Perguntas e respostas sobre a influenza suína
O que é influenza suína e como é transmitida?
É uma doença respiratória aguda altamente contagiosa que normalmente acomete porcos, porém recentemente sofreu mutações e passou a ser transmitida de pessoa a pessoa.
Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Há casos de influenza suína no Brasil?
Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza suína em humanos no Brasil.
Quais os sintomas de casos suspeitos de influenza suína?
Pessoas procedentes do México e de áreas afetadas dos Estados Unidos e Canadá, nos últimos 10 dias, devem ficar alerta para os principais sintomas: febre alta repentina (superior a 38ºC) acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações.
O que o viajante de voos internacionais deve fazer se apresentar os sintomas?
Devem procurar a unidade de saúde mais próxima. Se estiverem nos aeroportos, procurar o posto da Anvisa. Não devem tomar medicamentos sem a indicação médica.
Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?
a) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:
Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas
afetadas. Substituir sempre que necessário.
Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente
descartável.
Evitar locais com aglomeração de pessoas.
Evitar o contato direto com pessoas doentes.
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir
ou espirrar.
Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato
com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.
b) Aos viajantes que estão voltando de áreas afetadas:
Viajantes (que estiveram em áreas afetadas nos últimos 10 dias), procedentes nos últimos 10 dias, do México ou das áreas afetadas dos EUA e do Canadá e que apresentem o seguinte quadro clínico: febre alta repentina, superior a 38ºC, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações, devem:
Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Quais as medidas que estão sendo tomadas?
Todas as Secretarias Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas.
O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde possuem um Plano de preparação para enfrentamento de pandemia, o qual estabelece as diretrizes e as ações dos governos para enfrentar essas emergências de saúde pública.
Durante o vôo, todos os passageiros que desembarcam no Brasil devem preencher, obrigatoriamente, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), este documento é retido pela Anvisa e atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.
Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da influenza suína. Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas se identifiquem à tripulação.
Ao desembarcar, os viajantes procedentes das áreas afetadas receberão folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Complementarmente, a Infraero veiculará, nesses aeroportos, informe sonoro.
Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?
Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza suína, responsável por essa emergência de saúde pública.
Há tratamento para influenza suína no Brasil?
Sim. Serão indicados pelo profissional de saúde após a confirmação do diagnóstico laboratorial. Não é indicado tomar medicamento sem indicação médica.
É seguro comer carne de porco e produtos derivados?
Sim. Segundo o Ministério da Agricultura, não há registro de transmissão da influenza suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco. O vírus da influenza suína não resiste a altas temperaturas (70ºC).
Mais informações:
http://www.saude.gov.br
Disque Saúde: 0800 61 1997
No site da Organização Mundial da Saúde (em inglês): http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
No site da Organização Pan-americana de Saúde (em espanhol):
http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534