Muitos avanços já foram feitos no tratamento da doença, mas ainda é difícil ver uma cura
No dia 11 de abril é comemorado o Dia Mundial do Mal de Parkinson; porém, este ano a celebração é especial, pois também se completam 200 anos da primeira descrição da doença, feita por James Parkinson. “Fizemos grandes avanços no tratamento da doença desde então, principalmente nos últimos dez anos, mas ainda estamos longe de uma cura”, diz a professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Maria Elisa Pimentel Piemonte.
O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa progressiva mais frequente no mundo, perdendo apenas para o Alzheimer. Ela causa sintomas motores como tremor, rigidez muscular, lentidão de movimentos, alterações da marcha e do equilíbrio, e também declínio cognitivo, depressão, alterações gastrointestinais, alterações do sono, entre outros sintomas.
A doença afeta a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Pensando nisso, surgiu a Rede Amparo, um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em conjunto com a USP. A intenção é melhorar a qualidade de vida de todos os impactados pela doença, através de debates e palestras com pacientes, familiares e especialistas.
Qualquer pessoa pode participar da Rede, seja paciente, familiar, estudantes, pesquisador ou cuidador. Basta acessar o site do projeto, se cadastrar e ficar atento às programações.