Morte de recém-nascidos cai a nível histórico em São Paulo

As mortes de bebês em gestação e recém-nascidos no estado de São Paulo atingiram o menor índice da história, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde, produzido em parceria com a Fundação Seade.

A taxa de mortalidade perinatal, que se refere a bebês a partir da 22ª semana de gestação até sete dias completos após o nascimento, caiu 25% em 10 anos. O índice, que era de 18,5 por mil nascidos vivos e nascidos mortos no ano 2000, passou para 13,8 em 2009. A secretaria afirmou que a taxa é "considerada um importante indicador de saúde pública" porque "cerca de metade das mortes infantis concentra-se na primeira semana após o nascimento".

O levantamento apontou como possíveis causas para a redução da mortalidade perinatal a queda do número de mortes por conta de diagnóstico e tratamento precoces de doença ou adequada atenção ao parto, além de medidas de controle da gravidez.

"O desafio, agora, é aprimorar este indicador e suprir eventuais carências regionais, proporcionando suporte para que os municípios possam aperfeiçoar cada vez mais a assistência à gestante, ao parto e aos recém-nascidos", afirmou em nota Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

O órgão disse que, nos últimos três anos, investiu em qualificação de médicos e enfermeiras-obstetras para o atendimento de emergências obstétricas e no treinamento específico de pediatras da rede pública, além de atentar para a assistência às gestantes. Segundo levantamento da secretaria referente a 2008, 76,1% das grávidas de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal, acima do mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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