Marcador pode indicar evolução cardíaca da doença de Chagas

Dez a 20 anos. Este é o tempo que pode levar para a fase crônica mais comum da doença de Chagas – a indeterminada (não apresenta sintomas) – se manifestar e evoluir para as formas clínicas cardíaca ou digestiva. Ao tentar entender melhor porque alguns pacientes desenvolvem uma das formas sintomáticas da doença, pesquisadores do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM/Fiocruz Pernambuco), identificaram marcadores imunológicos que podem ser usados para predizer que forma clínica sintomática o paciente tem tendência a desenvolver. “Quanto mais cedo isso acontecer, melhor para o paciente, pois ele poderá ser acompanhado e receber o tratamento adequado desde o início dos sintomas”, comentou a biomédica Virgínia Lorena, vice-coordenadora do Serviço de Referência em Doença de Chagas da Fiocruz PE.

O teste, que precisará ser aperfeiçoado nos próximos anos, é considerado prospectivo e pode vir a ser uma ferramenta de indicação de tratamento precoce e de melhoria de qualidade de vida dos pacientes chagásicos. O estudo faz parte do projeto que está investigando marcadores de prognóstico para as formas severas da doença de Chagas, com financiamento de Biomanguinhos/Fiocruz e do CNPq. O trabalho, orientado pela pesquisadora Yara Gomes, do Departamento de Imunologia da Fiocruz PE, foi apresentado no Simpósio Internacional Comemorativo do Centenário da Descoberta da Doença de Chagas, realizado em julho, no Rio de Janeiro.

Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

For security, use of Google's reCAPTCHA service is required which is subject to the Google Privacy Policy and Terms of Use.