Uma pesquisa recente desenvolvida pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde (Claves) da Fiocruz analisou dados referentes à violência contra pessoas idosas. O levantamento foi feito por meio das duas instituições que prestam assistência ao idoso no Estado do Rio de Janeiro a Delegacia do Idoso e o Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa (Neap). As informações obtidas foram classificadas em função do tipo de crime, das características sócio-econômicas e demográficas e das características do agressor.
Paralelamente ao levantamento dos dados, um questionário foi aplicado a idosos (pessoas com mais de 60 anos) que vivem nas comunidades de Manguinhos, bairro do Rio de Janeiro onde se localiza a Fiocruz. Foram selecionados 72 idosos seis de cada uma das 12 comunidades que cercam a Fundação para responder a um questionário sobre suas condições sociais, econômicas e demográficas. As principais queixas dos idosos disseram respeito a maus-tratos físicos ou psicológicos, sobretudo no ambiente doméstico, à negligência, ao abandono, ao estelionato e à apropriação indébita de bens.
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