Monthly Archives: julho 2013

Alunos estrangeiros: pós-graduação em saúde pública da ENSP recebe inscrições até 30/7

Os Programas de Pós-Graduação da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) estão com inscrições abertas a candidatos estrangeiros no mestrado e doutorado. Para a seleção pública de 2014, podem se inscrever candidatos oriundos de todos os países. Os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição, disponível no site da Plataforma Siga, até o dia 30/7. Para os candidatos brasileiros, os editais estarão disponíveis a partir do dia 12/8, e as inscrições terminarão em 6/9. A chamada completa para alunos do Brasil será publicada no dia 5/8.

A chamada para os estrangeiros se refere aos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente. Conheça as áreas de concentração e as linhas de pesquisa.

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Incentivos à saúde privada conduzem ao enfraquecimento do SUS, dizem pesquisadores

Será que os governos estão de fato escutando as milhões de pessoas que têm ocupado as ruas do país gritando por serviços públicos de qualidade? Lígia Bahia, professora e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que as políticas governamentais têm ouvido as vozes erradas – e que isso tem consolidado uma estratégia de inclusão pelo consumo, que leva à desistência do SUS:  “A privatização da saúde no Brasil e sua origem e continuidade devem-se, sobretudo, a iniciativas empreendedoras e à intervenção estatal e não à escolha individual. Não são os indivíduos nem a sociedade (muitas vezes encarada como um punhado de gente dentro de algum lugar) que decidem privatizar a saúde”.

A análise de Lígia abre a reportagem “Saúde: a voz das ruas e a voz do mercado”, que ilustra a capa da Revista Poli do bimestre julho/agosto. A matéria lança luz a pesquisas recentes, como aquela efetuada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) que aponta: o gasto tributário do Estado com a Saúde mais do que dobrou de 2003 a 2011. E o valor que as empresas abatem por oferecer assistência médica, odontológica ou farmacêutica aos funcionários, teria ficado em quase R$ 3 bilhões em 2011.

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Cigarro mata 6 milhões de pessoas no mundo por ano, diz OMS

O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) lançado em julho aponta que cerca de 6 milhões de pessoas morrem no mundo por ano em virtude do uso do cigarro. O documento, chamado Epidemia global do tabaco 2013, ressalta tendências sobre o uso da substância e avanços com relação ao seu combate pelo planeta. Se o ritmo atual continuar, o número de mortes por cigarro deve subir para 8 milhões de pessoas por ano em 2030, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, à Rádio ONU – instituição à qual a OMS é ligada.

O Brasil é citado no relatório como um dos países que mais adotaram medidas para combater o uso do cigarro, ao lado de Panamá, Irã e Turquia. Cerca de 15% da população adulta brasileira consome tabaco. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Fortaleza estão entre as cem cidades do mundo que atingiram os maiores níveis de sucesso para controlar o uso do fumo, segundo o relatório.

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‘Produtos terapêuticos não são avaliados cientificamente’

“Os produtos terapêuticos derivados de plantas medicinais e oficializados para uso no Brasil são remédios, mas ainda não são medicamentos e não devem ser regulamentados como tal. Eles serão disponibilizados ao consumidor sem a garantia da sua eficácia e da sua segurança, perpetuando a ausência de controle sanitário da área e contrariando os princípios básicos de toda política de medicamentos: o acesso seguro, a qualidade e o uso racional.” O alerta é da aluna do doutorado em Saúde Pública Sabrina Schaaf Teixeira Costa Pereira, que defendeu sua tese na ENSP no dia 22/7, com a orientação do pesquisador Francisco José Roma Paumgartten. Segundo ela, esses produtos não são avaliados cientificamente de forma adequada por meio de pesquisas pré-clínicas e clínicas, e existe um processo de regulamentação facilitador da sua entrada no mercado e, consequentemente, da sua incorporação no sistema de saúde.

Sabrina fez uma análise crítica do embasamento técnico-científico para registro de produtos terapêuticos industrializados derivados de plantas medicinais, incluindo os medicamentos fitoterápicos e as drogas vegetais industrializados com uso oficializado pelo Ministério da Saúde. A ênfase foi para os requisitos relacionados à comprovação científica da eficácia e da segurança que constam da regulamentação sanitária; a abrangência e a pertinência dos estudos não clínicos e clínicos referidos em monografias de plantas medicinais (Coleção de monografias de plantas medicinais da Organização Mundial da Saúde, v. 1, 2, 3 e 4), monografias da Comissão E da Alemanha e a expansão das monografias dessa comissão que dão suporte à regulamentação sanitária na área (pertencem à lista de referências bibliográficas utilizadas como umas das opções para comprovação da eficácia e segurança para fins de registro); e a qualidade do relato de metodologia dos ensaios clínicos publicados realizados com esses produtos.

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Livro sobre realidade dos médicos no Brasil disponível em acesso aberto

Os médicos no Brasil: um retrato da realidade, coordenado pela pesquisadora da ENSP Maria Helena Machado, é um dos 85 títulos da Editora Fiocruz disponíveis em acesso aberto no SciELO Livros. Faça download do livro em formato ePub ou PDF.  Acesse a publicação.

Os médicos no Brasil: um retrato da realidade

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ENSP e Ufac prorrogam acordo para formação no Norte

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) deferiu a prorrogação da associação temporária entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) e a Universidade Federal do Acre (Ufac) para o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva no Acre. A parceria entre as duas instituições foi firmada, em 2008, para formar três turmas de mestrado. Agora, com a extensão por mais quatro anos, formará duas novas turmas. O pesquisador da ENSP e coordenador da pós-graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, Sergio Koifman, é o responsável pela associação temporária na Fiocruz.

A associação temporária é analisada pela Capes como indicativa de uma das mais elevadas formas de solidariedade acadêmica entre programas de pós-graduação. A instituição parceira mais consolidada funciona como âncora do programa para garantir o desenvolvimento do novo curso de forma independente. Para Sergio Koifman, funciona como uma mola propulsora do programa. “Os alunos das turmas anteriores têm prestado concursos para universidades, tornando-se docentes. Além disso, continuam a desenvolver pesquisas e dão retorno para a própria instituição. A ideia é que eles sejam incorporados no próprio sistema de pós-graduação da Ufac”, explicou.

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Células-tronco podem ajudar a regeneração do nervo facial

“A expressão dos sentimentos pela face é uma das habilidades mais singulares do ser humano, o que torna a perda dos movimentos dessa musculatura bastante angustiante.” Com essas palavras, a médica Raquel Salomone sintetizou a motivação do estudo da regeneração do nervo facial por meio de células-tronco, com o qual obteve, no fim de 2012, seu título de doutora.

Enviado ao Congresso Mundial de Otorrinolaringologia, em Seul, na Coréia do Sul, o trabalho recebeu, em julho último, o prêmio Jovem Cientista, conferido pelo evento.

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Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva desenvolvido pela ENSP em associação com a UFRJ, UFF e Uerj inicia novas turmas

Para iniciar sua quarta turma de mestrado e doutorado, o Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), desenvolvido pela ENSP em associação ampla com a UFRJ, UFF e Uerj, realizará aula inaugural no dia 5/8, às 9h30, no auditório térreo da ENSP. O tema deste ano, Controle social e pesquisa científica no Brasil, será apresentado pelo coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), Jorge Venâncio. Na ocasião, também ocorrerá a transmissão de cargo do PPGBIOS. Hoje, a coordenação-geral do programa está sob a responsabilidade de Marisa Palacios, da UFRJ. Com a transmissão, o cargo passará para o pesquisador da ENSP Sergio Rego.

O programa conta com cerca de 80 alunos, entre eles os já formados, os novos e os que estão em curso no mestrado e no doutorado. Para Sergio, a troca de coordenação é um marco e uma inovação. “Ela é uma forma diferente de organização para um programa de pós que também é bastante complexo e complicado. Não temos dúvida de que esta é a forma ideal para todos, pois nos permite a produção em rede, cooperativa. Assim, os quatro pesos da produção do conhecimento – ENSP/Fiocruz, UFF, UFRJ e Uerj – se associam em prol da bioética”, disse ele.

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Pós-Graduação 2014 em Saúde Pública da USP

A Faculdade de Saúde Pública da USP está com inscrições abertas para os Programas de Pós-Graduação 2014 em Saúde Pública, Nutrição em Saúde Pública – Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade.

As inscrições para o exame de ingresso na Pós-Graduação podem ser feitas até 30 de agosto de 2013, exclusivamente pela internet, no site www.fuvest.br

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Sensor químico indica concentração de ozônio no ambiente

Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, desenvolveram um novo método para medir a concentração de ozônio no ambiente. O ozônio é um composto tóxico para o homem, plantas e animais, que pode danificar diversos materiais, como borracha e corantes, e contribuir para o aumento do efeito estufa.

Portátil, mais barato e mais fácil de ser utilizado do que outros equipamentos existentes para essa função, o dispositivo começou a ser desenvolvido durante um projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP, e resultou em uma patente, depositada com auxílio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI/Nuplitec), da FAPESP.

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