Estudo inédito confirmou, através de teste molecular, o primeiro caso de febre Q no Estado do Rio de Janeiro. Causada pela bactéria Coxiella burnettii, a febre Q é transmitida ao homem pela inalação de partículas contaminadas do ar ou pelo contato com o muco vaginal, leite, fezes, urina ou sêmen de gado, ovelhas, cabras e outros mamíferos domésticos, incluindo cães e gatos, quando infectados. Além de diagnosticar o paciente, que não teve sequelas, os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) conseguiram identificar a origem e todo o ciclo de transmissão da doença.
A bactéria C. burnettii apresenta uma resistência muito grande, por isso ela permanece no ambiente e há grande dificuldade em eliminá-la. A bactéria é encontrada principalmente em produtos de abortos e partos de animais, que com o tempo se transformam em partículas dispersas no ar que podem ser carreadas pelo vento em um raio de até dois quilômetros, explica a médica veterinária Maria Angélica Mares-Guia, que defenderá a dissertação de mestrado sobre o tema.
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