A saúde pública de todo o mundo se mobiliza para combater a disseminação do vírus influenza A (H1N1). No Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) integra a rede de vigilância liderada pelo Ministério da Saúde (MS), repetindo o papel estratégico desempenhado em episódios anteriores, como no surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (conhecida em inglês pela sigla Sars). O IOC atua como Laboratório de Referência Nacional para Influenza, credenciado pelo MS, e integra há mais de 50 anos a rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) de centros nacionais de influenza. A rede de laboratórios de vigilância em influenza também é integrada pelo Instituto Adolfo Lutz (SP) e pelo Instituto Evandro Chagas (PA), que atuam como laboratórios de referência regional.
O IOC utiliza o método de diagnóstico indicado pela OMS, chamado PCR em tempo real, que é altamente sensível. Os kits específicos para detecção da influenza A (H1N1) para uso no diagnóstico, distribuídos pelo CDC/Atlanta, já foram recebidos no IOC e estão em uso.
A virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, esclarece importantes aspectos da epidemia. "O controle de qualquer vírus respiratório é difícil. É necessário tomar as providências necessárias na hora certa. No Brasil, o Ministério da Saúde está fazendo tudo o que é necessário para conter a situação, com responsabilidade total com os compromissos firmados internacionalmente, indica a especialista.
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Ministério da Saúde