Teste do Pezinho e Teste do Coraçãozinho são fundamentais e devem ser feitos ainda na maternidade

O Dia da Infância é comemorado no dia 24 de agosto e para que a criançada tenha cada vez mais saúde neste período fundamental da vida, a Triagem Neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS) reforça que todos os recém-nascidos devem passar pelos testes do Pezinho e Coraçãozinho. Também são realizados gratuitamente na triagem os testes da orelhinha e do olhinho.

A oximetria de pulso, o Teste do Coraçãozinho, tornou-se obrigatória em maio deste ano em todas as maternidades da rede pública de saúde, com a publicação da portaria N° 20, DE 10 DE JUNHO DE 2014. O exame deve ser realizado no dedo da mão direita do recém-nascido e no dedo de um dos pés, para ajudar a identificar problemas de coração. “O teste é uma triagem e o recém-nascido que apresentar alterações deverá realizar o ecocardiograma e não receber alta até que o diagnóstico seja esclarecido”, explica a pediatra Tatiana Coimbra, coordenadora-adjunta de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

A pediatra ressalta que diagnosticar a cardiopatia em recém-nascidos aumenta as chances da eficácia do tratamento, que na maioria das vezes, é cirúrgico. “Isso diminui o percentual de recém-nascidos que recebem alta sem o diagnóstico de problemas que podem levar a óbito ainda no primeiro mês de vida”, esclarece. O teste deve ser feito na maternidade, entre 24 e 48 horas após o nascimento.

No Teste do Pezinho é feita uma pequena punção no pezinho da criança, para a coleta de gotas de sangue, através da qual é feita análise laboratorial que permite diagnosticar doenças como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O teste do pezinho deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida.

A Triagem Neonatal foi criada para que exista o acesso universal da população na prevenção, intervenção precoce e no acompanhamento permanente das pessoas com as doenças incluídas no Programa Nacional de Triagem Neonatal. A ação visa preservar a saúde infantil e colocá-la no rol de políticas de saúde pública, de acordo com os princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS.

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