Monthly Archives: fevereiro 2013

Pós-graduação em gestão de tecnologias em saúde

A partir do dia 01 de setembro terão início as inscrições para pós-graduação em gestão de tecnologias em saúde.

As vagas são direcionadas à capacitação de técnicos de nível superior, das secretarias estaduais e municipais e de unidades hospitalares próprias que trabalham com gestão de tecnologias em saúde*. A iniciativa é do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (Sctie) e do Departamento de Atenção Especializada (DAE) da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Leia Mais

Apoio a eventos em saúde

O Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde está com inscrições abertas, até o próximo dia 21 de agosto, para a segunda chamada pública de Apoio a Eventos Científicos em Saúde de 2006.

Serão destinados R$ 1 milhão às instituições selecionadas segundo os critérios do edital, que serão contempladas com até R$ 50 mil para realizar atividades de interesse científico e tecnológico.

Leia Mais

2o. Curso internacional de Desenvolvimento de Sistemas de Saúde na América Central

OPAS organiza ‘2o. Curso internacional de Desenvolvimento de Sistemas de Saúde na América Central’.

A Área de Fortalecimento dos Sistemas de Saúde da OPAS, com o apoio da Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) e o Centro de Investigação e Estudos em Saúde (CIES-UNAN), organizam o ‘2o. Curso Internacional de Desenvolvimento de Sistemas de Saúde na América Central’, a ser realizado entre 29 de agosto e 13 de setembro de 2006, na Nicarágua.

Leia Mais

Instituições do setor da saúde criam o movimento SUS pra Valer

O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres), a Rede Unida e a Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde (Ampasa), entidades que compõem o Fórum da Reforma Sanitária Brasileira vêm a público apresentar um conjunto de propostas para a transformação do Sistema Único de Saúde existente em um SUS pra Valer: universal, humanizado e de qualidade.

As eleições que se aproximam repõem a saúde na agenda de prioridades dos candidatos e dos partidos. Nossa intenção é abrir este debate de forma ampla, com todos os partidos políticos. A luta pela democratização da saúde sempre foi suprapartidária e permitiu a construção de uma ampla e sólida coalizão reformadora que tem dado sustentação ao processo da Reforma Sanitária.

Leia Mais

Vacinação contra pólio será dia 26

A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação Infantil será realizada no dia 26 de agosto.

É importante que todas as crianças menores de 5 anos recebam a dose da Sabin no mesmo dia. Só desta forma é que se consegue atingir o objetivo da campanha, que é o combate aos vírus que causam a poliomielite. O Brasil não registra casos da doença desde 1989, mas o país ainda não possui o certificado da Organização Mundial da Saúde garantindo a erradicação da doença. Os pais devem apresentar a carteira de vacinação das crianças para que seja verificada e atualizada, se necessário. Já os adolescentes devem comparecer para receber a dose da vacina dupla adulto, que é o reforço contra difteria e tétano, e atualizar as doses da vacina contra hepatite. Os adultos que desejarem podem iniciar o ciclo de vacinação para estar atualizados.

Leia Mais

Bolsas de mestrado

A FAPESP abre nesta terça-feira (1º/8) o prazo para submissão de propostas de bolsa de mestrado, que vai até 2 de outubro.

Os pedidos de reconsideração para bolsa de mestrado também deverão ser encaminhados até 2 de outubro. As solicitações de bolsa e os pedidos de reconsideração que entrarem até essa data serão submetidos à análise comparativa em fevereiro de 2007. A eventual concessão se dará a partir de 1º de março.

Leia Mais

Repressão qualificada

A falta de tecnologias que restrinjam a comunicação entre detentos, um arcabouço jurídico complexo e excessivo e institutos públicos que não dialogam entre si são alguns dos fatores que podem explicar a onda de violência registrada nos últimos meses, principalmente no Estado de São Paulo.

O assunto foi levantado pelo grupo de trabalho “Violência, criminalidade e cidadania”, nesta terça-feira (18/7), em Florianópolis, na 58ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Composto por mais de 60 especialistas de diferentes universidades, o grupo foi criado para discutir temas prioritários em segurança pública.

Leia Mais

FAPESP/Inserm abre chamada

O acordo de cooperação entre a FAPESP e o Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm), da França, está com nova chamada aberta para apresentação de propostas.

O acordo apóia a cooperação entre grupos de pesquisa do Estado de São Paulo e grupos de pesquisa da instituição francesa. O apoio pode ser concedido na forma de viagens e estágios para o desenvolvimento de projetos de pesquisa conjunta por um período de dois anos, a serem realizados por equipes francesas e brasileiras. Os estágios podem ser de até três meses.

Leia Mais

Ranking da produção de trabalhos científicos

 Um ranking da produção científica mundial, feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com base nos principais indicadores internacionais, mostra um crescimento de 19% entre 2004 e 2005 na publicação de artigos científicos brasileiros. Em números absolutos, o total passou de 13.313 para 15.777.

Apesar de o Brasil não ter a posição alterada no ranking no período analisado – continua na 17ª posição –, apenas dois países tiveram um crescimento maior, a China com 29% e a Índia com 21%. A explosão da produção chinesa salta aos olhos no gráfico apresentado pela Capes.

Leia Mais

Desenvolvido um novo biocida para combater o dengue

      Pesquisadores da Fiocruz acabam de patentear mais uma arma na guerra contra o mosquito do dengue. Trata-se de um biocida – feito unicamente a partir de uma substância de planta nativa brasileira – que, ao ser colocado em reservatório de água, mata 100% das larvas do inseto lá presentes, sem causar danos a qualquer outra forma de vida. O trabalho, em fase de publicação, foi desenvolvido pelos biólogos Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães.  
      A principal vantagem do novo produto, em relação aos já existentes, é o fato de ser resultado de um produto natural de planta da Mata Atlântica, que apresenta toxicidade praticamente nula. Até aqui, os larvicidas utilizados apresentavam toxicidade (ainda que baixa) tanto para humanos quanto para outras espécies dependentes da água onde foram aplicados. Isso ocorre por serem eles ou químicos, ou biológicos (feitos com bactérias). “Nosso biocida mata somente as larvas do vetor do dengue, não afetando quaisquer outras vidas em contato com a água”, diz Marise. Além disso, ele não deixa resíduos, diferentemente dos larvicidas químicos, por exemplo, que podem alterar o equilíbrio ecológico quando usados no ambiente natural.
      Envolvida em pesquisas com produtos de plantas brasileiras desde 1989, Marise começou a estudar as lignanas – moléculas lipídicas produzidas pelas plantas durante seu metabolismo. A pesquisadora interessou-se particularmente pela lignana isolada de uma planta, nativa da Mata Atlântica, chamada Piper solmsianum, já reconhecida pela sua ação tóxica contra o Trypanosoma cruzi (protozoário causador do mal de Chagas). A bióloga resolveu então se unir ao entomologista para verificar que efeito a mesma lignana teria sobre os mosquitos do dengue. ”Ela entrou com os testes de planta; eu, com os mosquitos”, diz Anthony.
      Os dois pesquisadores começaram a trabalhar em conjunto a partir da segunda metade de 2003. Após uma série de testes em laboratório, eles confirmaram a toxicidade da lignana pesquisada por Marise contra as larvas do mosquito. O passo seguinte foi o registro da patente sob o número BR-PI-0604786-6 e o nome de Uso da lignana tetraidrofurânica grandisina como inseticida, composições inseticidas contendo a mesma e método inseticida, finalizado em 13 de novembro de 2006.
      Agora os biólogos pesquisarão o que exatamente a lignana causa na fisiologia das larvas do mosquito e a viabilidade comercial e econômica do novo produto. Por fim, Anthony destaca que o trabalho, feito a partir de uma planta nativa, só vem a confirmar a “importância de se preservar a biodiversidade brasileira, que sem dúvida, pode ser fonte de muito mais coisa no futuro”. E Marise reforça as palavras do biólogo lembrando que “diferentes lignanas já são conhecidas por suas ações antiinflamatórias, antioxidante e na prevenção do câncer”.
      Marise Maleck e Anthony Érico Guimarães desenvolveram seu projeto todo na Fundação, em parceria com o pesquisador Massuo Kato, da Universidade de São Paulo (que foi quem isolou a lignana em questão). Os dois cientistas trabalham no Laboratório de Diptera, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), uma unidade da Fiocruz.

Leia Mais