobre a biodiversidade no mundo para subsidiar decisões políticas em âmbito mundial.

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Publicação dá visibilidade às linhas de pesquisa da ENSP

Escola Nacional de Saúde Pública reuniu sua experiência na formalização e certificação dos grupos de pesquisa em uma publicação que dá visibilidade às diferentes áreas de atuação. Intitulado, Linhas e Grupos de Pesquisa 2013, o livro apresenta as 45 linhas de pesquisa hoje institucionalizadas na ENSP e distribuídas nos programas de pós-graduação, bem como 78 grupos de pesquisa certificados em dezembro de 2012, com vistas à inclusão no censo do CNPq de 2013. O livro expõe a diversidade e riqueza da produção científica da Escola.

Escola Nacional de Saúde Pública reuniu sua experiência na formalização e certificação dos grupos de pesquisa em uma publicação que dá visibilidade às diferentes áreas de atuação. Intitulado, Linhas e Grupos de Pesquisa 2013, o livro apresenta as 45 linhas de pesquisa hoje institucionalizadas na ENSP e distribuídas nos programas de pós-graduação, bem como 78 grupos de pesquisa certificados em dezembro de 2012, com vistas à inclusão no censo do CNPq de 2013. O livro expõe a diversidade e riqueza da produção científica da Escola.
O catálogo, organizado pelas pesquisadoras Margareth Portela, Laura Cristina Simões Viana, com participação dos membros do colegiado de pesquisa da ENSP, traz as linhas de pesquisa de acordo com os programas de pós-graduação, ordem alfabética dos grupos e dos líderes, além dos departamentos e núcleos da Escola. Com total de 170 páginas, a publicação apresenta, ainda, o regimento interno e formulário para solicitação de certificação de grupo de pesquisa.
“Essa publicação traduz a nossa experiência de discussão dos critérios de certificação e o próprio amadurecimento dos grupos de pesquisa, estruturas hoje amplamente incorporadas na cultura institucional. O livro dá a dimensão de parte significativa da produção da Escola”, ressaltou Margareth Portela, uma das responsáveis por todo o processo de desenvolvimento do catálogo.
A organização dos grupos de pesquisa teve início em 2006, a partir de uma política que os entendia como células de produção de atividades de pesquisa, ensino e cooperação. Esse processo avançou em 2008 com o estabelecimento de critérios de qualificação dos grupos, a constante preocupação de não os tornar estruturas meramente formais ou burocráticas. Em 2010, elaborou-se, pela primeira vez, um regimento para a certificação de grupos de pesquisa na ENSP. Na ocasião, foram estabelecidos critérios mínimos de produção, valorizando a articulação da pesquisa e ensino e contemplando a avaliação dos grupos por um comitê constituído de pesquisadores da ENSP e externos à Fiocruz.

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Médicos do HC pedem revisão dos critérios para transplante hepático

Com base em um estudo publicado em junho na revista Liver Transplantation, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) propõem alterações nas diretrizes nacionais para transplante de fígado.

De acordo com Luiz Augusto Carneiro D’Albuquerque, diretor da Divisão de Transplantes de Órgãos do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP e um dos autores do artigo, os resultados da pesquisa indicam que estão sendo operados no país doentes com estado de saúde tão grave que não seriam mais elegíveis ao tratamento em razão do alto risco de óbito ou de complicações. Por outro lado, candidatos com chance de um desfecho positivo acabam morrendo na fila de espera.

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Mestrado e doutorado 2014: editais a partir de agosto

Os cursos de mestrado e doutorado da ENSP abrirão suas inscrições para 2014. No período entre 12 de agosto e 6 de setembro, os interessados poderão fazer sua inscrição nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, e Epidemiologia em Saúde Pública da Escola. As inscrições só poderão ser feitas pela internet, na Plataforma Siga. Os usuários devem conferir atentamente as referências bibliográficas indicadas – e atualizadas nas páginas dos cursos – para cada um dos programas de pós-graduação da ENSP e todas as informações sobre prazos que contam nos editais dos respectivos programas. A chamada completa estará disponível na Plataforma Siga no dia 5 de agosto.

Mestrado em Saúde Pública
O curso de mestrado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, é credenciado pelo Conselho Federal de Educação. O curso destina-se à preparação de profissionais de alto nível para docência, pesquisa e gestão. Os cursos são divididos em subáreas, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional.
Subáreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS): Abordagem Ecológica de Doenças Transmissíveis; Políticas Públicas e Saúde; Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde; Processo Saúde-Doença, Território e Justiça Social; Saneamento Ambiental; Saúde e Sociedade; Saúde, Trabalho e Ambiente; e Violência e Saúde.
Coordenação:
Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Saúde Pública
O curso de doutorado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas seguintes áreas de docência e pesquisa: Alimentação e nutrição; assistência farmacêutica; avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; avaliação de serviços e tecnologias em saúde; avaliação do impacto sobre a saúde dos ecossistemas; bioética; biossegurança e ambiente; construção do conhecimento epidemiológico aplicado às práticas de saúde; desenvolvimento, estado e saúde; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; determinação e controle de endemias; direito, saúde e cidadania; economia da saúde; educação e comunicação em saúde; epidemiologia de doenças transmissíveis; ética aplicada e bioética; exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos associados na saúde humana e animal; formulação e implementação de políticas públicas e saúde; gênero e saúde; habitação e saúde; informação e saúde; instituições, participação e controle social; modelagem estatística, matemática e computacional aplicada à saúde; paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; pesquisa clínica; planejamento e gestão em saúde; política e sistemas de saúde numa perspectiva comparada; profissão e gestão do trabalho e da educação em saúde; promoção da saúde; saneamento e saúde ambiental; saúde da mulher, da criança e do adolescente; saúde e trabalho; saúde global e diplomacia da saúde; saúde mental; toxicologia e saúde; vigilância epidemiológica; vigilância Sanitária; violência e saúde.
Coordenação:
Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br)
Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
O mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente conta atualmente com três áreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS): Epidemiologia Ambiental; Gestão de Problemas Ambientais e Promoção de Saúde; e Toxicologia Ambiental.
Coordenação
Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com graduação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
Linhas de pesquisa: avaliação do impacto sobre a saúde dos ecossistemas; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; epidemiologia de doenças crônicas; exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos associados na saúde humana e animal; exposições ambientais e avaliação dos efeitos no ciclo de vida; gestão ambiental e saúde; patologia clínica, ambiental e do trabalho; saneamento e saúde ambiental; toxicologia e saúde.
Coordenação:
Dr. Sergio Koifman (koifman@ensp.fiocruz.br)
Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública
O mestrado em Ciências na área de Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de docentes, pesquisadores e gestores numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É voltado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional.
Segundo a Plataforma Siga SS, o programa conta, atualmente, com cinco subáreas de concentração: Epidemiologia das Doenças Transmissíveis; Epidemiologia, Etnicidade e Saúde; Epidemiologia Geral; Filosofia e Ciências Sociais Aplicadas à Epidemiologia; e Métodos Quantitativos em Epidemiologia
Coordenação:
Dr. Silva Granado Nogueira da Gama (granado@ensp.fiocruz.br)
Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública
O doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa.
As linhas de pesquisa são: a construção do conhecimento epidemiológico e sua aplicação às práticas de saúde; avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; avaliação de serviços e tecnologias em saúde; desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; determinação e controle de endemias; epidemiologia de doenças crônicas; epidemiologia de doenças transmissíveis; informação e saúde; modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde; paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; saúde da mulher, da criança e do adolescente; saúde indígena; e saúde mental.
Coordenação:
Dr. Silvana Granado Nogueira da Gama (granado@ensp.fiocruz.br)
Seleção de alunos estrangeiros
As chamadas para seleção pública do mestrado e doutorado para candidatos estrangeiros 2014 já estão disponíveis e podem ser conferidas em: Saúde Pública; Saúde Pública e Meio Ambiente; e Epidemiologia em Saúde Pública.

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ENSP forma tecnicos do Haiti em manutenção hospitalar

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, em parceria com o Ministério de Saúde Pública e da População do Haiti (MSPP) e a Brigada Médica Cubana (BMC), vai realizar um curso de manutenção hospitalar no Haiti. O curso foi desenvolvido na modalidade a distância, mas conta com três encontros presenciais entre alunos e professores. A previsão é que o curso Gestão de Recursos Físicos e Tecnológicos em Saúde (Refit) tenha início ainda em julho de 2013. Seu objetivo é que, a partir do curso, os profissionais envolvidos possam gerenciar diferentes equipamentos no que diz respeito à sua criação e manutenção e ainda fomentar um sistema de informações em saúde.

A capacitação, que contará com 15 participantes selecionados pelo Ministério da Saúde do Haiti, é dividida por módulos e tem duração total de um ano. Segundo a pesquisadora da ENSP e coordenadora do curso, Luisa Pessôa, com essa formação, os alunos terão possibilidade de gerir o Parque Tecnológico que o Brasil está construindo no Haiti. Esse projeto envolve três hospitais comunitários de referência, dois laboratórios de saúde pública, 30 unidades para a Rede de Frio (armazenamento de vacinas e insumos), assim como as unidades de saúde já existentes no país.

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Equívocos de redação prejudicam trabalhos científicos brasileiros

Os pesquisadores brasileiros têm se esforçado para melhorar suas habilidades em redação, mas ainda cometem erros ao escrever uma tese ou artigo, segundo Gilson Volpato, especialista em redação e publicação científica.

Para Volpato, professor do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), isso ocorre porque muitos pesquisadores não dominam ainda conceitos básicos da redação científica.

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