Como uma das atividades em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o Relatório Mundial da Saúde 2006 – Trabalhando juntos pela saúde.
O texto, disponível em inglês, espanhol e também em português (acesse abaixo), revela que há uma defasagem de 4,3 milhões de profissionais de saúde no mundo. Particularmente nos locais onde há mais necessidade.
Um dos aspectos que se destaca como causa dessa estatística é a migração de profissionais de saúde em direção aos países desenvolvidos, em busca de melhores condições de vida.
O documento também mostra que existem 59,2 milhões de trabalhadores da área de saúde no mundo. O que significa um percentual de 9,3 para cada mil habitantes. Essa média se eleva para 24,8/mil quando considerado o continente Americano. É a mais alta do planeta. No outro pólo estão a região do Mediterrâneo (4/mil) e da África (2,3/mil). A mesma disparidade se verifica quando pensa-se em investimentos em saúde. Enquanto as Américas absorvem 50% do investimento financeiro mundial em saúde, a África fica com menos de 1%.
"A solução não é fácil, e não há consenso quando à maneira de atuar. Para resolver esse problema de escassez de profissionais se requer uma cooperação e objetivos comuns entre os setores público e privado", afirma LEE Jong-wook, Diretor Geral da OMS.
Versão do relatório em português
Site com relatório completo em inglês