Estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mapeou a situação do aleitamento materno no Brasil, verificando os fatores que favorecem e desfavorecem a amamentação de crianças menores de um ano de idade. A nutricionista Daniela Wenzel estudou em sua tese de doutorado a freqüência da amamentação a partir de sete variáveis: presença de outras crianças menores de cinco anos na família, número de moradores no domicílio, escolaridade das mães, renda da família, uso de creches, idade e cor de pele das mães. A pesquisa avaliou também como essas variáveis interferem positiva ou negativamente no aleitamento nas cinco regiões brasileiras.
A pesquisa analisou crianças de duas faixas etárias: de 0 a 6 meses e de 7 a 12 meses. Segundo Daniela, a divisão é necessária porque os determinantes da amamentação são diferentes conforme a idade da criança. Ela utilizou informações do banco de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados referentes aos anos de 2002 e 2003. É um banco de dados representativo da população nacional. Diante da amostragem aplicada, podemos ter uma visão geral da situação do aleitamento no Brasil, explica a pesquisadora. O estudo foi realizado no Departamento de Nutrição da FSP, com orientação da professora Sônia Buongermíno de Souza.
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