Monthly Archives: maio 2013

Quais as diferenças e semelhanças na gestão dos crimes na França e no Brasil?

Apesar de realidades muito distintas, Brasil e França adotam o mesmo sistema jurídico: o direito positivo ou civil law. Embora essa estrutura jurídica tenha como principal característica o cumprimento de códigos, regras e leis escritas, as especificidades próprias a seu funcionamento em cada um dos países os distinguem em alguns pontos. “No Brasil, por exemplo, o trabalho do Ministério Público (MP) é autônomo em relação ao Poder Judiciário e mesmo às polícias civil e militar. Alguns especialistas chegam até a classificar o MP como um quarto poder, além do Executivo, Legislativo e Judiciário”, explica Vívian Gilbert Ferreira Paes, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Na França, o MP é parte do Poder Judiciário e do Executivo. Assim, a polícia investiga em conjunto com os promotores de justiça, que acompanham, ratificam e eventualmente corrigem os rumos do processo”, complementa.

Essas afirmações são alguns dos resultados da pesquisa de doutorado-sanduíche de Vívian, que resultou no livro Crimes, procedimentos e números: estudo sociológico sobre a gestão de crimes na França e no Brasil, publicado com recursos do programa Auxílio à Editoração (APQ 3), da FAPERJ. Durante a pesquisa, ela realizou uma análise comparativa da questão penal francesa e brasileira entre os anos de 2000 e 2008. “Verifiquei os contrastes e semelhanças na construção e administração dos processos penais, segundo suas instituições, dando destaque à forma e ao processamento de dados entre elas, além de analisar os números de crimes solucionados nos dois países”, explica.

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Fiocruz e TB Alliance promovem diálogo em busca de novas soluções contra tuberculose

Com o intuito de discutir possíveis ações para o combate à tuberculose, a Fiocruz promoveu, nos dias 13 e 14 de maio, um encontro entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, a direção da Aliança Global de Desenvolvimento de Drogas para Tuberculose – Aliança TB (Global Alliance for TB Drug Development – TB Alliance, em inglês) e pesquisadores de instituições brasileiras que atuam em ensaios clínicos de novas drogas e regimes terapêuticos contra a doença.

Na abertura do encontro, o presidente e diretor executivo da TB Alliance, Melvin Spigelman, apresentou dados sobre a inciência da doença no mundo: dois bilhões de pessoas estão infectadas pela tuberculose multirresistente, são registrados nove milhões de casos de tuberculose ativa por ano, 1,5 milhão morrem por conta da doença anualmente, 12 milhões apresentam co-infecção HIV-tuberculose, e a enfermidade é a doença infecciosa que mais mata soropositivos e mulheres em idade fértil.

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Estudo analisa comportamento de usuários de crack no Rio e em Salvador

Uma pesquisa analisou o comportamento de 160 usuários regulares de crack com idades entre 18 e 24 anos, das cidades do Rio de Janeiro e Salvador. O estudo, realizado de novembro de 2010 a junho de 2011, foi publicado na revista International Journal of Drug Policy, em abril deste ano.

Foram avaliadas questões como uso da droga, saúde e características de uso, avaliação sorológica para os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), e da Aids (HIV).

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Sustentabilidade norteia curso de projetos comunitários

“Educação é uma ferramenta emancipatória”, afirmou a pesquisadora e analista em Gestão de Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Glaucia Paula Bernardes Guarani, durante a aula inaugural da segunda turma do curso Elaboração e Gestão de Projetos Comunitários, realizada na sexta-feira (3/5), no salão internacional da ENSP. Em sua palestra, a pesquisadora abordou a sustentabilidade no terceiro setor e destacou que a responsabilidade social deve ser vista como produtora de cidadaniaO curso, que objetiva capacitar lideranças comunitárias na elaboração e gestão de projetos sociocomunitários, bateu recorde este ano – com mais de 170 inscritos – e pretende ajudar na elaboração de projetos que possam transformar a realidade dos alunos selecionados e de seu entorno.

Além de Glaucia Paula, que proferiu a palestra, a atividade contou com a presença das coordenadoras do curso, Patrícia Nassif e Flavia Silva, ambas da Diretoria de Administração da Fiocruz (Dirad), e dos coordenadores das áreas de Cooperação Social da ENSP e da Fiocruz, Mayalu Mattos e Leonídio Madureira, respectivamente. O tema central da palestra proferida por Glaucia foi sustentabilidade. Segundo ela, o meio ambiente somos nós mesmos, e não apenas a natureza que nos cerca. Para isso, a analista utilizou exemplos de valores pessoais em determinadas situações cotidianas, como desperdício de água e energia e o hábito de jogar lixo na rua. “A sustentabilidade também está presente nas relações pessoais, com base em como as pessoas constroem relações sustentáveis entre elas. Relações sustentáveis são o que permeiam as equipes no desenvolvimento de qualquer projeto”, explicou ela.

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Teias lança novo Portal do Território Escola Manguinhos

Transparência, comunicação, participação e responsabilidade são as palavras norteadoras do novo Portal do Território Escola Manguinhos –Teias, lançado nesta quinta-feira (2/5), na ENSP. Com a proposta de ser uma nova ferramenta de articulação entre a comunidade de Manguinhos, a ENSP/Fiocruz e todos os interessados, o site concentra e disponibiliza informações sobre o território, seus moradores, saúde, ensino, pesquisas, integrando parcerias.
Para Elyne Engstrom, coordenadora do Teias, o portal será um espaço de trocas de experiências, transparência, informação e comunicação, essenciais para uma gestão participativa e democrática na saúde. “É um espaço que potencializa novas formas de organização e relação entre gestores, profissionais, pesquisadores, alunos e população, e fomenta a integração de políticas públicas e participação cidadã. Além disso, fortalece ainda mais o nosso Conselho Gestor Intersetorial (CGI), um dos espaços do exercício da intersetorialidade”, afirmou a gestora.
A conselheira do CGI Michelle Oliveira, considerou que o portal será um importante instrumento para a gestão participativa. “Ele abrangerá a atuação da gestão do Teias, colaboradores, conselheiros e moradores para que possa se tornar uma ferramenta política para o enfrentamento dos determinantes sociais da saúde deste lugar em que vivemos, trabalhamos e sonhamos… Manguinhos!”
Segundo Elyne, conhecer os determinantes e as necessidades de saúde, vulnerabilidades e riscos, planejar, integrar e agir coletivamente são fundamentais para o alcance dos resultados: uma saúde da família integral, 100% para Manguinhos.
De acordo com a análise da coordenadora, a transformação do modelo de atenção primária, que ampliou acesso e qualidade, tornando as unidades de atenção primária a principal porta de entrada do SUS local, foi uma grande conquista. “Essa transformação foi fruto de um árduo trabalho realizado por muitos atores e teve foco em uma gestão territorial que priorizou conhecer as famílias, suas condições de vida e saúde e também lidar com as profundas transformações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Manguinhos) na comunidade”, complementou ela.
Essa nova ferramenta de comunicação possibilitará conhecer mais sobre a saúde da família de Manguinhos na Sala de Situação e, também, proporcionará maior acesso dos moradores às suas equipes. Outro grande avanço, destacou a gestora do Teias, é a possibilidade de os moradores de Manguinhos solicitarem, pelo portal, visitas e atendimentos da Equipe de Saúde da Família e de entrar em contato direto com a direção das clínicas.
Por meio de uma agenda pública, os interessados poderão acompanhar a realização de reuniões do CGI e do Conselho das Clínicas. Também poderão conhecer e participar das iniciativas de promoção da saúde, assim como de eventos e grupos comunitários, reuniões científicas, cursos, além de serem informados sobre resultados de pesquisas. Em breve, haverá informações sobre o Inquérito sobre condições de saúde e utilização de serviços em Manguinhos, pesquisa que está sendo desenvolvida pela Rede Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública (PDTSP-Teias), da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz.
A prestação de contas técnica e financeira do Teias estará em acesso livre. Elyne comentou que os relatórios são instrumentos padronizados para prestação de contas do contrato de gestão e são enviados trimestralmente à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro para avaliação dos gestores e auditores municipais.
Os links das páginas eletrônicas dos colaboradores do Teias estarão disponíveis no Portal. Entre eles, os links da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Rede de Estações do Observatório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde da cidade do Rio (Rede Otics), ENSP, Ministério da Saúde, Blog de Participação Cidadã, Cooperação Social da ENSP, Laboratório Territorial de Manguinhos (LTM/ENSP) e Ouvidoria Fiocruz.
O espaço, concluiu Elyne, pretende ser dinâmico e integrador, incorporando a pluralidade do Teias. A coordenadora convidou todos a acessar o novo site (www.ensp.fiocruz.br/teias) e utilizar as ferramentas disponíveis.

Tese intitulada “Política pública, educação, tecnologia e saúde articuladas: como a telessaúde pode contribuir para fortalecer o SUS” relaciona telessaúde e melhoria da rede de atenção

 

A telessaúde tem ajudado a estruturar a rede de atenção e as ferramentas de monitoramento e avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS). A regulamentação dos serviços de telessaúde, teleconsultoria, segunda opinião formativa, tele-educação e telediagnóstico, tem sido o grande impulso de informatização do setor saúde no território brasileiro”. A opinião é de Angélica Baptista Silva, que apresentou sua tese de doutorado no Programa de Saúde Pública da ENSP em 22 de março. Intitulada Política pública, educação, tecnologia e saúde articuladas: como a telessaúde pode contribuir para fortalecer o SUS?, a tese de Angélica aborda a necessidade de inclusão digital e de aproximação da rede de atenção com a pesquisa em saúde. De acordo com o histórico, o Programa Telessaúde Brasil Redes surgiu em 2007 com o projeto piloto em apoio à Atenção Básica. Ele envolvia nove núcleos localizados em universidades nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo por meta qualificar aproximadamente 2.700 equipes da Estratégia de Saúde da Família em todo o território nacional. Para Angélica, porém, a literatura mostra o uso do termo telessaúde desde os anos de 1980. A definição clássica, adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), registra telessaúde como uso de tecnologias de informação e comunicação para oferecer serviços e cuidados em saúde a distância. “É nessa década que aparecem iniciativas pontuais no Brasil de telessaúde, executadas por universidades públicas e com envolvimento de setores diversos da administração pública, como, por exemplo, a Agência Nacional de Telecomunicações no fim dos anos de 1990.  No entanto, de acordo com o experimento apresentado, há várias definições de telessaúde: pode ser sinônimo de videoconferência, de sistema de informação, de organização de serviço, entre outros”, esclareceu a pesquisadora. Em sua concepção, telessaúde é toda atividade em rede, que promove a translação do conhecimento entre a pesquisa e o serviço de saúde. Para justificar essa ressignificação da telessaúde, Angélica utilizou um modelo conceitual da pesquisa translacional. “A pesquisa translacional pode ser definida também como um processo que parte da prática baseada em evidências em direção a soluções sustentáveis para problemas de saúde da comunidade”, ressaltou. Quanto aos entraves para articular política pública, educação, tecnologia e saúde, Angélica identifica, no caso brasileiro, “3 is” que podem comprometer a qualidade dos serviços de telessaúde: inclusão digital do setor saúde, interoperabilidade dos sistemas de informação em saúde e integração entre inovação e assistência à saúde. Para validar os 3is, ela fez uma pesquisa de campo e consultou vários especialistas, os quais, ao mesmo tempo, foram coordenadores dos primeiros projetos da Rute. Também participaram do projeto piloto do atual Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, e suas instituições fizeram parte da Rede Nacional de Pesquisa Clínica. Angélica demonstrou interesse pelo tema em 2004, quando apresentou sua dissertação de mestrado profissional na ENSP. Ela foi convidada pela Presidência da Fiocruz a escrever um projeto de telemedicina, representando a instituição num novo projeto da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa à época: a Rede Universitária de Telemedicina (Rute). O grupo que fundou a Rute era composto de hospitais universitários, e suas discussões eram eminentemente clínicas. Naquela época, como coordenadora de Tecnologia da Informação do Canal Saúde, ela começou a pesquisar sobre telessaúde. A pesquisadora não aponta perspectivas para o Programa Telessaúde Brasil Redes, mas para toda atividade de telessaúde no SUS. “Há várias iniciativas de avaliação e monitoramento de telessaúde, inclusive propostas por pesquisadores brasileiros. No âmbito do Telessaúde Brasil Redes, destaco a liderada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e desenvolvida pelos coordenadores dos nove estados, que compuseram o projeto piloto do Ministério da Saúde.” Sua pesquisa é voltada justamente para as lacunas na perspectiva da Saúde Coletiva, que é mais ampla que a da Clínica. A Telessaúde está regulamentada por uma série de portarias do Ministério da Saúde. A primeira delas de n° 561, de 16/3/6, institui, no âmbito do Ministério da Saúde, a Comissão Permanente de Telessaúde. A última publicada, de 14/9/12, institui um grupo de trabalho, no âmbito do Ministério da Saúde, com a finalidade de avaliar, discutir e propor critérios e ações para expansão do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Telessaúde Brasil Redes). Angélica Baptista Silva teve como orientadora principal da sua tese a pesquisadora da ENSP Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes e como segundo orientador Carlos Medicis Morel, coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz).

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Seminário Epidemiologia, sanitarismo, povos indígenas e controle da tuberculose: a atualidade da agenda de Noel Nutels

O grupo de pesquisa em Saúde Indígena da ENSP e o Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF/ENSP) realizarão, na segunda-feira (29/4), o seminário Epidemiologia, sanitarismo, povos indígenas e controle da tuberculose: a atualidade da agenda de Noel Nutels. Aberto ao público, o evento pretende elucidar aspectos históricos relativos ao programa de controle da doença entre os indígenas, apresentar indicadores epidemiológicos atualizados e debater aspectos operacionais. Além disso, visa abordar características sociais e culturais relacionadas à tuberculose. O seminário será realizado no salão internacional da ENSP, das 9 às 17 horas.
O evento está intimamente ligado ao Movimento Abril Indígena, que congrega lideranças dos índios de várias regiões do país. Também conta com o apoio de organizações que se reúnem e se fortalecem em torno da permanente luta para que o Brasil reconheça os direitos indígenas referentes a cultura, terra, saúde, liberdade de expressão e crenças, entre outros, assegurados desde a Constituição Cidadã de 1988. A abertura caberá ao diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, e pelos pesquisadores Carlos Coimbra Jr., do Departamento de Endemias Samuel Pessoa, e Otávio Porto, do CRPHF.

Centenário do nascimento de Noel Nutels
O seminário ocorre no ano em que o médico sanitarista Noel Nutels comemoraria 100 anos. Na década de 1950, Nutels foi idealizador e diretor do Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (Susa), que, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), levou assistência médico-sanitária às populações residentes no interior do país.
No escopo das ações desenvolvidas pelo Susa, Nutels tornou-se pioneiro na investigação da tuberculose entre os índios brasileiros, e parte do conhecimento disponível hoje sobre o tema se deve ao seu esforço. “Assim, o seminário também pretende homenageá-lo”, afirmam os coordenadores do evento. “A ideia central é tratar dos avanços alcançados com as pesquisas recentes e identificar os principais desafios para se obter um efetivo controle da enfermidade entre as populações indígenas”, completaram.

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Investimento na educação pode auxiliar Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)

O conjunto de atividades desenvolvidas pela Fiocruz na área de influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) ultrapassou as ações de monitoramento epidemiológico – previstas no início do acordo com a Petrobras. A grande abrangência do projeto resultou em um Programa de Desenvolvimento Científico da Fundação no entorno do Comperj, com atuação nas áreas de cooperação, ensino, desenvolvimento e inovação tecnológica em saúde. O detalhamento das ações foi apresentado pelos coordenadores do projeto, Luciano Toledo e Paulo Sabroza, durante o Ceensp de quarta-feira (24/4). Entre as evidências apresentadas, a de que a maioria dos problemas de saúde não está relacionada às obras nesse primeiro momento, mas sim à organização ou desorganização do sistema de saúde.

Com o tema Monitoramento de condições de vida e saúde em áreas de implantação de grandes empreendimentos: desafios metodológicos, o Centro de Estudos apresentou parte dos resultados e todo o alcance do projeto coordenado pela ENSP na área do Comperj. “Hoje, falamos do Complexo Petroquímico, mas a experiência da Fundação com a problemática sociossanitária no entorno de empreendimentos de grande interesse nacional se confunde com sua própria história, tendo como marco inicial a revolta da vacina, no início do século XX”, disse o coordenador geral do plano, Luciano Toledo, citando toda a bagagem e envolvimento da Fiocruz com o tema.

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Múltipla medicação causa adversidades em UTI pediátrica

 

Em Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas (UTIP), o uso de múltiplas medicações e a idade menor que quatro anos são fatores de risco significativos para a ocorrência de eventos adversos medicamentosos. Em estudo de doutorado realizado na Faculdade de Medicina (FM) da USP, a médica Dafne Cardoso Bourguignon da Silva buscou descrever as ocorrências médicas associadas ao uso de medicamentos que acontecem em crianças internadas em UTIP e identificou os fatores de risco que podem desencadear tais efeitos.

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