Monthly Archives: fevereiro 2013

Síntese primordial

“É conhecido que a evolução da vida passou por um estágio inicial no qual o RNA teve importância fundamental tanto na herança como na catálise – papéis que atualmente são executados pelo DNA e pelas enzimas, respectivamente. Mas de onde o RNA surgiu?”, pergunta Jack Szostak, do Instituto Médico Howard Hughes, nos Estados Unidos, em artigo na edição desta quinta-feira (14/5) da Nature

A dúvida tem intrigado cientistas há muito tempo e uma possível resposta acaba de ser dada por um grupo da Universidade de Manchester, no Reino Unido, na mesma edição da revista. O novo estudo resolve um antigo debate e amplia o conhecimento a respeito de como a vida surgiu na Terra.

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Potencial concentrado

Um material milhares de vezes mais pesado do que a água e com densidade maior do que a encontrada no interior do Sol está sendo pesquisado por cientistas no Departamento de Química da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.

O objetivo do estudo é desenvolver uma fonte de energia que seja mais sustentável e ofereça menos riscos ao ambiente do que os sistemas atuais de produção de energia nuclear.

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Fundação integra a rede de vigilância liderada pelo MS

A saúde pública de todo o mundo se mobiliza para combater a disseminação do vírus influenza A (H1N1). No Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra a rede de vigilância liderada pelo Ministério da Saúde (MS), repetindo o papel estratégico desempenhado em episódios anteriores, como no surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (conhecida em inglês pela sigla Sars). O IOC atua como Laboratório de Referência Nacional para Influenza, credenciado pelo MS, e integra há mais de 50 anos a rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) de centros nacionais de influenza. A rede de laboratórios de vigilância em influenza também é integrada pelo Instituto Adolfo Lutz (SP) e pelo Instituto Evandro Chagas (PA), que atuam como laboratórios de referência regional.

O IOC utiliza o método de diagnóstico indicado pela OMS, chamado PCR em tempo real, que é altamente sensível. Os kits específicos para detecção da influenza A (H1N1) para uso no diagnóstico, distribuídos pelo CDC/Atlanta, já foram recebidos no IOC e estão em uso.
A virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, esclarece importantes aspectos da epidemia. "O controle de qualquer vírus respiratório é difícil. É necessário tomar as providências necessárias na hora certa. No Brasil, o Ministério da Saúde está fazendo tudo o que é necessário para conter a situação, com responsabilidade total com os compromissos firmados internacionalmente”, indica a especialista.

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Fiocruz treina equipe de saúde de Moçambique

Profissionais do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) embarcarão este mês rumo à Moçambique para a quarta missão de cooperação com a África. O objetivo é treinar 110 médicos e enfermeiros das áreas de neonatologia e obstetrícia na cidade de Beira, a segunda em importância de Moçambique, e trabalhar com a comissão para a criação do Instituto da Mulher e da Criança Moçambicana. A ideia é que o IFF, a pedido do ministro da Saúde moçambicano, Ivo Garrido, ajude na implantação de medidas que reduzam a mortalidade materno-infantil no país africano, que inclui a reestruturação dos serviços de obstetrícia e a implantação de um serviço de neonatologia no Hospital Central de Maputo, ainda não existente no país.

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Revisões, materiais e outros recursos para prevenção e o tratamento da gripe A (H1N1)

A iniciativa Cochrane iniciou uma série de ações para informar sobre a evidência existente a prevenção e o tratamento da gripe A (H1N1). Para isso o web site da Cochrane disponibilizou acesso livre aos textos completos sobre o vírus, além disso, slides preparados por Tom Jefferson, podcast (arquivos em mp3) que resumem a revisão da Cochrane, informação em PDF, revisões sobre as intervenções para prevenir a propagação do vírus da gripe etc.

Além disso, está disponível sessões com os temas:

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Perguntas frequentes sobre a gripe suína

– O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A e que ocasiona regularmente crises de gripe em porcos. O subtipo de vírus mais encontrado é o H1N1, mas outras variações também podem contaminar os porcos. Ocasionalmente o vírus vence a barreira entre espécies e afeta os seres humanos.

– Como as pessoas se contaminam com a gripe suína?
Normalmente, esses vírus não infectam os seres humanos. Entretanto, mutações genéticas no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, o contágio ocorre quando há contato direto entre os seres humanos e os porcos, embora alguns casos de transmissão de pessoa a pessoa tenham sido relatados. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

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8º Encontro do Instituto Adolfo Lutz

O prazo para apresentação de trabalhos ao 8º Encontro do Instituto Adolfo Lutz termina no dia 10 de julho. O evento será realizado de 19 a 22 de outubro, em São Paulo.

Estarão reunidos mais de mil congressistas da comunidade técnico-científica do Brasil, que terão a oportunidade para compartilhar experiências, divulgar a produção científica e promover o intercâmbio dos profissionais de saúde.

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Política e Planos Nacionais de Saúde: Resultados e Implicações

OPAS e OMS disponibilizam uma vasta gama de instrumentos da política nacional de saúde que será empregue nas Américas; sua diversidade resulta de diferentes políticas nacionais e processos políticos nos países da Região.

Esta seção apresenta os documentos oficiais comprovativos de prioridades nacionais de saúde, os objetivos e metas, que incluem: políticas nacionais de saúde, planos estratégicos de saúde, acordos e consenso nacional sobre a saúde, entre outros. Como nova política de saúde oficial os documentos se tornam disponíveis e adicionados a esta seção.

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Pesquisa investiga doenças e condições de vida em esqueletos pré-históricos

Procurar e estudar esqueletos para assim desvendar hábitos e problemas de saúde que perpassam os séculos é o que instiga pesquisadores envolvidos em mais uma etapa do projeto Paleodemografia, saúde e adaptabilidade em populações pré-históricas da costa sul-sudeste brasileira. O estudo, coordenado pela pesquisadora Sheila Mendonça, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), teve início em 2007 e está sendo realizada no sítio arqueológico Cubatão I, localizado em Joinville (SC). Até agora 20 sepultamentos foram encontrados e metade deles são de crianças.

De acordo com Sheila, dados preliminares das investigações mostram que os esqueletos não apontam traços de infecções graves ou sinais de brigas. "Encontramos traços de anemia, porém nenhum indivíduo com sinais de infecção grave. Nada também relacionado à violência ou agressão. Até agora não vimos nada que fuja dos padrões normais dessas populações. As partes que mais apresentam evidências dos aspectos de saúde são os dentes. Esta população praticamente não apresenta cáries, mas tem muitos sinais de desgaste dos dentes, abscessos e infecções, que são características desses grupos de litoral", comentou a pesquisadora.

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Melhores machos têm menos filhos

Machos com maior qualidade genética não se dão tão bem na hora de ter filhos. Diferentemente do que se imaginava, são aqueles geneticamente menos favorecidos que acabam vencendo a corrida pela fecundação.

A conclusão está em um estudo publicado na edição desta sexta-feira (26/6) da revista Science, feito por cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, e da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.

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