Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve a falta de informações sobre ele e a concepções errôneas sobre seu uso.
Para ajudar a entender o conhecimento, a experiência e a opinião de jovens sobre o assunto, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições. A pesquisa, publicada na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, indica que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabiam que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas do intercurso sexual desprotegido e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la
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